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Alckmin recua e desiste de ceder Secretaria de Cultura ao PV

A decisão foi tomada após a repercussão negativa da escolha

Alckmin: "Romildo Campelo não será nomeado. O PV faz parte do meu governo desde 2011", disse o governador em entrevista (Rovena Rosa/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 15h02.

São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), desistiu de nomear o presidente do PV de Mogi das Cruzes, Romildo Campello, na Secretaria de Cultura.

A decisão foi tomada após a repercussão negativa da escolha. Sem relação com área, Campello substituiria José Roberto Sadek, que é graduado em Comunicações e Artes e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

"Romildo Campelo não será nomeado. O PV faz parte do meu governo desde 2011", disse o governador em entrevista à rádio CBN.

Atualmente, o Ministério Público Eleitoral tem um procedimento instaurado para investigar a suspeita de abuso de poder político da campanha do tucano João Doria à Prefeitura de São Paulo.

Para o promotor José Carlos Bonilha, que conduz as investigações, a nomeação do novo secretário de Cultura repetiria o que ocorreu na pasta do Meio Ambiente, na qual Alckmin colocou o advogado e seu ex-secretário pessoal Ricardo Salles, do PP, no lugar da professora da USP especialista na área, Patrícia Iglecias. O PP, o PV fazem parte da coligação de Doria, que soma 13 legendas.

O Palácio dos Bandeirantes nega o acerto. Segundo a assessoria de imprensa de Alckmin, não há "qualquer relação" entre a administração pública e a lógica eleitoral.

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São Paulo - O governador de São Paulo , Geraldo Alckmin (PSDB), desistiu de nomear o presidente do PV de Mogi das Cruzes, Romildo Campello, na Secretaria de Cultura.

A decisão foi tomada após a repercussão negativa da escolha. Sem relação com área, Campello substituiria José Roberto Sadek, que é graduado em Comunicações e Artes e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (USP).

"Romildo Campelo não será nomeado. O PV faz parte do meu governo desde 2011", disse o governador em entrevista à rádio CBN.

Atualmente, o Ministério Público Eleitoral tem um procedimento instaurado para investigar a suspeita de abuso de poder político da campanha do tucano João Doria à Prefeitura de São Paulo.

Para o promotor José Carlos Bonilha, que conduz as investigações, a nomeação do novo secretário de Cultura repetiria o que ocorreu na pasta do Meio Ambiente, na qual Alckmin colocou o advogado e seu ex-secretário pessoal Ricardo Salles, do PP, no lugar da professora da USP especialista na área, Patrícia Iglecias. O PP, o PV fazem parte da coligação de Doria, que soma 13 legendas.

O Palácio dos Bandeirantes nega o acerto. Segundo a assessoria de imprensa de Alckmin, não há "qualquer relação" entre a administração pública e a lógica eleitoral.

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