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Amorim defende na Câmara compra de caças suecos

O valor ficou quase US$ 1 milhão acima do previsto inicialmente durante a negociação com o grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab

Celso Amorim: alta ocorreu pela atualização tecnológica dos aviões entre período de licitação e conclusão do contrato (.)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 16h17.

Brasília - O ministro da Defesa , Celso Amorim, defendeu nesta terça-feira a compra de 36 caças suecos Gripen NG pelo governo brasileiro no valor de US$ 5,4 bilhões.

O valor ficou quase US$ 1 milhão acima do previsto inicialmente durante a negociação com o grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab.

Segundo Amorim, o aumento ocorreu pela atualização tecnológica dos aviões entre o período de licitação e a conclusão do contrato, com base em índices industriais suecos.

"Não houve aumento de preço para se compensar eventual perdas (durante a concorrência)", disse.

O ministro faz a defesa da aquisição dos equipamentos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, onde participa de audiência pública.

"O plano inicial era de 108 aeronaves, mas o que entrou agora são 36. Creio que 108 seria ideal", disse.

A compra dos caças foi acertada com o grupo sueco Saab após anos de debate sobre a necessidade dos aviões de combate.

O ministro disse que os equipamentos são parte de um plano nacional de defesa em construção pelas Forças Armadas.

"O Brasil não pode ter o maior litoral atlântico do mundo, com 17 mil km, sem capacidade para dissuadir qualquer ameaça de fronteira", afirmou.

Amorim defendeu, ainda, um "choque de orçamento" nos recursos para a política de defesa do país.

Ele comparou o aporte brasileiro em defesa com o dos outros integrantes do grupo de economias emergentes BRICS - formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul.

"O Brasil gasta hoje 1,5% do PIB em defesa. A média dos países dos BRICS é 2,5%. A minha meta no médio prazo é atingir 2% do PIB porque o Brasil é um país que tem de se defender. A nossa intenção é dar um choque de orçamento", disse.

"Não tenho ilusões, como todo ano tem sido, sobre as dificuldades da execução do orçamento de Defesa do País."

O ministro reconheceu que havia uma "inclinação" do governo brasileiro pelos caças franceses Raphale, mas que a possibilidade de deter parte da propriedade intelectual dos Gripen da Saab foi decisiva.

Segundo ele, outros países têm demonstrado interesse em adquirir o caça sueco-brasileiro. "Há outros países interessados em adquirir o Gripen sueco do Brasil", disse.

"O avião está em fase finalíssima de conclusão, o que nos dá possibilidade de ter a propriedade intelectual do equipamento", indicou.

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Brasília - O ministro da Defesa , Celso Amorim, defendeu nesta terça-feira a compra de 36 caças suecos Gripen NG pelo governo brasileiro no valor de US$ 5,4 bilhões.

O valor ficou quase US$ 1 milhão acima do previsto inicialmente durante a negociação com o grupo sueco de armamento e aeronáutica Saab.

Segundo Amorim, o aumento ocorreu pela atualização tecnológica dos aviões entre o período de licitação e a conclusão do contrato, com base em índices industriais suecos.

"Não houve aumento de preço para se compensar eventual perdas (durante a concorrência)", disse.

O ministro faz a defesa da aquisição dos equipamentos na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara, onde participa de audiência pública.

"O plano inicial era de 108 aeronaves, mas o que entrou agora são 36. Creio que 108 seria ideal", disse.

A compra dos caças foi acertada com o grupo sueco Saab após anos de debate sobre a necessidade dos aviões de combate.

O ministro disse que os equipamentos são parte de um plano nacional de defesa em construção pelas Forças Armadas.

"O Brasil não pode ter o maior litoral atlântico do mundo, com 17 mil km, sem capacidade para dissuadir qualquer ameaça de fronteira", afirmou.

Amorim defendeu, ainda, um "choque de orçamento" nos recursos para a política de defesa do país.

Ele comparou o aporte brasileiro em defesa com o dos outros integrantes do grupo de economias emergentes BRICS - formado também por Rússia, Índia, China e África do Sul.

"O Brasil gasta hoje 1,5% do PIB em defesa. A média dos países dos BRICS é 2,5%. A minha meta no médio prazo é atingir 2% do PIB porque o Brasil é um país que tem de se defender. A nossa intenção é dar um choque de orçamento", disse.

"Não tenho ilusões, como todo ano tem sido, sobre as dificuldades da execução do orçamento de Defesa do País."

O ministro reconheceu que havia uma "inclinação" do governo brasileiro pelos caças franceses Raphale, mas que a possibilidade de deter parte da propriedade intelectual dos Gripen da Saab foi decisiva.

Segundo ele, outros países têm demonstrado interesse em adquirir o caça sueco-brasileiro. "Há outros países interessados em adquirir o Gripen sueco do Brasil", disse.

"O avião está em fase finalíssima de conclusão, o que nos dá possibilidade de ter a propriedade intelectual do equipamento", indicou.

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