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Blocão acompanhará oposição no STF se Renan negar CPI

Líderes do PMDB, PR, PTB, PSC e SDD estarão junto com a oposição para pressionr Calheiros a levar adiante a instalação da investigação por deputados e senadores

Renan Calheiros: ele chegou a anunciar recurso da decisão da ministra, mas é pressionado pelos pares a desistir e instalar apenas investigação no Senado (Jonas Pereira/Agência Senado)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 15h37.

Brasília, - Os partidos que integram o "blocão" na Câmara dos Deputados decidiram que acompanharão a oposição até o Supremo Tribunal Federal (STF) se for negada a instalação da CPI mista da Petrobras.

Líderes do PMDB, PR, PTB, PSC e SDD estarão junto com a oposição em reunião na tarde desta terça-feira, 29, com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para pressioná-lo a levar adiante a instalação da investigação por deputados e senadores.

"Nós iremos até as últimas consequências. Se o direito for negado e a oposição for ao Supremo, nós acompanharemos esse posicionamento. O Congresso é bicameral", disse ao Estado o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

O argumento da oposição é de que a decisão da ministra do STF Rosa Weber de instalar imediatamente a CPI da Petrobras no Senado deve ser estendida ao pedido de investigação mista.

Calheiros chegou a anunciar um recurso da decisão da ministra, mas é pressionado pelos pares a desistir e instalar apenas a investigação no Senado, em que a base aliada é mais fiel ao governo e a oposição teria dificuldade em aprovar requerimentos que desagradem o Palácio do Planalto.

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"Nós iremos até as últimas consequências. Se o direito for negado e a oposição for ao Supremo, nós acompanharemos esse posicionamento. O Congresso é bicameral", disse ao Estado o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ).

O argumento da oposição é de que a decisão da ministra do STF Rosa Weber de instalar imediatamente a CPI da Petrobras no Senado deve ser estendida ao pedido de investigação mista.

Calheiros chegou a anunciar um recurso da decisão da ministra, mas é pressionado pelos pares a desistir e instalar apenas a investigação no Senado, em que a base aliada é mais fiel ao governo e a oposição teria dificuldade em aprovar requerimentos que desagradem o Palácio do Planalto.

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