BID pode emprestar até US$ 12 bilhões ao Brasil em 4 anos
Entre 2011 e 2014 a estimativa é que sejam aprovados de 80 a 100 novos empréstimos
Da Redação
Publicado em 10 de abril de 2011 às 16h25.
Brasília - O Brasil é o maior cliente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A participação representa 20% do total, o que torna o Brasil além de tomador de recursos, sócio com mais capital. O financiamento brasileiro representa um montante de US$ 13,3 bilhões.
O valor contempla uma carteira de 226 projetos que estão em execução, preparação ou negociação. A expectativa é que o volume para os próximos quatro anos varie entre US$ 11 bilhões e 12 bilhões para os setores público e privado.
Entre 2011 e 2014 a estimativa é que sejam aprovados de 80 a 100 novos empréstimos. O economista do BID em Brasília, Bruno Saraiva, reconhece que apesar de receber a maior fatia de financiamentos, o montante é insuficiente para atender a demanda brasileira.
“O BID é pequeno em relação ao Brasil. Toda a dívida tomada representa apenas 0,7 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro”, comentou. Nesse sentido, a equipe técnica do BID - com recursos próprios e de terceiros sob gestão da instituição - vai se mobilizar para apoiar diferentes demandas do país e também para promover estudos.
“Não colocamos só dinheiro. Também tem elemento qualitativo que também é importante como contribuição. Além dos recursos financeiros, colaboramos com recursos humanos, reconhecimento e capacidade social para desenvolver projetos mais impactantes e mais eficientes”, argumentou Saraiva.
Segundo o economista, nos últimos cinco anos houve uma mudança na composição da carteira de crédito que aumentou a participação de empréstimos a estados e municípios. “Os estados e municípios representam cerca de 75% do total tomado”, calculou.
Nesse período, o volume de aprovação do BID ao Brasil foi de US$ 10,2 bilhões. Desse total, a maior fatia foi destinada às micros e pequenas empresas, que garantiram US$ 3,95 bilhões. Em seguida aparece a área de transporte, com US$ 2 bilhões. O financiamento ao setor de desenvolvimento urbano e integrado somou US$ 1,5 bilhão.
Projetos destinados à melhoria de água e ao saneamento básico receberam US$ 1,3 bilhão. Foram destinados US$ 750 milhões para programas de energia, US$ 350 milhões para o turismo e US$ 270 milhões para programas ligados ao meio ambiente. Meio Ambiente. A área social recebeu a menor quantia, apenas US$ 150 milhões do total tomado pelo Brasil.
No entanto, em 2004, US$ 1 bilhão foi destinado ao seguimento por conta do Programa Bolsa Família. Para os setores menores foram distribuídos 1,1 bilhão. Na avaliação do economista do BID, a expectativa é que os próximos anos contemplem os setores que tiveram menor recursos nos últimos anos. “Vamos aumentar os empréstimos na área social e na educação, que são setores que não tiveram peso grande nos últimos anos.
A expectativa é que, se o BID conseguir orçamento maior, possa emprestar volumes mais significativos”, finalizou Saraiva. Entre os projetos contratados destaca-se o aporte do BID para o segundo convênio da linha de crédito condicional do programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de apoio às micros, pequenas e médias empresas, orçado em US$ 1 bilhão.
Outro financiamento importante é para a terceira etapa do programa de despoluição do Rio Tietê, em São Paulo, que ficou em US$ 600 bilhões. A capital paulista também tem um empréstimo para as obras de expansão da linha 5 do metrô no valor de US$ 481 milhões.
Brasília - O Brasil é o maior cliente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A participação representa 20% do total, o que torna o Brasil além de tomador de recursos, sócio com mais capital. O financiamento brasileiro representa um montante de US$ 13,3 bilhões.
O valor contempla uma carteira de 226 projetos que estão em execução, preparação ou negociação. A expectativa é que o volume para os próximos quatro anos varie entre US$ 11 bilhões e 12 bilhões para os setores público e privado.
Entre 2011 e 2014 a estimativa é que sejam aprovados de 80 a 100 novos empréstimos. O economista do BID em Brasília, Bruno Saraiva, reconhece que apesar de receber a maior fatia de financiamentos, o montante é insuficiente para atender a demanda brasileira.
“O BID é pequeno em relação ao Brasil. Toda a dívida tomada representa apenas 0,7 do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro”, comentou. Nesse sentido, a equipe técnica do BID - com recursos próprios e de terceiros sob gestão da instituição - vai se mobilizar para apoiar diferentes demandas do país e também para promover estudos.
“Não colocamos só dinheiro. Também tem elemento qualitativo que também é importante como contribuição. Além dos recursos financeiros, colaboramos com recursos humanos, reconhecimento e capacidade social para desenvolver projetos mais impactantes e mais eficientes”, argumentou Saraiva.
Segundo o economista, nos últimos cinco anos houve uma mudança na composição da carteira de crédito que aumentou a participação de empréstimos a estados e municípios. “Os estados e municípios representam cerca de 75% do total tomado”, calculou.
Nesse período, o volume de aprovação do BID ao Brasil foi de US$ 10,2 bilhões. Desse total, a maior fatia foi destinada às micros e pequenas empresas, que garantiram US$ 3,95 bilhões. Em seguida aparece a área de transporte, com US$ 2 bilhões. O financiamento ao setor de desenvolvimento urbano e integrado somou US$ 1,5 bilhão.
Projetos destinados à melhoria de água e ao saneamento básico receberam US$ 1,3 bilhão. Foram destinados US$ 750 milhões para programas de energia, US$ 350 milhões para o turismo e US$ 270 milhões para programas ligados ao meio ambiente. Meio Ambiente. A área social recebeu a menor quantia, apenas US$ 150 milhões do total tomado pelo Brasil.
No entanto, em 2004, US$ 1 bilhão foi destinado ao seguimento por conta do Programa Bolsa Família. Para os setores menores foram distribuídos 1,1 bilhão. Na avaliação do economista do BID, a expectativa é que os próximos anos contemplem os setores que tiveram menor recursos nos últimos anos. “Vamos aumentar os empréstimos na área social e na educação, que são setores que não tiveram peso grande nos últimos anos.
A expectativa é que, se o BID conseguir orçamento maior, possa emprestar volumes mais significativos”, finalizou Saraiva. Entre os projetos contratados destaca-se o aporte do BID para o segundo convênio da linha de crédito condicional do programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de apoio às micros, pequenas e médias empresas, orçado em US$ 1 bilhão.
Outro financiamento importante é para a terceira etapa do programa de despoluição do Rio Tietê, em São Paulo, que ficou em US$ 600 bilhões. A capital paulista também tem um empréstimo para as obras de expansão da linha 5 do metrô no valor de US$ 481 milhões.