Campos diz que está "errado" inibir criação de partidos
"Não vejo porque não deixar que se organize, para que se faça o debate sobre o futuro do País", disse o governador de Pernambuco
Da Redação
Publicado em 16 de abril de 2013 às 17h35.
Brasília - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos , disse nesta terça-feira que o PSB vai se posicionar claramente contra a inibição a novos partidos, visto que um projeto de lei do PMDB, com o apoio do PT e do governo, visa a proibir o acesso de novas legendas ao fundo partidário e ao tempo de TV.
"Foi dada a possibilidade para novos partidos e surgiu o PSD. E agora, se querem limitar o nascimento de outros, tirando o direito a tempo de televisão e ao fundo partidário, está errado. Que o façam para a próxima legislatura. Mas agora seria um casuísmo, uma agressão. Há partidos surgindo e tentando coletar o número de assinaturas, já com parlamentares que desejam efetivamente tomar essa direção em torno da liderança, por exemplo, da senadora Marina Silva, que tem expressão no pensamento brasileiro e no pensamento global. Não vejo porque não deixar que se organize, para que se faça o debate sobre o futuro do País".
Possível candidato à sucessão da presidente Dilma Rousseff pelo PSB, Campos tem dito que "é possível fazer mais". Numa festa do PT na segunda-feira, 15, em Belo Horizonte, o ex-ministro José Dirceu disse que Campos deveria usar o slogan como carapuça e fazer mais por Pernambuco. Ele respondeu: "Não é de hoje que divirjo do José Dirceu".
Brasília - O governador de Pernambuco, Eduardo Campos , disse nesta terça-feira que o PSB vai se posicionar claramente contra a inibição a novos partidos, visto que um projeto de lei do PMDB, com o apoio do PT e do governo, visa a proibir o acesso de novas legendas ao fundo partidário e ao tempo de TV.
"Foi dada a possibilidade para novos partidos e surgiu o PSD. E agora, se querem limitar o nascimento de outros, tirando o direito a tempo de televisão e ao fundo partidário, está errado. Que o façam para a próxima legislatura. Mas agora seria um casuísmo, uma agressão. Há partidos surgindo e tentando coletar o número de assinaturas, já com parlamentares que desejam efetivamente tomar essa direção em torno da liderança, por exemplo, da senadora Marina Silva, que tem expressão no pensamento brasileiro e no pensamento global. Não vejo porque não deixar que se organize, para que se faça o debate sobre o futuro do País".
Possível candidato à sucessão da presidente Dilma Rousseff pelo PSB, Campos tem dito que "é possível fazer mais". Numa festa do PT na segunda-feira, 15, em Belo Horizonte, o ex-ministro José Dirceu disse que Campos deveria usar o slogan como carapuça e fazer mais por Pernambuco. Ele respondeu: "Não é de hoje que divirjo do José Dirceu".