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Ameaçado no TSE, Michel Temer poderá indicar 2 ministros

No dia 16 de abril vence o mandato do ministro Henrique Neves e no dia 5 de maio o da ministra Luciana Lóssio.

Michel Temer: Temer é alvo de ação proposta pelo PSDB que pede a cassação da chapa presidencial reeleita em 2014 (./Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de dezembro de 2016 às 09h39.

São Paulo - O presidente Michel Temer poderá indicar dois dos sete ministros que integram o Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) e cujos mandatos se encerram até maio de 2017. Temer é alvo de ação proposta pelo PSDB que pede a cassação da chapa presidencial reeleita em 2014. A atual composição da corte pode, portanto, ser alterada antes do julgamento.

No dia 16 de abril vence o mandato do ministro Henrique Neves e no dia 5 de maio o da ministra Luciana Lóssio. Ambos são representantes da comunidade jurídica no TSE e foram indicados pela presidente cassada Dilma Rousseff.

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Caberá a Temer escolher os substitutos de Neves e Luciana com base em listas tríplices elaboradas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A expectativa é de que para os lugares dos dois sejam apontados os hoje ministros suplentes Admar Gonzaga Neto, ligado ao PSD do ministro Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia), e Tarcisio Vieira Carvalho Neto, próximo ao PMDB do senador Eunício Oliveira (CE).

Em conversas reservadas recentes com lideranças tucanas, o presidente revelou que tem receio em relação ao processo que pode culminar com a cassação da chapa no TSE.

A ação, proposta pelo PSDB com base em informações da Operação Lava Jato sobre supostas propinas que abasteceram a campanha de 2014, pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder econômico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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