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Brasil deve combater imaginário patriarcal, diz ministra

"As práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação, cultura, de políticas públicas e da legislação"

Ministra: "as práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação, cultura, de políticas públicas e da legislação" (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2016 às 12h07.

Brasília - A ministra das Mulheres , Igualdade Racial e Direitos Humanos , Nilma Lino Gomes, disse hoje (9) que cada avanço e cada direito que vão sendo garantidos para as mulheres no Brasil ajudam na mudança do imaginário que muitas têm sobre si mesmo e que os homens têm sobre as mulheres.

“Quando se fala dessa dimensão cultural de algumas mulheres se sentirem como propriedade e homens como proprietários, e por isso acham que podem exercer toda forma de violência, isso diz respeito a uma dimensão que é o próprio imaginário patriarcal que temos em nossa sociedade”, afirmou.

Para ela, as práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação , cultura , de políticas públicas e da legislação.

“Uma mudança cultural leva tempo, mas se formos comparar hoje com 20 anos atrás, o Brasil e as mulheres brasileiras vêm tomando mais consciência dos seus direitos, e a minha expectativa é de que vamos avançar mais”, acrescentou.

A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, segundo a ministra, são os principais instrumentos que os movimentos sociais femininos conquistaram para garantir direitos e combater a violência de gênero.

Nilma Gomes participou nesta quarta-feira do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Além de questões sobre o enfrentamento da violência contra a mulher e sobre as conquistas e desafios das políticas femininas no Brasil, a ministra falou sobre a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que ocorre de 10 a 13 de maio em Brasília.

Segundo Nilma Gomes, o tema "Mais direitos, participação e poder para as mulheres" mostra os três eixos importantes no levantamento sobre a situação da mulher no Brasil, que será feito pela sociedade civil e pelo governo.

“Vamos ponderar também os desafios que temos pela frente e os caminhos para consolidar essas políticas e esses avanços. E fazer uma avaliação da situação das mulheres nos níveis nacional e internacional para compreendermos como esses avanços têm dialogado com um campo mais amplo além do Brasil”, afirmou.

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“Quando se fala dessa dimensão cultural de algumas mulheres se sentirem como propriedade e homens como proprietários, e por isso acham que podem exercer toda forma de violência, isso diz respeito a uma dimensão que é o próprio imaginário patriarcal que temos em nossa sociedade”, afirmou.

Para ela, as práticas machistas e sexistas precisam ser combatidas por meio da educação , cultura , de políticas públicas e da legislação.

“Uma mudança cultural leva tempo, mas se formos comparar hoje com 20 anos atrás, o Brasil e as mulheres brasileiras vêm tomando mais consciência dos seus direitos, e a minha expectativa é de que vamos avançar mais”, acrescentou.

A Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, segundo a ministra, são os principais instrumentos que os movimentos sociais femininos conquistaram para garantir direitos e combater a violência de gênero.

Nilma Gomes participou nesta quarta-feira do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

Além de questões sobre o enfrentamento da violência contra a mulher e sobre as conquistas e desafios das políticas femininas no Brasil, a ministra falou sobre a 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que ocorre de 10 a 13 de maio em Brasília.

Segundo Nilma Gomes, o tema "Mais direitos, participação e poder para as mulheres" mostra os três eixos importantes no levantamento sobre a situação da mulher no Brasil, que será feito pela sociedade civil e pelo governo.

“Vamos ponderar também os desafios que temos pela frente e os caminhos para consolidar essas políticas e esses avanços. E fazer uma avaliação da situação das mulheres nos níveis nacional e internacional para compreendermos como esses avanços têm dialogado com um campo mais amplo além do Brasil”, afirmou.

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