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Câmara buscará derrubar veto a lei sobre fusão de partidos

Eduardo Cunha disse que veto parcial da presidente a lei que dificulta fusão entre partidos atrapalha a relação entre Executivo e Legislativo

Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ): “vamos trabalhar com toda força para derrubar esses vetos” (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2015 às 19h20.

São Paulo - O presidente da Câmara dos Deputados , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse nesta quarta-feira que o veto parcial da presidente Dilma Rousseff a uma lei que dificulta a fusão entre partidos políticos "atrapalha com certeza absoluta" a relação entre Executivo e Legislativo e disse que a Câmara trabalhará pela derrubada dos vetos.

Cunha disse ainda, segundo a Agência Câmara, estranhar que o pedido de registro do Partido Liberal (PL), apoiado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, tenha sido enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira, dias antes da sanção com vetos da lei por Dilma.

“Houve uma estrutura de governo, que deixou para sancionar no último dia, e o Kassab se aproveitou para registrar na véspera”, disse Cunha, segundo a Agência Câmara.

A recriação do antigo PL conta com o apoio de Kassab, que teria interesse em fundir a nova sigla com seu atual partido, o PSD, criando uma nova força governista no Congresso.

Para o presidente da Câmara, a manobra visa a enfraquecer o PMDB.

“Esses vetos mostram que o governo está empenhado na construção desse partido”, disse Cunha. “Vamos trabalhar com toda força para derrubar esses vetos”, prometeu.

O projeto aprovado na Câmara permite a fusão de partidos somente entre legendas com cinco anos ou mais de registro definitivo no TSE.

Cunha disse ainda que o PMDB deverá entrar na Justiça para questionar o pedido de registro do PL.

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Cunha disse ainda, segundo a Agência Câmara, estranhar que o pedido de registro do Partido Liberal (PL), apoiado pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, tenha sido enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na segunda-feira, dias antes da sanção com vetos da lei por Dilma.

“Houve uma estrutura de governo, que deixou para sancionar no último dia, e o Kassab se aproveitou para registrar na véspera”, disse Cunha, segundo a Agência Câmara.

A recriação do antigo PL conta com o apoio de Kassab, que teria interesse em fundir a nova sigla com seu atual partido, o PSD, criando uma nova força governista no Congresso.

Para o presidente da Câmara, a manobra visa a enfraquecer o PMDB.

“Esses vetos mostram que o governo está empenhado na construção desse partido”, disse Cunha. “Vamos trabalhar com toda força para derrubar esses vetos”, prometeu.

O projeto aprovado na Câmara permite a fusão de partidos somente entre legendas com cinco anos ou mais de registro definitivo no TSE.

Cunha disse ainda que o PMDB deverá entrar na Justiça para questionar o pedido de registro do PL.

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