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Bomba de gás lacrimogêneo atinge médicos em Niterói

Os médicos, da Universidade Federal Fluminense, trabalhavam como voluntários para atender eventuais feridos na manifestação, que reuniu milhares de pessoas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2013 às 22h44.

Rio de Janeiro - Um grupo de jornalistas e seis médicos que prestavam socorro a uma mulher na calçada da Avenida Marquês do Paraná, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, foram surpreendidos na noite desta quarta-feira, 18, por policiais do Batalhão de Choque com bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta.

A mulher, supostamente grávida, havia desmaiado durante uma crise de ansiedade provocada por bombas lançadas pela polícia contra manifestantes para liberar a avenida, que dá acesso à ponte Rio-Niterói.

Os médicos, da Universidade Federal Fluminense, trabalhavam como voluntários para atender eventuais feridos na manifestação, que reuniu milhares de pessoas no centro de Niterói.

Antes de atacar o grupo, os policiais do Batalhão de Choque haviam se recusado a atender a mulher, apesar de haver uma ambulância do governo do Estado disponível no local.

A mulher era atendida sobre um papelão cedido por um mendigo, em um canto da calçada. Ela se perdeu da filha e havia sido levada ao local por manifestantes, já desmaiada, em meio à nuvem de gás que tomava conta do rua.

"Viemos como voluntários para atender as pessoas, fomos surpreendidos pelas bombas e acabamos sendo atingidos. A atitude desastrada mostra o completo despreparo dos policiais", disse o médico Marcelo Sá de Araújo.

Ele e os cinco colegas prestavam atendimento no momento do ataque, todos de jaleco branco, e aguardavam a chegada de uma ambulância quando foram atacados. A justificativa dada pelos policiais foi de que o grupo foi confundido com "vândalos e baderneiros".

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A mulher, supostamente grávida, havia desmaiado durante uma crise de ansiedade provocada por bombas lançadas pela polícia contra manifestantes para liberar a avenida, que dá acesso à ponte Rio-Niterói.

Os médicos, da Universidade Federal Fluminense, trabalhavam como voluntários para atender eventuais feridos na manifestação, que reuniu milhares de pessoas no centro de Niterói.

Antes de atacar o grupo, os policiais do Batalhão de Choque haviam se recusado a atender a mulher, apesar de haver uma ambulância do governo do Estado disponível no local.

A mulher era atendida sobre um papelão cedido por um mendigo, em um canto da calçada. Ela se perdeu da filha e havia sido levada ao local por manifestantes, já desmaiada, em meio à nuvem de gás que tomava conta do rua.

"Viemos como voluntários para atender as pessoas, fomos surpreendidos pelas bombas e acabamos sendo atingidos. A atitude desastrada mostra o completo despreparo dos policiais", disse o médico Marcelo Sá de Araújo.

Ele e os cinco colegas prestavam atendimento no momento do ataque, todos de jaleco branco, e aguardavam a chegada de uma ambulância quando foram atacados. A justificativa dada pelos policiais foi de que o grupo foi confundido com "vândalos e baderneiros".

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