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Apesar da harmonia, reunião de Lira, Pacheco, Haddad e Campos Neto tem recados ao governo

Estiveram no encontro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto

"A reunião foi um esforço do Legislativo e do Executivo em diálogo com a sociedade" destacou Pacheco (Diogo Zacarias/ Ministério da Fazenda/Flickr)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de maio de 2023 às 17h46.

Última atualização em 23 de maio de 2023 às 17h59.

Boa parte das disputas entre os Poderes foi deixada de lado nos discursos de seus principais líderes que destacaram a harmonia entre Executivo e Legislativo após o encontro promovido pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), nesta terça-feira, 23.

Estiveram no encontro o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad , e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

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Inviabilidade de alteração dos projetos já aprovados

Apesar de ressaltarem o espírito de colaboração entre os Poderes, Pacheco e Lira deram recados claros ao governo sobre a inviabilidade de alteração de projetos que foram aprovados recentemente nas duas Casas, destacando o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central e a capitalização da Eletrobras.

"A reunião foi esforço do Legislativo e do Executivo em diálogo com a sociedade" destacou Pacheco.

Pouco depois, ressaltou que temas já enfrentados no Congresso são realidade nacional. "O Congresso fez o marco do saneamento, a capitalização da Eletrobras, a autonomia do Banco Central, são temas que já enfrentamos e consideramos realidade nacional", disse.

Arthur Lira sobre reforma tributária e arcabouço fiscal

Lira também fez discurso na mesma linha. Elogiou a sensibilidade de Haddad com o Congresso, destacando as pautas do Ministério da Fazenda. Mas também reafirmou que só o Congresso vai "revisitar" temas aprovados há pouco tempo, em clara referência à derrota imposta ao governo na votação de alterações do marco do saneamento.

Haddad, que falou por último, apenas destacou o trabalho do Congresso e disse estar "impressionado" com o consenso em torno da pauta econômica.

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