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Brasil faz consultas na Unasul antes de se pronunciar sobre crise paraguaia

Para Ministério das Relações Exteriores, não há previsão para divulgação da posição oficial; fontes dizem que a ideia é ter "posição pactuada" entre países da Unasul

Palácio do Itamaraty: Brasil está consultando Unasul antes de se manifestar oficialmente sobre situação paraguaia (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2012 às 14h59.

Rio de Janeiro - O Governo brasileiro está realizando consultas com outros países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) antes de manifestar sua posição sobre o novo Governo do Paraguai , após a cassação do presidente Fernando Lugo, disseram à Agência Efe fontes da Chancelaria.

'A ideia é ter uma posição pactuada, por isso estão sendo realizadas intensas consultas entre todos os membros da Unasul', explicou a fonte consultada.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que, por enquanto, não está prevista a divulgação de nenhum comunicado sobre a posição do país sobre o ocorrido no Paraguai.

O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, que retornou ao país após integrar a missão enviada pela Unasul à Assunção, é o responsável pelas consultas com os outros países.

O governante paraguaio foi cassado de seu cargo na última sexta-feira, depois do Senado do país o declarar 'culpado' por mau desempenho das suas funções. Com isso, Lugo foi substituído pelo vice-presidente, Federico Franco.

No entanto, os Governos da Argentina, Equador, Bolívia e Venezuela anunciaram que não reconhecerão o novo presidente por considerarem que ele chegou ao Governo mediante um 'golpe de Estado'.

Em entrevista coletiva concedida na sexta passada antes de ser informada da cassação de Fernando Lugo, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, explicou que a 'cláusula democrática' da Unasul prevê a suspensão de um país em caso de ruptura constitucional, mas não comentou se seria aplicado caso Lugo fosse cassado, como acabou acontecendo.

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Rio de Janeiro - O Governo brasileiro está realizando consultas com outros países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) antes de manifestar sua posição sobre o novo Governo do Paraguai , após a cassação do presidente Fernando Lugo, disseram à Agência Efe fontes da Chancelaria.

'A ideia é ter uma posição pactuada, por isso estão sendo realizadas intensas consultas entre todos os membros da Unasul', explicou a fonte consultada.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que, por enquanto, não está prevista a divulgação de nenhum comunicado sobre a posição do país sobre o ocorrido no Paraguai.

O chanceler brasileiro, Antonio Patriota, que retornou ao país após integrar a missão enviada pela Unasul à Assunção, é o responsável pelas consultas com os outros países.

O governante paraguaio foi cassado de seu cargo na última sexta-feira, depois do Senado do país o declarar 'culpado' por mau desempenho das suas funções. Com isso, Lugo foi substituído pelo vice-presidente, Federico Franco.

No entanto, os Governos da Argentina, Equador, Bolívia e Venezuela anunciaram que não reconhecerão o novo presidente por considerarem que ele chegou ao Governo mediante um 'golpe de Estado'.

Em entrevista coletiva concedida na sexta passada antes de ser informada da cassação de Fernando Lugo, a presidente brasileira, Dilma Rousseff, explicou que a 'cláusula democrática' da Unasul prevê a suspensão de um país em caso de ruptura constitucional, mas não comentou se seria aplicado caso Lugo fosse cassado, como acabou acontecendo.

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