Alckmin quer investigar empresas fantasmas no cartel
No evento desta manhã, Alckmin também explicou por que a ação judicial aberta pelo governo de São Paulo por enquanto tem como réus apenas as empresas
Da Redação
Publicado em 6 de março de 2014 às 15h43.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 6, que é preciso investigar a participação de supostas empresas "fantasmas" no escândalo do cartel das estatais de metrô e trem de São Paulo.
"Queremos que a investigação se faça (de forma) total, para saber quem são essas empresas de fachada, quem recebeu, onde recebeu, como recebeu, quando recebeu. O Estado é o maior interessado nisso", disse em evento na capital paulista.
Em matéria publicada na edição de hoje, o jornal O Estado de São Paulo informou que três companhias uruguaias contratadas pela Alstom e pela Siemens para dar consultoria sobre projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) seriam, na verdade, consultorias fictícias.
A suspeita de investigadores tanto do Brasil quanto da Suíça é de que essas empresas (Gantown, Leraway e GHT Consulting) tenham sido usadas para pagar agentes públicos de estatais paulistas envolvidos no esquema do cartel.
No evento desta manhã, Alckmin também explicou por que a ação judicial aberta pelo governo de São Paulo por enquanto tem como réus apenas as empresas, e não os servidores suspeitos de receberem propina.
"A investigação ainda não terminou. Quando terminar e ficar confirmado o envolvimento de agentes públicos, todos entrarão no processo", explicou.
De acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a promotoria do Ministério Público Estadual afirmou à Justiça que a ação movida pela gestão de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é "açodada" e "incorreta", pois não aguardou a conclusão das investigações.
"(O governo) não foi açodado, foi prudente", disse o governador. Segundo ele, os demais envolvidos entrarão no processo quando a investigação comprovar a participação de funcionários públicos e ex-servidores. "O que precisa é terminar rápido a investigação do cartel."
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 6, que é preciso investigar a participação de supostas empresas "fantasmas" no escândalo do cartel das estatais de metrô e trem de São Paulo.
"Queremos que a investigação se faça (de forma) total, para saber quem são essas empresas de fachada, quem recebeu, onde recebeu, como recebeu, quando recebeu. O Estado é o maior interessado nisso", disse em evento na capital paulista.
Em matéria publicada na edição de hoje, o jornal O Estado de São Paulo informou que três companhias uruguaias contratadas pela Alstom e pela Siemens para dar consultoria sobre projetos do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) seriam, na verdade, consultorias fictícias.
A suspeita de investigadores tanto do Brasil quanto da Suíça é de que essas empresas (Gantown, Leraway e GHT Consulting) tenham sido usadas para pagar agentes públicos de estatais paulistas envolvidos no esquema do cartel.
No evento desta manhã, Alckmin também explicou por que a ação judicial aberta pelo governo de São Paulo por enquanto tem como réus apenas as empresas, e não os servidores suspeitos de receberem propina.
"A investigação ainda não terminou. Quando terminar e ficar confirmado o envolvimento de agentes públicos, todos entrarão no processo", explicou.
De acordo com matéria publicada pelo jornal Folha de São Paulo, a promotoria do Ministério Público Estadual afirmou à Justiça que a ação movida pela gestão de Alckmin para pedir indenização pelos prejuízos causados pelo cartel é "açodada" e "incorreta", pois não aguardou a conclusão das investigações.
"(O governo) não foi açodado, foi prudente", disse o governador. Segundo ele, os demais envolvidos entrarão no processo quando a investigação comprovar a participação de funcionários públicos e ex-servidores. "O que precisa é terminar rápido a investigação do cartel."