Casos de dengue em grávidas mais que dobram no estado do Rio
A maioria das pacientes mora nas regiões norte e noroeste fluminense, baixada litorânea, Médio Paraíba e centro-sul fluminense
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Rio de Janeiro – Casos de grávidas com dengue no estado do Rio mais do que dobraram entre janeiro e o início de abril na comparação com mesmo período de 2012. A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde alertou hoje (16) que nas 14 primeiras semanas do ano foram notificados casos de dengue em 358 gestantes.
Em igual período do ano passado, foram 164 notificações da doença.
A maioria das pacientes mora nas regiões norte e noroeste fluminense, baixada litorânea, Médio Paraíba e centro-sul fluminense, locais onde há maior transmissão de dengue no estado.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Alexandre Chieppe, explicou que as gestantes estão recebendo atendimento prioritário. “É preciso uma atenção bem maior a pequenos sinais, como febre, dor no corpo, nos olhos. O exame de sangue, o hemograma, já se torna obrigatório, a avaliação é mais detalhada e o retorno para a reavaliação deve ser diário.
Os cuidados por parte dos profissionais de saúde também devem ser mais detalhados”, explicou.
Chieppe ressaltou que é preciso que os médicos devem considerar as particularidades do período de gestação, que podem encobrir sintomas da doença, como anemia, que pode dificultar a avaliação clínica da dengue, e aumento de líquido nos vasos sanguíneos. A hidratação, principal tratamento da dengue, torna-se ainda mais fundamental para as grávidas, que retêm mais líquidos que o habitual e os sinais de desidratação podem ser encobertos.
A reposição intravenosa de líquidos, porém, deve ser cautelosa para não haver hiper-hidratação, quando não há tempo de o organismo expelir o excesso.
Nos primeiros meses de gestação, a dengue pode causar má formação do bebê ou aborto. Além disso, há chances de a mãe passar a doença para o recém-nascido, embora seja incomum. Como nem sempre sintomas são evidentes, é preciso atenção extra - pois a dengue se manifesta de forma semelhante a outras doenças virais.
O aumento nos casos entre grávidas ainda não tem explicação, segundo Chieppe. “Até porque é o mesmo vírus que está circulando e precisamos aprofundar essa avaliação”.
Em todo o ano de 2012, foram registrados 490 casos de dengue em grávidas. Em 2011, foram 747 casos e uma morte, contra 272 casos e nenhuma morte em 2010.
Eliminar locais com água parada é a forma mais eficiente de combater os focos do mosquito da dengue, como jogar fora a água acumulada em vasos de plantas, cobrir caixas d´água ou colocar telas em janelas. O uso de repelentes também pode ajudar a evitar a picada do mosquito.
Rio de Janeiro – Casos de grávidas com dengue no estado do Rio mais do que dobraram entre janeiro e o início de abril na comparação com mesmo período de 2012. A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde alertou hoje (16) que nas 14 primeiras semanas do ano foram notificados casos de dengue em 358 gestantes.
Em igual período do ano passado, foram 164 notificações da doença.
A maioria das pacientes mora nas regiões norte e noroeste fluminense, baixada litorânea, Médio Paraíba e centro-sul fluminense, locais onde há maior transmissão de dengue no estado.
O superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Alexandre Chieppe, explicou que as gestantes estão recebendo atendimento prioritário. “É preciso uma atenção bem maior a pequenos sinais, como febre, dor no corpo, nos olhos. O exame de sangue, o hemograma, já se torna obrigatório, a avaliação é mais detalhada e o retorno para a reavaliação deve ser diário.
Os cuidados por parte dos profissionais de saúde também devem ser mais detalhados”, explicou.
Chieppe ressaltou que é preciso que os médicos devem considerar as particularidades do período de gestação, que podem encobrir sintomas da doença, como anemia, que pode dificultar a avaliação clínica da dengue, e aumento de líquido nos vasos sanguíneos. A hidratação, principal tratamento da dengue, torna-se ainda mais fundamental para as grávidas, que retêm mais líquidos que o habitual e os sinais de desidratação podem ser encobertos.
A reposição intravenosa de líquidos, porém, deve ser cautelosa para não haver hiper-hidratação, quando não há tempo de o organismo expelir o excesso.
Nos primeiros meses de gestação, a dengue pode causar má formação do bebê ou aborto. Além disso, há chances de a mãe passar a doença para o recém-nascido, embora seja incomum. Como nem sempre sintomas são evidentes, é preciso atenção extra - pois a dengue se manifesta de forma semelhante a outras doenças virais.
O aumento nos casos entre grávidas ainda não tem explicação, segundo Chieppe. “Até porque é o mesmo vírus que está circulando e precisamos aprofundar essa avaliação”.
Em todo o ano de 2012, foram registrados 490 casos de dengue em grávidas. Em 2011, foram 747 casos e uma morte, contra 272 casos e nenhuma morte em 2010.
Eliminar locais com água parada é a forma mais eficiente de combater os focos do mosquito da dengue, como jogar fora a água acumulada em vasos de plantas, cobrir caixas d´água ou colocar telas em janelas. O uso de repelentes também pode ajudar a evitar a picada do mosquito.