Cardozo manda PF investigar desembargador paulista
Arthur Del Guércio Filho, da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) foi afastado cautelarmente de suas funções
Da Redação
Publicado em 4 de abril de 2013 às 23h36.
São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou na tarde desta quinta-feira à Polícia Federal investigação para apurar a "eventual prática de crime" envolvendo o desembargador Arthur Del Guércio Filho, da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A solicitação foi feita ao Ministério da Justiça pelo presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori. Del Guércio foi afastado cautelarmente de suas funções pelo Órgão Especial do TJ-SP, em sessão realizada quarta-feira (3).
O desembargador, há 30 anos na magistratura paulista, é acusado de exigir dinheiro em troca de votos favoráveis aos interesses de advogados.
Vários advogados já prestaram depoimento ao TJ-SP e contaram como o desembargador agia.
Segundo esses relatos, ele exigia R$ 35 mil de suas vítimas. Não há registro de que tenham ocorrido os pagamentos por ele solicitados.
O desembargador poderá ser indiciado pelos crimes de concussão, corrupção passiva e prevaricação. Del Guércio disse que sempre recebeu advogados em seu gabinete, "sem restrição".
São Paulo - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou na tarde desta quinta-feira à Polícia Federal investigação para apurar a "eventual prática de crime" envolvendo o desembargador Arthur Del Guércio Filho, da 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A solicitação foi feita ao Ministério da Justiça pelo presidente do TJ-SP, desembargador Ivan Sartori. Del Guércio foi afastado cautelarmente de suas funções pelo Órgão Especial do TJ-SP, em sessão realizada quarta-feira (3).
O desembargador, há 30 anos na magistratura paulista, é acusado de exigir dinheiro em troca de votos favoráveis aos interesses de advogados.
Vários advogados já prestaram depoimento ao TJ-SP e contaram como o desembargador agia.
Segundo esses relatos, ele exigia R$ 35 mil de suas vítimas. Não há registro de que tenham ocorrido os pagamentos por ele solicitados.
O desembargador poderá ser indiciado pelos crimes de concussão, corrupção passiva e prevaricação. Del Guércio disse que sempre recebeu advogados em seu gabinete, "sem restrição".