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Aparelhos de ar-condicionado do CT teriam passado por manutenção na quinta

Corpo de Bombeiros informou que o CT não estava regular em termos de documentação de combate a incêndio

Flamengo: diretores e funcionários estão reunidos para tentar dar às respostas sobre a tragédia (Ricardo Moraes/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2019 às 14h14.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2019 às 14h15.

Rio - Os aparelhos de ar-condicionado do Centro de Treinamento (CT) do Flamengo teriam passado por trabalhos de manutenção preventiva em dois dias dessa semana, inclusive na quinta-feira, véspera do incêndio que causou a morte de dez adolescentes e deixou outros três feridos.

Um curto-circuito seguido de explosão de um dos equipamentos é uma das possíveis causas da tragédia.

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Reunida desde o início da manhã em um gabinete de crise montado na sede do clube, na Gávea, zona sul do Rio, a diretoria do Flamengo teria inclusive documentos que atestariam manutenções realizadas na segunda-feira e na quinta. Todos os aparelhos de ar-condicionado do CT teriam passado pelo procedimento, incluindo o do alojamento que incendiou.

Diretores e funcionários do Flamengo estão reunidos desde as 9h15 da manhã trabalhando em diversas frentes para tentar dar respostas à tragédia ocorrida na sexta. Oficialmente, o principal assunto é auxílio aos familiares dos jovens mortos, mas grupos de trabalho também atuam no levantamento de documentos que atestem a regularidade de todas as instalações do clube.

Na sexta, o Corpo de Bombeiros informou que o CT não estava regular em termos de documentação de combate a incêndio, e a Prefeitura do Rio emitiu nota em que declarava que o alojamento que incendiou seria irregular.

A diretoria do Flamengo ainda não bateu martelo sobre se irá se pronunciar neste sábado. A tendência, contudo, é haver pelo menos um pronunciamento na metade final da tarde.

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