Audiência pública em Osasco discute chacinas
Para o presidente do Condepe, é preciso que o estado investigue esses crimes e puna os responsáveis para evitar novas mortes
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 15h51.
São Paulo - “O número de chacinas têm crescido alarmantemente nos últimos anos”, disse Rildo Marques de Oliveira, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). Segundo ele, a quantidade elevada de chacinas e de vítimas têm preocupado o Condepe.
“Já levamos essa grande preocupação [ao secretário de Segurança Pública de São Paulo Alexandre de Moraes] que é essa questão do crescimento das chacinas. Hoje é impossível que o governo do estado e a secretaria neguem esses grupos de extermínio, como vinham fazendo até então”, falou ele.
Para o presidente do Condepe, é preciso que o estado investigue esses crimes e puna os responsáveis para evitar novas mortes.
“Identificamos que esse fenômeno não é à toa. Ele tem alguma causa. Queremos que o estado investigue a causa desses grupos que vão se formando, investigue os responsáveis pela formação desses grupos. Fato é que esses grupos existem e estão consolidados sobretudo aqui na região”, lamentou.
Segundo Oliveira, há suspeita de que esses grupos de extermínio sejam formados por policiais militares “que agem fora do seu horário de serviço e por sua livre convicção” e que eles estejam “sendo financiados por comerciantes e empresas de segurança privada”.
“É apenas uma suspeita, mas é isso que queremos, que seja conduzida uma investigação nesse sentido”, falou.
Na tarde de hoje, Oliveira participa de uma audiência pública, em Osasco, para discutir as chacinas no município paulista e em Barueri, ocorridas no dia 13 de agosto, que deixaram 18 mortos e seis pessoas feridas.
Participam da audiência representantes do Condepe, da Ouvidoria da Polícia, famílias de vítimas, policiais militares e movimentos sociais como o Mães de Maio.
“Esse tema tem que alcançar hoje um grande debate na população”, disse Oliveira.
“Que o Estado possa fazer efetuar a prisão e punição dos seus responsáveis, mas queremos trazer para os representantes do estado essa situação que já vem incomodando a população há alguns anos que é essa quantidade de chacinas em todo o estado”.
No início da audiência pública, uma grande faixa preta, com palavras escritas em branco, foi estendida no chão com a frase “Nossos mortos têm voz”.
Ontem (25), um policial militar foi preso acusado por participação na chacina em Osasco. A informação, até o início da tarde de hoje, não havia sido confirmada oficialmente pela Secretaria de Segurança Pública.
“Vemos essa primeira prisão como positiva. E rápida. Acho que o estado precisa responder de maneira rápida. E e a suspeita é de que o modus operandi é daqueles que trabalham em segurança pública. Ou seja, não havia dúvida, para nós, de que as pessoas que participaram dessa execução sumária eram pessoas treinadas e com o modus operandi da Polícia Militar no estado de São Paulo. Não restava dúvida, mas agora veio a confirmação”, falou o presidente do Condepe.
São Paulo - “O número de chacinas têm crescido alarmantemente nos últimos anos”, disse Rildo Marques de Oliveira, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe). Segundo ele, a quantidade elevada de chacinas e de vítimas têm preocupado o Condepe.
“Já levamos essa grande preocupação [ao secretário de Segurança Pública de São Paulo Alexandre de Moraes] que é essa questão do crescimento das chacinas. Hoje é impossível que o governo do estado e a secretaria neguem esses grupos de extermínio, como vinham fazendo até então”, falou ele.
Para o presidente do Condepe, é preciso que o estado investigue esses crimes e puna os responsáveis para evitar novas mortes.
“Identificamos que esse fenômeno não é à toa. Ele tem alguma causa. Queremos que o estado investigue a causa desses grupos que vão se formando, investigue os responsáveis pela formação desses grupos. Fato é que esses grupos existem e estão consolidados sobretudo aqui na região”, lamentou.
Segundo Oliveira, há suspeita de que esses grupos de extermínio sejam formados por policiais militares “que agem fora do seu horário de serviço e por sua livre convicção” e que eles estejam “sendo financiados por comerciantes e empresas de segurança privada”.
“É apenas uma suspeita, mas é isso que queremos, que seja conduzida uma investigação nesse sentido”, falou.
Na tarde de hoje, Oliveira participa de uma audiência pública, em Osasco, para discutir as chacinas no município paulista e em Barueri, ocorridas no dia 13 de agosto, que deixaram 18 mortos e seis pessoas feridas.
Participam da audiência representantes do Condepe, da Ouvidoria da Polícia, famílias de vítimas, policiais militares e movimentos sociais como o Mães de Maio.
“Esse tema tem que alcançar hoje um grande debate na população”, disse Oliveira.
“Que o Estado possa fazer efetuar a prisão e punição dos seus responsáveis, mas queremos trazer para os representantes do estado essa situação que já vem incomodando a população há alguns anos que é essa quantidade de chacinas em todo o estado”.
No início da audiência pública, uma grande faixa preta, com palavras escritas em branco, foi estendida no chão com a frase “Nossos mortos têm voz”.
Ontem (25), um policial militar foi preso acusado por participação na chacina em Osasco. A informação, até o início da tarde de hoje, não havia sido confirmada oficialmente pela Secretaria de Segurança Pública.
“Vemos essa primeira prisão como positiva. E rápida. Acho que o estado precisa responder de maneira rápida. E e a suspeita é de que o modus operandi é daqueles que trabalham em segurança pública. Ou seja, não havia dúvida, para nós, de que as pessoas que participaram dessa execução sumária eram pessoas treinadas e com o modus operandi da Polícia Militar no estado de São Paulo. Não restava dúvida, mas agora veio a confirmação”, falou o presidente do Condepe.