Caminhada de cinco horas em Copacabana marca manifestação
Termina manifestação no Rio de Janeiro
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Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2015 às 16h16.
Depois de cinco horas de caminhada pela orla de Copacabana, os manifestantes no Rio de Janeiro encerrraram o ato cantando o Hino Nacional e rezando o Pai Nosso. A caminhada foi acompanhada por cinco carros de som por cerca de dois quilômetros, sob sol escaldante.
Em Brasília, o movimento foi encerrado por volta das 12h30. Os discursos, no Rio, variavam nos carros de som, mas a maioria dos cartazes e faixas pedia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff .
Em alguns momentos, as declarações eram contraditórias. Enquanto em um carro de som as palavras de ordem hostilizavam alguns meios de comunicação, em outro era feita a defesa da liberdade de imprensa. No meio da multidão, um cidadão gritou: "Viva a democracia, Lula 2016" e, sob vaias e xingamentos, precisou ser escoltado por policiais militares.
Algumas janelas dos prédios em frente à praia penduraram bandeiras do Brasil em apoio à manifestação.
Ouvido pela Agência Brasil, um dos manifestantes, o geofísico da Petrobras Jander Moraes disse que não basta a saída do PT do governo, mas também dos seus aliados acusados de corrupção. "Eles vêm aparelhando o Estado desde que ganharam as eleições. Vimos que o mensalão desdobrou no petrolão e isso está corroendo nossas instituições".
Moraes defendeu a atuação independente do Judiciário e da Polícia Federal . Já a professora Maria Regina Souza, que é petista , foi ao calçadão de vermelho, em protesto à manifestação. "Uma palhaçada pedir impeachment, como se isso fosse resolver os problemas do país", declarou. "Enquanto não mudar a forma como são financiadas as campanhas, a corrupção vai continuar".
Depois de cinco horas de caminhada pela orla de Copacabana, os manifestantes no Rio de Janeiro encerrraram o ato cantando o Hino Nacional e rezando o Pai Nosso. A caminhada foi acompanhada por cinco carros de som por cerca de dois quilômetros, sob sol escaldante.
Em Brasília, o movimento foi encerrado por volta das 12h30. Os discursos, no Rio, variavam nos carros de som, mas a maioria dos cartazes e faixas pedia o impeachment da presidenta Dilma Rousseff .
Em alguns momentos, as declarações eram contraditórias. Enquanto em um carro de som as palavras de ordem hostilizavam alguns meios de comunicação, em outro era feita a defesa da liberdade de imprensa. No meio da multidão, um cidadão gritou: "Viva a democracia, Lula 2016" e, sob vaias e xingamentos, precisou ser escoltado por policiais militares.
Algumas janelas dos prédios em frente à praia penduraram bandeiras do Brasil em apoio à manifestação.
Ouvido pela Agência Brasil, um dos manifestantes, o geofísico da Petrobras Jander Moraes disse que não basta a saída do PT do governo, mas também dos seus aliados acusados de corrupção. "Eles vêm aparelhando o Estado desde que ganharam as eleições. Vimos que o mensalão desdobrou no petrolão e isso está corroendo nossas instituições".
Moraes defendeu a atuação independente do Judiciário e da Polícia Federal . Já a professora Maria Regina Souza, que é petista , foi ao calçadão de vermelho, em protesto à manifestação. "Uma palhaçada pedir impeachment, como se isso fosse resolver os problemas do país", declarou. "Enquanto não mudar a forma como são financiadas as campanhas, a corrupção vai continuar".