Cardozo diz Petrobras entregou dados voluntariamente
Segundo o ministro da Justiça, Graça Foster tem colaborado com as investigações da Polícia Federal sobre a estatal
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2014 às 22h29.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu na noite desta sexta-feira em defesa da presidente da Petrobras , Graça Foster, que tem, segundo ele, colaborado com as investigações da Polícia Federal sobre a estatal. "Atendimento dado à PF foi de alguém que quer colaborar com as investigações e essa tem sido a posição da própria presidente Graça Foster", afirmou, em coletiva à imprensa.
Segundo Cardozo, não é possível dizer que houve busca e apreensão de documentos na Petrobras na manhã de hoje. "Não chegou a ocorrer uma busca, porque a Petrobras, voluntariamente, diante da solicitação da Polícia Federal, entregou os documentos solicitados", disse o ministro.
Na manhã de hoje, agentes da PF estiveram na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em mais uma ação da operação Lava Jato.
Cardozo se negou a dar detalhes sobre o tipo de documento recolhido na estatal pois isso, segundo ele, está sob sigilo policial. O ministro também não comentou as relações do doleiro Alberto Youssef com as denúncias envolvendo a Petrobras e aproveitou para alfinetar a oposição ao governo Dilma Rousseff.
"Não cabe ao ministro da Justiça fazer qualquer juízo de valor. Cabe garantir uma atuação autônoma e independente da PF. O papel do ministro da Justiça é dizer que as investigações da Polícia Federal sejam feitas com absoluta lisura e sem viés político", afirmou.
Os policiais federais passaram a manhã na sede da estatal em busca de cópias de um contrato entre a empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços e a estatal, que seria no valor R$ 443 milhões, supostamente assinado em 2013, já na gestão da atual presidente Graça Foster.
Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, as investigações da PF apontaram que a Ecoglobal teria como sócio oculto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, ambos presos desde o mês passado em Curitiba na primeira fase da operação Lava Jato, que focou em operações dos doleiros. Eles foram acusados de operar um esquema de lavagem de dinheiro.
Brasília - O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, saiu na noite desta sexta-feira em defesa da presidente da Petrobras , Graça Foster, que tem, segundo ele, colaborado com as investigações da Polícia Federal sobre a estatal. "Atendimento dado à PF foi de alguém que quer colaborar com as investigações e essa tem sido a posição da própria presidente Graça Foster", afirmou, em coletiva à imprensa.
Segundo Cardozo, não é possível dizer que houve busca e apreensão de documentos na Petrobras na manhã de hoje. "Não chegou a ocorrer uma busca, porque a Petrobras, voluntariamente, diante da solicitação da Polícia Federal, entregou os documentos solicitados", disse o ministro.
Na manhã de hoje, agentes da PF estiveram na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, em mais uma ação da operação Lava Jato.
Cardozo se negou a dar detalhes sobre o tipo de documento recolhido na estatal pois isso, segundo ele, está sob sigilo policial. O ministro também não comentou as relações do doleiro Alberto Youssef com as denúncias envolvendo a Petrobras e aproveitou para alfinetar a oposição ao governo Dilma Rousseff.
"Não cabe ao ministro da Justiça fazer qualquer juízo de valor. Cabe garantir uma atuação autônoma e independente da PF. O papel do ministro da Justiça é dizer que as investigações da Polícia Federal sejam feitas com absoluta lisura e sem viés político", afirmou.
Os policiais federais passaram a manhã na sede da estatal em busca de cópias de um contrato entre a empresa Ecoglobal Ambiental Comércio e Serviços e a estatal, que seria no valor R$ 443 milhões, supostamente assinado em 2013, já na gestão da atual presidente Graça Foster.
Conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo, as investigações da PF apontaram que a Ecoglobal teria como sócio oculto o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, ambos presos desde o mês passado em Curitiba na primeira fase da operação Lava Jato, que focou em operações dos doleiros. Eles foram acusados de operar um esquema de lavagem de dinheiro.