Alckmin defende política fiscal "muito dura"
Alckmin ainda elogiou a redução da taxa Selic para 9,25% e afirmou que a decisão ajuda a diminuir a dívida pública e estimula a atividade econômica
Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de julho de 2017 às 13h51.
São Paulo - O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , defendeu nesta quinta-feira uma política fiscal "muito dura" na esfera federal para poder garantir redução da taxa de juros. Ele afirmou que isso não significa aumento de impostos, como o determinado na semana passada para o PIS/Cofins sobre os combustíveis. "Se (a política fiscal) fosse dura não precisava aumentar imposto", disse o tucano, que participou da cerimônia de inauguração do Centro Paraolímpico Brasileiro, na zona sul da capital paulista.
Alckmin elogiou a redução da taxa Selic para 9,25%, anunciada na quarta-feira, 26, pelo Banco Central, afirmando que a decisão ajuda a diminuir a dívida pública e estimula a atividade econômica. "O caminho é ter política fiscal muito dura, política monetária com juros baixos e, na política cambial, não deixar a moeda valorizar."
O governador disse ainda que a sucessão em 2018 não foi tratada no jantar realizado nesta quarta no Palácio dos Bandeirantes com a cúpula do PSB. A reunião teria sido apenas de aproximação dos dois partidos e teria tratado de temas como a reforma política. Segundo o tucano, ambos defendem a implantação da cláusula de desempenho, voto distrital ou distrital misto e campanhas mais baratas com programas de televisão apenas gravados em estúdio.
O jantar reuniu o vice-governador Márcio França, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, o prefeito do Recife, Geraldo Júlio, o deputado Beto Albuquerque e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande.