Exame Logo

Atraso em obras preocupa organização das Olimpíadas do Rio

Até as obras que a Prefeitura garante estarem prontas ainda não estão funcionando corretamente

Velódromo das Olimpíadas: obra devia ter sido entregue no ano passado, mas está com 85% de conclusão e já custou R$ 143 milhões. (Autoridade Pública Olímpica/Flickr/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2016 às 07h29.

Rio - A 100 dias do início dos Jogos Olímpicos , o Rio de Janeiro ainda tem muito trabalho para entregar tudo o que prometeu.

A Linha 4 do metrô não está pronta, o velódromo tem o cronograma de obras atrasado e o Engenhão passa por reformas sem prazo para ser entregue. Até mesmo as instalações consideradas prontas estão inacabadas.

Um exemplo é o estádio Aquático Olímpico, inaugurado às pressas no início do mês para poder sediar o Troféu Maria Lenk.

A competição, uma das mais importantes do calendário nacional, foi fechada ao público e disputada em meio a obras na arena, o que limitou até mesmo o uso de banheiros. Apesar disso, a Prefeitura do Rio anuncia que a obra está com índice de execução de "100%".

O Engenhão é uma das estruturas que já existiam antes mesmo de o Rio ser escolhido como sede da Olimpíada, em 2009. Mas o estádio construído para o Pan de 2007 e que sediará as competições de atletismo e parte da disputa do futebol passa por intensa reforma.

Ao custo de R$ 52 milhões, 15 mil cadeiras temporárias estão sendo instaladas atrás dos gols.

A pista de atletismo será trocada. A partir de 16 de maio, o local receberá o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, que servirá como evento-teste, e, provavelmente, a competição será disputada em condições semelhantes às registradas no Troféu Maria Lenk.

A situação do velódromo, no Parque Olímpico da Barra, é a que mais preocupa. A obra, cujo custo atingiu R$ 143 milhões em janeiro deste ano após aditivo de R$ 24,8 milhões, está com 85% de conclusão.

O cronograma original previa inauguração ainda no ano passado. O evento-teste marcado para o fim deste mês foi cancelado.

Dentre as obras "não olímpicas", mas necessárias principalmente ao funcionamento do plano de mobilidade durante os Jogos, a finalização do trecho olímpico do metrô é a que requer maior atenção.

O governo do Estado tem repetido que a obra será entregue em julho - não há data estipulada -, mas o prazo apertado é motivo de preocupação porque qualquer imprevisto fará com que o metrô não circule antes do início da Olimpíada, em 5 de agosto.

Além disso, a queda de um trecho da ciclovia na Avenida Niemeyer na semana passada, que matou duas pessoas, levantou dúvidas na comunidade internacional sobre a qualidade das obras.

Veja também

Rio - A 100 dias do início dos Jogos Olímpicos , o Rio de Janeiro ainda tem muito trabalho para entregar tudo o que prometeu.

A Linha 4 do metrô não está pronta, o velódromo tem o cronograma de obras atrasado e o Engenhão passa por reformas sem prazo para ser entregue. Até mesmo as instalações consideradas prontas estão inacabadas.

Um exemplo é o estádio Aquático Olímpico, inaugurado às pressas no início do mês para poder sediar o Troféu Maria Lenk.

A competição, uma das mais importantes do calendário nacional, foi fechada ao público e disputada em meio a obras na arena, o que limitou até mesmo o uso de banheiros. Apesar disso, a Prefeitura do Rio anuncia que a obra está com índice de execução de "100%".

O Engenhão é uma das estruturas que já existiam antes mesmo de o Rio ser escolhido como sede da Olimpíada, em 2009. Mas o estádio construído para o Pan de 2007 e que sediará as competições de atletismo e parte da disputa do futebol passa por intensa reforma.

Ao custo de R$ 52 milhões, 15 mil cadeiras temporárias estão sendo instaladas atrás dos gols.

A pista de atletismo será trocada. A partir de 16 de maio, o local receberá o Campeonato Ibero-Americano de Atletismo, que servirá como evento-teste, e, provavelmente, a competição será disputada em condições semelhantes às registradas no Troféu Maria Lenk.

A situação do velódromo, no Parque Olímpico da Barra, é a que mais preocupa. A obra, cujo custo atingiu R$ 143 milhões em janeiro deste ano após aditivo de R$ 24,8 milhões, está com 85% de conclusão.

O cronograma original previa inauguração ainda no ano passado. O evento-teste marcado para o fim deste mês foi cancelado.

Dentre as obras "não olímpicas", mas necessárias principalmente ao funcionamento do plano de mobilidade durante os Jogos, a finalização do trecho olímpico do metrô é a que requer maior atenção.

O governo do Estado tem repetido que a obra será entregue em julho - não há data estipulada -, mas o prazo apertado é motivo de preocupação porque qualquer imprevisto fará com que o metrô não circule antes do início da Olimpíada, em 5 de agosto.

Além disso, a queda de um trecho da ciclovia na Avenida Niemeyer na semana passada, que matou duas pessoas, levantou dúvidas na comunidade internacional sobre a qualidade das obras.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasMetrópoles globaisOlimpíada 2016OlimpíadasRio de Janeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame