Brasil tem 45 mil bolivianos aptos a votar nas eleições
Eleitores votam para presidente e vice, senadores e deputados nacionais que irão compor o novo governo da Bolívia
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2014 às 16h53.
São Paulo - O domingo será de eleições presidenciais no Brasil. Entretanto, dessa vez são os bolivianos que irão às urnas. Dia 12 é dia de eleições gerais na Bolívia .
Os eleitores votam para presidente e vice, senadores e deputados nacionais. Conforme o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), órgão boliviano responsável pela organização do pleito, 45 mil bolivianos estão aptos a votar no Brasil.
A legislação eleitoral do país garante voto ao cidadão maior de 18 anos e que mora no exterior. Nesse caso, a exemplo da legislação brasileira, o voto é facultativo e restrito à eleição presidencial.
É obrigatório para quem vive na Bolívia. O TSE boliviano estima que, dos 45 mil inscritos, 32 mil devem comparecer às urnas no Brasil.
De acordo com as estimativas, 272 mil residentes no exterior poderão comparecer às urnas instaladas em 33 países.
No Brasil, haverá zonas eleitorais nas cidades de São Paulo, Brasília (DF), Corumbá (MS), Cáceres (MT), Brasileia (AC), Guajará-Mirim (RO) e do Rio de Janeiro (RJ). Só na região metropolitana de São Paulo, mais de 35,7 mil pessoas votarão em 13 seções eleitorais.
“A Argentina, com 90 mil eleitores, é o país com o maior número de bolivianos fora da Bolívia. Depois de Buenos Aires, São Paulo é cidade com mais cidadãos aptos a votar.
Teremos 23 escrivães bolivianos e aproximadamente 900 mesários”, explicou Rolando Ignácio Bulacios, coordenador do Tribunal Supremo Eleitoral na capital paulista.
Técnicos do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo também participam das eleições. Eles indicaram locais para instalação de zonas eleitorais e acionaram a Polícia Militar para garantir a segurança do pleito.
Informações aos eleitores da Bolívia que moram na capital paulista são divulgadas pelo Tribunal Supremo Eleitoral, por meio da imprensa e telefone. A votação será das 8h às 16h, pelo horário local.
A Embaixada da Bolívia no Brasil não se envolve na organização das eleições, mas auxilia na informação aos cidadãos, como informou o embaixador Jerjes Justiniano Talavera. “Estamos colaborando para que o boliviano esteja informado e possa exercer plenamente o direito de votar”, afirmou.
Disputam as eleições presidenciais deste ano as organizações políticas Movimento ao Socialismo, União Democrata, Partido Democrata Cristão, Movimento Sem Medo e Partido Verde da Bolívia.
Atual presidente, Evo Morales tenta chegar ao terceiro mandato consecutivo. De acordo com pesquisas, ele tem quase 60% das intenções de voto.
Eleito pela primeira vez em 2005, Morales é o primeiro presidente indígena boliviano, povo que representa 60% da população do país. Além dele, participam da disputa Samuel Doria Medina (empresário do ramo de cimento), Jorge Quiroga (ex-vice-presidente do país), Juan del Granado (prefeito de La Paz) e o líder indígena Fernando Vargas.
São Paulo - O domingo será de eleições presidenciais no Brasil. Entretanto, dessa vez são os bolivianos que irão às urnas. Dia 12 é dia de eleições gerais na Bolívia .
Os eleitores votam para presidente e vice, senadores e deputados nacionais. Conforme o Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), órgão boliviano responsável pela organização do pleito, 45 mil bolivianos estão aptos a votar no Brasil.
A legislação eleitoral do país garante voto ao cidadão maior de 18 anos e que mora no exterior. Nesse caso, a exemplo da legislação brasileira, o voto é facultativo e restrito à eleição presidencial.
É obrigatório para quem vive na Bolívia. O TSE boliviano estima que, dos 45 mil inscritos, 32 mil devem comparecer às urnas no Brasil.
De acordo com as estimativas, 272 mil residentes no exterior poderão comparecer às urnas instaladas em 33 países.
No Brasil, haverá zonas eleitorais nas cidades de São Paulo, Brasília (DF), Corumbá (MS), Cáceres (MT), Brasileia (AC), Guajará-Mirim (RO) e do Rio de Janeiro (RJ). Só na região metropolitana de São Paulo, mais de 35,7 mil pessoas votarão em 13 seções eleitorais.
“A Argentina, com 90 mil eleitores, é o país com o maior número de bolivianos fora da Bolívia. Depois de Buenos Aires, São Paulo é cidade com mais cidadãos aptos a votar.
Teremos 23 escrivães bolivianos e aproximadamente 900 mesários”, explicou Rolando Ignácio Bulacios, coordenador do Tribunal Supremo Eleitoral na capital paulista.
Técnicos do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo também participam das eleições. Eles indicaram locais para instalação de zonas eleitorais e acionaram a Polícia Militar para garantir a segurança do pleito.
Informações aos eleitores da Bolívia que moram na capital paulista são divulgadas pelo Tribunal Supremo Eleitoral, por meio da imprensa e telefone. A votação será das 8h às 16h, pelo horário local.
A Embaixada da Bolívia no Brasil não se envolve na organização das eleições, mas auxilia na informação aos cidadãos, como informou o embaixador Jerjes Justiniano Talavera. “Estamos colaborando para que o boliviano esteja informado e possa exercer plenamente o direito de votar”, afirmou.
Disputam as eleições presidenciais deste ano as organizações políticas Movimento ao Socialismo, União Democrata, Partido Democrata Cristão, Movimento Sem Medo e Partido Verde da Bolívia.
Atual presidente, Evo Morales tenta chegar ao terceiro mandato consecutivo. De acordo com pesquisas, ele tem quase 60% das intenções de voto.
Eleito pela primeira vez em 2005, Morales é o primeiro presidente indígena boliviano, povo que representa 60% da população do país. Além dele, participam da disputa Samuel Doria Medina (empresário do ramo de cimento), Jorge Quiroga (ex-vice-presidente do país), Juan del Granado (prefeito de La Paz) e o líder indígena Fernando Vargas.