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ANS vai ampliar monitoramento de planos de saúde

Até o momento, apenas reclamações referentes ao descumprimento dos prazos máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias eram levadas em consideração

Planos de saúde: o primeiro ciclo de monitoramento, feito pela agência entre dezembro de 2011 e março de 2012, registrou 2.981 reclamações. (AFP/Noah Seelam)
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Da Redação

Publicado em 10 de janeiro de 2013 às 11h27.

Brasília – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou hoje (10) que vai ampliar os critérios para monitoramento dos serviços prestados por operadoras de planos de saúde .

Até o momento, apenas reclamações referentes ao descumprimento dos prazos máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias eram levadas em consideração. A partir do próximo levantamento, serão analisadas também críticas relacionadas às demais negativas de atendimento apresentadas pelas operadoras, como casos em que a empresa alega que o período de carência não foi cumprido, quando, na verdade, o prazo já acabou.

O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que 40% das reclamações feitas por usuários de planos de saúde se referem ao descumprimento dos prazos máximos para atendimento e, por essa razão, esse quesito terá peso maior na decisão de suspender ou não a operadora ou o plano.

“A expectativa é poder garantir mais efetividade para a norma, no sentido de garantir aquilo que foi contratado pelo consumidor”, explicou.

O primeiro ciclo de monitoramento, feito pela agência entre dezembro de 2011 e março de 2012, registrou 2.981 reclamações, mas nenhum plano foi suspenso na época. O segundo ciclo, realizado entre março e junho de 2012, registrou 4.682 reclamações e levou à suspensão de 268 planos suspensos. O terceiro ciclo, entre junho e setembro de 2012, registrou 10.144 reclamações, com 301 planos suspensos. Por fim, o quarto ciclo, divulgado hoje, registrou 13.600 reclamações e 225 planos suspensos.

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Até o momento, apenas reclamações referentes ao descumprimento dos prazos máximos fixados para marcação de consulta, exames e cirurgias eram levadas em consideração. A partir do próximo levantamento, serão analisadas também críticas relacionadas às demais negativas de atendimento apresentadas pelas operadoras, como casos em que a empresa alega que o período de carência não foi cumprido, quando, na verdade, o prazo já acabou.

O diretor-presidente da ANS, André Longo, lembrou que 40% das reclamações feitas por usuários de planos de saúde se referem ao descumprimento dos prazos máximos para atendimento e, por essa razão, esse quesito terá peso maior na decisão de suspender ou não a operadora ou o plano.

“A expectativa é poder garantir mais efetividade para a norma, no sentido de garantir aquilo que foi contratado pelo consumidor”, explicou.

O primeiro ciclo de monitoramento, feito pela agência entre dezembro de 2011 e março de 2012, registrou 2.981 reclamações, mas nenhum plano foi suspenso na época. O segundo ciclo, realizado entre março e junho de 2012, registrou 4.682 reclamações e levou à suspensão de 268 planos suspensos. O terceiro ciclo, entre junho e setembro de 2012, registrou 10.144 reclamações, com 301 planos suspensos. Por fim, o quarto ciclo, divulgado hoje, registrou 13.600 reclamações e 225 planos suspensos.

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