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Amorim: América do Sul deve se unir para fortalecer negociações

"O Mercosul, sem nenhuma pretensão, é hoje o motor dinâmico da integração da América do Sul", afirmou o ministro

Amorim, ministro das Relações Exteriores, quer que Mercosul negocie com outros blocos (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 11h30.

Foz do Iguaçu - O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta sexta-feira que a América do Sul precisa se unir para poder negociar igualmente com outros blocos e países, durante a inauguração da sessão plenária de chefes de Estado da 40ª Cúpula do Mercosul.

"Precisamos trabalhar em conjunto para poder negociar igualmente com esses blocos, como os Estados Unidos e a China", disse o ministro.

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Amorim, que abriu a sessão com uma apresentação dos principais temas sócio-econômicos aprovados na véspera pelos chanceleres do bloco, ressaltou a proposta integradora do Mercosul, formado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, e que tem a Venezuela em processo de adesão plena.

"O Mercosul, sem nenhuma pretensão, é hoje o motor dinâmico da integração da América do Sul", declarou o chanceler em referência ao fato que Bolívia, Chile, Colômbia, Equador e Peru têm acordos de associação com o bloco.

Na sessão plenária, sediada num hotel em Foz do Iguaçu, participam os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; Paraguai, Fernando Lugo; Uruguai, José Mujica, e Bolívia, Evo Morales, assim como o vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón.

A presidente argentina, Cristina Fernández, chegou ao salão quando Amorim terminava seu discurso. O ministro passou a palavra para o presidente Lula, seguido do chileno Sebastián Piñera.

Na sessão também participam delegações do Equador e Peru, observadores da Guiana e Suriname, e representantes da Turquia, Síria, Cuba, Palestina, Austrália e Nova Zelândia como convidados do evento.

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