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Bolsonaro anuncia nova demissão de secretário que usou avião da FAB

Vicente Santini havia sido exonerado e logo depois nomeado para cargo de assessor especial

Jair Bolsonaro: no Twitter, presidente anunciou também que vai exonerar o interino da Casa Civil, Fernando Wandscheer de Moura Alves (Marcos Corrêa/PR/Flickr)
AO

Agência O Globo

Publicado em 30 de janeiro de 2020 às 09h35.

Última atualização em 30 de janeiro de 2020 às 09h35.

Brasília — O presidente Jair Bolsonaro informou na manhã desta quinta-feira que tornará sem efeito a nomeação de Vicente Santini para um novo cargo no Ministério da Casa Civil, que havia sido definida em edição extra do Diário Oficial na noite de quarta-feira.

No Twitter, o presidente anunciou também que vai exonerar o interino da Casa Civil, Fernando Wandscheer de Moura Alves, nomeado para o cargo de secretário-executivo do ministério no lugar de Santini.  Ele responde interinamente pela pasta, enquanto o ministro Onyx Lorenzoni está de férias no Estados Unidos.

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Bolsonaro informou ainda que vai passar o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da alçada da Casa Civil para o Ministério da Economia. O PPI foi transferido para a Casa Civil em junho, após a pasta do ministro Onyx ter perdido a função de articulação política.

A Casa Civil havia informado na noite desta quarta-feira que o próprio Bolsonaro havia referendado a nova nomeação de Santini. A pasta informou que o ex-secretário se encontrou pessoalmente Bolsonaro. Nesta conversa, o presidente teria entendido que Santini devia “seguir colaborando com o governo”. O encontro, porém, não consta na agenda oficial do presidente.

Santini foi exonerado do cargo de secretário-executivo da Casa Civil após usar um jato da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma viagem à Índia. Bolsonaro considerou “inadmissível” o uso da aeronave em um voo para três servidores.

Entretanto, no mesmo dia em que foi exonerado, ele foi nomeado como assessor especial de relacionamento externo, atendendo a um apelo do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

Em publicação no Twitter, Bolsonaro também afirmou que iria transferir o Programa de Parcerias e Investimentos (PPI) da Casa Civil para o Ministério da Economia.

 

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