Exame Logo

Vargas tenta nova manobra para adiar votação de cassação

O ex-petista não designou um advogado para defendê-lo em plenário e não pretende comparecer à sessão

André Vargas: o pedido de cassação do mandato poderia ser apreciado só na próxima semana (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2014 às 12h22.

Brasília - Sem o recurso do Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a continuidade do processo de cassação no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 10, o deputado André Vargas (sem partido-PR) tenta uma nova manobra para adiar a sessão.

O ex-petista, de licença médica que vence hoje, não designou um advogado para defendê-lo em plenário e não pretende comparecer à sessão. O advogado de Vargas, Michel Saliba, foi destituído do cargo e não fará a defesa em plenário.

Ontem, Vargas encaminhou um pedido à presidência da Casa solicitando que a sessão fosse adiada para a próxima semana, em virtude de uma cirurgia bucal. O pedido deve ser negado pelo presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Sem defesa em plenário, pode assim ser nomeado um outro defensor, que teria direito a pedir mais prazo para fazer a defesa. Desta forma, o pedido de cassação do mandato poderia ser apreciado só na próxima semana.

Neste momento, apenas 164 deputados registraram presença em plenário. São necessários pelo menos 257 parlamentares para o início dos debates.

Veja também

Brasília - Sem o recurso do Supremo Tribunal Federal (STF) para impedir a continuidade do processo de cassação no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira, 10, o deputado André Vargas (sem partido-PR) tenta uma nova manobra para adiar a sessão.

O ex-petista, de licença médica que vence hoje, não designou um advogado para defendê-lo em plenário e não pretende comparecer à sessão. O advogado de Vargas, Michel Saliba, foi destituído do cargo e não fará a defesa em plenário.

Ontem, Vargas encaminhou um pedido à presidência da Casa solicitando que a sessão fosse adiada para a próxima semana, em virtude de uma cirurgia bucal. O pedido deve ser negado pelo presidente Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

Sem defesa em plenário, pode assim ser nomeado um outro defensor, que teria direito a pedir mais prazo para fazer a defesa. Desta forma, o pedido de cassação do mandato poderia ser apreciado só na próxima semana.

Neste momento, apenas 164 deputados registraram presença em plenário. São necessários pelo menos 257 parlamentares para o início dos debates.

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosCassaçõesPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame