Maia: Deputados da base governista apoiaram a decisão do presidente da Câmara (Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 25 de outubro de 2016 às 19h26.
Última atualização em 25 de outubro de 2016 às 20h46.
Cerca de 50 manifestantes, que são contrários à aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos, levaram o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), a suspender a sessão da Casa por alguns minutos. Os manifestantes estão acompanhando as discussões da matéria na galeria do plenário.
Por causa dos protestos e das manifestações contrárias aos deputados que discursavam a favor da aprovação da PEC, Maia determinou à Polícia Legislativa que esvaziasse as galerias para que os trabalhos da Casa fossem retomados.
Como os manifestantes resistiam em deixar as galerias, alguns deputados de partidos de oposição, entre eles, o ex-presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), fizeram apelos a Maia para que ele desistisse de esvaziar as galerias e retomasse a sessão.
Deputados da base governista apoiaram a decisão de Maia e insistiram para que os manifestantes deixassem as galerias. Rodrigo Maia cedeu aos apelos da oposição e reabriu os trabalhos. Ele alertou que não irá tolerar que os presentes desrespeitem os deputados como estão fazendo.
Encerrados os incidentes, os deputados retomaram a apreciação dos requerimentos da oposição que visam retardar a votação da PEC 241. Todos os requerimentos colocados em votação, o chamado kit obstrução, têm sido rejeitados pelos aliados do governo.
A votação do mérito da PEC em segundo turno deverá começar em pouco tempo, já que faltam serem votados poucos requerimentos de obstrução da votação. Depois de votado o mérito, serão apreciados os destaques da oposição que pretendem alterar o texto da PEC.