Alternativa à Perimetral alaga na primeira chuva forte
Avenida Binário alagou nos dois sentidos na primeira chuva forte que atingiu o Rio desde a sua inauguração
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 17h16.
Rio - Construída para ser a principal alternativa à demolição do elevado da Perimetral, a avenida Binário alagou nos dois sentidos na primeira chuva forte que atingiu o Rio desde a sua inauguração, em 24 de novembro passado.
As pistas nos dois sentidos ficaram debaixo d`água na altura da Cidade do Samba (sede dos barracões das principais escolas de samba do Rio), no bairro da Gamboa, zona portuária carioca.
Para surpresa dos motoristas, a Binário fechou a partir da madrugada, quando o temporal se intensificou. O alerta de que as coisas não estavam bem na área veio às 22h51, quando o Centro de Operações da Prefeitura do Rio emitiu alerta de que havia acúmulo de água nas pistas.
A partir do amanhecer, quando o trânsito se intensificou, poucos motoristas se arriscaram em meio à enxurrada. Alguns valentes tentaram, e ficaram pelo caminho, com o carro cercado de água e o motor parado.
Às 9h15, apenas ônibus e caminhões conseguiam superar os bolsões. Sem opção, motoristas subiam no canteiro central na tentativa de escapar da enchente .
O trânsito na região virou um caos. À falta do Perimetral e com a nova alternativa obstruída pela água, o engarrafamento foi enorme, com reflexos na ponte Rio-Niterói, na Avenida Brasil e na Linha Vermelha _todas essas vias têm o centro do Rio como rota principal todas as manhãs.
Em entrevistas ao longo do dia, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) creditou a enchente ao fato de a obra na região portuária ainda estar sendo realizada. Segundo ele, deve ter ocorrido algum problema no sistema de drenagem da nova via.
Paes deu um aviso apavorante para quem passa na Binário todos os dias úteis para chegar ao trabalho: "As obras que ainda estão sendo realizadas no entorno causaram o alagamento. A drenagem da Binário faz parte de um sistema, que ainda não foi inaugurado. Vamos ter problemas em caso de chuva forte até 2016, quando as obras serão concluídas". E admitiu, em entrevista à emissora de rádio Band News, que pode ter havido erros de engenharia no sistema de drenagem da nova avenida.
Rio - Construída para ser a principal alternativa à demolição do elevado da Perimetral, a avenida Binário alagou nos dois sentidos na primeira chuva forte que atingiu o Rio desde a sua inauguração, em 24 de novembro passado.
As pistas nos dois sentidos ficaram debaixo d`água na altura da Cidade do Samba (sede dos barracões das principais escolas de samba do Rio), no bairro da Gamboa, zona portuária carioca.
Para surpresa dos motoristas, a Binário fechou a partir da madrugada, quando o temporal se intensificou. O alerta de que as coisas não estavam bem na área veio às 22h51, quando o Centro de Operações da Prefeitura do Rio emitiu alerta de que havia acúmulo de água nas pistas.
A partir do amanhecer, quando o trânsito se intensificou, poucos motoristas se arriscaram em meio à enxurrada. Alguns valentes tentaram, e ficaram pelo caminho, com o carro cercado de água e o motor parado.
Às 9h15, apenas ônibus e caminhões conseguiam superar os bolsões. Sem opção, motoristas subiam no canteiro central na tentativa de escapar da enchente .
O trânsito na região virou um caos. À falta do Perimetral e com a nova alternativa obstruída pela água, o engarrafamento foi enorme, com reflexos na ponte Rio-Niterói, na Avenida Brasil e na Linha Vermelha _todas essas vias têm o centro do Rio como rota principal todas as manhãs.
Em entrevistas ao longo do dia, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) creditou a enchente ao fato de a obra na região portuária ainda estar sendo realizada. Segundo ele, deve ter ocorrido algum problema no sistema de drenagem da nova via.
Paes deu um aviso apavorante para quem passa na Binário todos os dias úteis para chegar ao trabalho: "As obras que ainda estão sendo realizadas no entorno causaram o alagamento. A drenagem da Binário faz parte de um sistema, que ainda não foi inaugurado. Vamos ter problemas em caso de chuva forte até 2016, quando as obras serão concluídas". E admitiu, em entrevista à emissora de rádio Band News, que pode ter havido erros de engenharia no sistema de drenagem da nova avenida.