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Butantan faz testes em humanos de vacina contra a hepatite

Até agora, a vacinação contra hepatite B vem sendo feita por meio de injeções subcutâneas; testes serão de imunização por via oral

De acordo com a nota, estudos inéditos do Instituto Butantan permitiram a descoberta de novo adjuvante, a sílica nanoestruturada, que auxilia na produção de anticorpos para neutralizar o vírus (Stock Exchange)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 16h14.

São Paulo – O Instituto Butantan informou hoje, em nota divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, que serão iniciados este ano os testes em humanos de imunização por via oral contra a hepatite B. Até agora, a vacinação vem sendo feita por meio de injeções subcutâneas. A secretaria não informou, porém, a data em que começam os testes.

De acordo com a nota, estudos inéditos do Instituto Butantan permitiram a descoberta de novo adjuvante, a sílica nanoestruturada, que auxilia na produção de anticorpos para neutralizar o vírus. “Sem o adjuvante, isso era impossível, já que não existia uma maneira de estimular o sistema imunológico, sobrepassando as condições adversas de acidez do sistema gastrointestinal”, diz o texto.

Segundo o documento, o novo método de aplicação pode contribuir para o aumento da cobertura vacinal e a redução dos custos da vacinação. As experiências em laboratório mostraram eficácia na imunização e já estão sendo tomadas as providências necessárias para a fase seguinte, que é a da pesquisa clínica, acrescenta a nota.

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De acordo com a nota, estudos inéditos do Instituto Butantan permitiram a descoberta de novo adjuvante, a sílica nanoestruturada, que auxilia na produção de anticorpos para neutralizar o vírus. “Sem o adjuvante, isso era impossível, já que não existia uma maneira de estimular o sistema imunológico, sobrepassando as condições adversas de acidez do sistema gastrointestinal”, diz o texto.

Segundo o documento, o novo método de aplicação pode contribuir para o aumento da cobertura vacinal e a redução dos custos da vacinação. As experiências em laboratório mostraram eficácia na imunização e já estão sendo tomadas as providências necessárias para a fase seguinte, que é a da pesquisa clínica, acrescenta a nota.

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