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Campanha do PT investe R$1,5 milhão na defesa de Lula

Ex-presidente foi condenado e preso pela Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro

Campanha do PT à Presidência da República direcionou pelo menos R$ 1,5 milhão na defesa de Lula (Ueslei Marcelino/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 12h46.

Última atualização em 18 de setembro de 2018 às 12h46.

São Paulo - A campanha do PT à Presidência da República direcionou pelo menos R$ 1,5 milhão na defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva , condenado e preso pela Operação Lava Jato pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Segundo a prestação de contas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o partido pagou R$ 1,5 milhão, ou 5,7% do total arrecadado, para o escritório Teixeira, Martins e Advogados, que tem entre os sócios Cristiano Zanin e Valeska Teixeira Zanin Martins. Os dois são responsáveis pela defesa de Lula nas condenações da Lava Jato.

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A campanha direcionou ainda R$ 900 mil para o escritório Aragão & Ferraro Advogados Associados e R$ 150 mil para a empresa Edilene Lobo Sociedade de Advogados. Na campanha, essas duas companhias têm maior foco em questões de direito eleitoral.

O total gasto pela campanha até o momento foi R$ 26.210.017,42. Os principais repasses financeiros foram para a empresa M. Romano Comunicação, que recebeu R$ 7,48 milhões, e para a Rental Locação de Bens Móveis, que cobrou R$ 7 milhões pelos serviços.

O limite de despesas nas eleições 2018 para presidente é de R$ 70 milhões e, em caso de segundo turno, de mais R$ 35 milhões.

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