BB ameaça cortar patrocínio da CBV por denúncias de fraude
"O Banco condiciona a manutenção do apoio ao vôlei ao pronto esclarecimento dos fatos denunciados e à imediata adoção de medidas corretivas", diz texto da nota
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2014 às 18h07.
Rio de Janeiro - O Banco do Brasil ameaçou nesta segunda-feira, por meio de comunicado, suspender os contratos de patrocínio firmados com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), devido as denúncias de desvio de verbas na entidade.
"O Banco condiciona a manutenção do apoio ao vôlei ao pronto esclarecimento dos fatos denunciados e à imediata adoção de medidas corretivas", diz o texto da nota, publicada no site da entidade financeira estatal.
De acordo com o banco, já foram solicitados esclarecimentos à CBV, sobre o conteúdo das reportagens publicadas no site da "ESPN", de que dois dirigentes da entidade teriam recebido R$ 10 milhões, cada um, como comissão pelo acordo de patrocínio.
"Apesar de não ter responsabilidade legal ou contratual para fiscalizar a aplicação dos recursos do patrocínio, o Banco do Brasil entende que é necessário a CBV adotar novas práticas de gestão que tragam mais transparência para a aplicação dos recursos e, por exemplo, vedem a contratação de empresas que eventualmente tenham como sócios dirigentes da Confederação", diz o comunicado.
Após a publicação da série de denúncias, Marcos Pina deixou o cargo de superintendente-geral da CBV. Dias depois, foi a vez de Ary Graça Filho, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), anunciar a renúncia ao cargo de presidente da entidade, de que estava licenciado desde 2012.
Rio de Janeiro - O Banco do Brasil ameaçou nesta segunda-feira, por meio de comunicado, suspender os contratos de patrocínio firmados com a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), devido as denúncias de desvio de verbas na entidade.
"O Banco condiciona a manutenção do apoio ao vôlei ao pronto esclarecimento dos fatos denunciados e à imediata adoção de medidas corretivas", diz o texto da nota, publicada no site da entidade financeira estatal.
De acordo com o banco, já foram solicitados esclarecimentos à CBV, sobre o conteúdo das reportagens publicadas no site da "ESPN", de que dois dirigentes da entidade teriam recebido R$ 10 milhões, cada um, como comissão pelo acordo de patrocínio.
"Apesar de não ter responsabilidade legal ou contratual para fiscalizar a aplicação dos recursos do patrocínio, o Banco do Brasil entende que é necessário a CBV adotar novas práticas de gestão que tragam mais transparência para a aplicação dos recursos e, por exemplo, vedem a contratação de empresas que eventualmente tenham como sócios dirigentes da Confederação", diz o comunicado.
Após a publicação da série de denúncias, Marcos Pina deixou o cargo de superintendente-geral da CBV. Dias depois, foi a vez de Ary Graça Filho, presidente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB), anunciar a renúncia ao cargo de presidente da entidade, de que estava licenciado desde 2012.