Arthur Henrique lidera com mais de 60% das intenções de votos em Boa Vista, aponta pesquisa Futura
Catarina Guerra aparece em segundo com 15,6% e Nicoletti em terceiro com 7,6% dos votos. Os dois disputam judicialmente para serem os candidatos do União Brasil
Repórter
Publicado em 26 de agosto de 2024 às 16h45.
Última atualização em 26 de agosto de 2024 às 21h00.
O atual prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), lidera a corrida eleitoral por um segundo mandato na capital de Roraima. De acordo com pesquisada empresa 100% Cidades, em parceria com a Futura Inteligência, o candidato à reeleição tem mais de 60% das intenções de votos nos dois cenários de segundo turno realizado pelo estudo.
As diferentes simulações foram feitas por conta da disputa travada na justiça pela deputada estadual Catarina Guerra e o deputado federal Antonio Carlos Nicoletti para representarem o União Brasil nas eleições de 2024. O conflito ocorre desde as convenções partidárias, quando o nome de Nicoletti foi aprovado pelo diretório municipal do partido. No dia 6 de agosto, porém, a executiva nacional da legenda determinou que Catarina fosse a candidata do União Brasil.
Com pedidos de impugnação dos dois lados, as duas candidaturas foram registradas pela legenda e agora está a cargo da Justiça Eleitoral deliberar sobre qual dos registros é válido. Até a publicação desta matéria o nome dos dois candidatos constava no site do TSE. Na pesquisa, Catarina aparece numericamente à frente de Nicoletti, mas empatada pela margem mínima de erro.
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No primeiro cenário, o atual prefeito pontua com 62,4% das intenções de voto. Enquanto Catarina registra, na segunda posição, 15,6%. Pela margem de erro, que é de quatro ponto percentuais para mais ou para menos, ela está empatada com o adversário do mesmo partido, que registra7,6%. Eles são seguidos por Mauro Nakashima (PV) com 1,8% e Lincoln Freire (PSOL) com 0,1%. No segundo cenário, dessa vez sem Catarina e com Nicoletti, Arthur Henrique tem 65,6% e o candidato do União Brasil soma 15,9%. Mauro Nakashima (PV) tem 2,2% e Lincoln Freire (PSOL) registra 0,9%.
Intenções de voto para prefeito de Boa Vista
Cenário 1:
- Arthur Henrique (MDB): 62,4%
- Catarina Guerra (União Brasil): 15,6%
- Antonio Nicoletti (União Brasil):7,6%
- Mauro Nakashima (PV): 1,8%
- Lincoln Freire (PSOL): 0,1%
- Ninguém/Branco/Nulo: 2,9%
- Não sabe/ Não respondeu e indecisos: 9,6%
Cenário 2:
- Arthur Henrique (MDB): 65,6%
- Antonio Nicoletti (União Brasil): 15,9%
- Mauro Nakashima (PV): 2,2%
- Lincoln Freire (PSOL): 0,9%
- Ninguém/Branco/Nulo: 4,7%
- Não sabe/ Não respondeu e indecisos: 10,6%
Segundo turno
O Futura Inteligência também fez quatro simulações de segundo turno. Em todas elas o atual prefeito de Boa Vista seria reeleito com mais de 68% da preferência eleitoral. Em um embate direto contra Nicoletti, Arthur Henrique vence por 74,1% a 16,5%. Já na disputa com Catarina, o candidato à reeleição do MDB tem 68,8% a 21,8%.
A diferença é ainda maior contra Mauro Nakashima, quem venceria com 83,3% dos votos contra 6% no candidato do PV. E na disputa com Lincoln Freire, em que o prefeito ganharia com 82,7% a 5,8%. Arthur Henrique tem a menor rejeição, segundo a pesquisa. O nome mais rejeitado é o de Nicoletti, mencionado negativamente por 35,5% dos entrevistados.
Na sequência vem o nome do candidato do PV, rejeitado por 29,7%, e o de Catarina Guerra, com outros 27,4%. O candidato do PSOL também é contestado por 22,2%. Enquanto o atual prefeito é rejeitado por apenas 7%.A pesquisa Futura/100% Cidades foi registrada no TSE comoRR-06883/2024e ouviu 600 pessoas entre os dias 9 e 13 de agosto, usando a abordagem CATI (entrevista telefônica assistida por computador). A margem de erro é de 4 pontos percentuais para um nível de confiança de 95%.
Quando vai ser a eleição para prefeito?
As eleições municipais de 2024 vão acontecer no dia 6 de outubro de 2024, o primeiro domingo do mês. Já o segundo turno, se houver, deve acontecer no último domingo do mês, dia 27 de outubro, nas cidades com mais de 200.000 eleitores em que a candidata ou candidato mais votado à prefeitura não tenha atingido a maioria absoluta, isto é, metade mais um dos votos válidos (excluídos brancos e nulos).
* Por causa do arredondamento, a soma das porcentagens é de 99,9%, e não 100% no cenário 2.