Beija-Flor tem patrono condenado e Tuiuti foi acusada por morte
Anísio é investigado no jogo do bicho no Rio desde 1960, já a vice-campeã foi responsabilizada pelo acidente de 2017 que matou uma radialista na Sapucaí
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 09h46.
Última atualização em 15 de fevereiro de 2018 às 10h17.
Elogiadas pelo público e consagradas pelos jurados por seus enredos críticos em 2018, tanto a Beija-Flor quanto o Paraíso do Tuiuti têm dirigentes envolvidos em controvérsias.
O patriarca da escola de Nilópolis é Aniz Abraão David, o Anísio, apontado como um dos cabeças do jogo do bicho no Rio desde a década de 1960, condenado em 2012 por formação de quadrilha.
Já o Tuiuti foi responsabilizado pelo acidente de 2017 que matou uma radialista na Sapucaí - quatro integrantes da escola foram indiciados. Aos 80 anos, Anísio recorre em liberdade.
O contraventor foi apontado como um dos chefes da suposta organização criminosa conhecida como Clube Barão de Drummond. Seria um tribunal informal responsável por julgar os que exploram jogo ilegal.
A 6ª Vara Criminal Federal do Rio o sentenciou a 48 anos de prisão. O bicheiro já havia sido preso em 1993. Cumpriu 3 anos. Anísio está com bens bloqueados pela Justiça. Ele nega as acusações.
Já a tragédia envolvendo o Tuiuti marcou o carnaval de 2017. Um carro desgovernado atingiu as grades da arquibancada do Setor Um e esmagou a radialista Elizabeth Ferreira. Outras 20 pessoas se feriram.
Quatro pessoas foram indiciadas por crime culposo (sem intenção): o motorista, dois diretores e um engenheiro. Na época a escola atribuiu o acidente a uma fatalidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.