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Carvalho irá ao Senado para esclarecer caso Rosemary

Ministro falará sobre a acusação de que teria atuado para interferir no trabalho de uma auditoria da Casa Civil para apurar a conduta de Rosemary Noronha

"Nesse governo quem não quer ser investigado que não erre", disse o Ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 19h01.

São Paulo - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta sexta-feira que está "absolutamente confortável" e que vai com "muita tranquilidade" ao Senado Federal para falar sobre a acusação de que teria atuado para interferir no trabalho de uma auditoria da Casa Civil para apurar a conduta da ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha.

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado aprovou na última terça-feira, 14, um pedido de esclarecimento dirigido ao ministro.

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A convocação foi motivada por uma matéria da revista Veja, segundo a qual a pasta comandada por Gilberto Carvalho teria tentado interferir na sindicância aberta na Casa Civil para descobrir como Rosemary atuava no escritório.

"Quero dizer de público que eu aceitei esse convite. Acho absolutamente natural que o Senado faça esse convite e vislumbro, enxergo nesse convite uma forma para mim absolutamente tranquila e muito positiva de esclarecer informações que uma matéria irresponsável de uma revista que, por falta de pesquisa e cuidado na apuração, não detectou a verdadeira natureza da atuação da Secretaria Geral no episódio", disse Carvalho a jornalistas.

"Estou absolutamente confortável e tenho certeza de que esse diálogo vai de uma vez por todas esclarecer e romper com uma prática infelizmente adotada em alguns veículos de imprensa que primeiro tem uma tese e depois querem fazer a realidade se adequar àquela tese."

De acordo com Gilberto Carvalho, "nesse governo quem não quer ser investigado que não erre". "O que acontece agora é que todo ato de corrupção, doa a quem doer, seja quem for, é investigado até o fim e é nessa perspectiva que eu vou ao Senado com muita tranquilidade", afirmou o ministro.

O ministro participou nesta sexta, em Brasília, de cerimônia do Conselho Nacional de Juventude.

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