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Brasil e Indonésia pedem voz em regras contra desmatamento da UE

Os países também fizeram um apelo à UE que evite o agravamento dos entraves ao comércio internacional e do ônus administrativo gerado pelos requisitos de rastreabilidade

BRUSSELS, BELGIUM - JULY 17: President of Brazil Luiz Inacio Lula da Silva (L) the President of the European Commission Ursula von der Leyen (C) and the Spanish President of the government Pedro Sanchez Perez-Castejon (R) arrive for an European Union and Community of Latin American and Caribbean States (CELAC) summit in the Berlaymont, the EU Commission headquarter on July 17, 2023 in Brussels, Belgium. Heads of state and government of the EU and CELAC hold a high-level meeting on 17 and 18 July in Brussels, eight years after the last meeting organised in 2015. This summit between the EU and the countries of the Community of Latin American and Caribbean States (CELAC) is one of the milestones of the Spanish presidency of the Council of the EU. (Photo by Thierry Monasse/Getty Images) (Thierry Monasse/Getty Images)
Bloomberg

Agência de notícias

Publicado em 8 de setembro de 2023 às 13h05.

Última atualização em 8 de setembro de 2023 às 13h23.

A Indonésia e o Brasil lideraram um grupo de países que pediu à União Europeia para terem voz na implementação da lei antidesmatamento do bloco.

Em uma carta conjunta, 17 países pediram que o bloco envolvesse nações produtoras de matérias-primas na elaboração das regras, disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Indonésia emcomunicadonesta sexta-feira.

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Os países também fizeram um apelo à UE que evite o agravamento dos entraves ao comércio internacional e do ônus administrativo gerado pelos requisitos de rastreabilidade.

Os principais produtores de alimentos do mundo reagem contra a lei europeia que proíbe a importação de matérias-primas de terras recentemente desmatadas em qualquer parte do mundo. A restrição é parte do esforço da UE de usar o comércio global para defender objetivos climáticos além de suas fronteiras.

A lei exige um sistema de acompanhamento complexo que poderá aumentar os custos e marginalizar milhões de pequenos agricultores na América Latina, Ásia e África que podem não conseguir cumpri-la.

A carta foi assinada em Bruxelas na quinta-feira por Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Costa do Marfim, Equador, Gana, Guatemala, Honduras, Indonésia, Malásia, México, Nigéria, Paraguai, Peru, Tailândia e República Dominicana.

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