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Cabral recebeu propina de R$ 2,7 mi por obras no Comperj, diz MPF

Segundo o Ministério Público Federal, Cabral teria recebido o valor, em espécie, entre os anos de 2007 e 2011

Sérgio Cabral: o MPF e a Polícia Federal também investigam se Cabral lavou parte desse dinheiro (Denis Ribeiro)
AB

Agência Brasil

Publicado em 17 de novembro de 2016 às 10h58.

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso hoje (17) pela Polícia Federal, é investigado pelo recebimento indevido de R$ 2,7 milhões da empreiteira Andrade Gutierrez, durante as obras de terraplanagem do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Cabral teria recebido o valor, em espécie, entre os anos de 2007 e 2011.

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O MPF e a Polícia Federal também investigam se Cabral lavou parte desse dinheiro. As investigações desse crime são um desdobramento da Operação Lava Jato e, por causa disso, um mandado de prisão foi expedido pela 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.

Um segundo mandado de prisão contra o ex-governador foi expedido pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, devido a investigações sobre a prática de corrupção e lavagem de dinheiro relacionados ao desvio de verbas de obras de engenharia do estado do Rio de Janeiro.

Ao todo, foram expedidos mandados de prisão preventiva para mais sete pessoas e prisão temporária para dois suspeitos. Também foi expedido um mandado de condução coercitiva para que Adriana Ancelmo, esposa de Cabral, deponha na Polícia Federal.

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