Alckmin apoia crítica à investigação do cartel de trens
O governador de São Paulo endossou a crítica feita pelo PSDB contra a condução das investigações falando em "mentira e falsidade"
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2013 às 13h11.
São Paulo - O governador paulista, Geraldo Alckmin , endossou a crítica feita por seu partido contra a condução das investigações a respeito do cartel de trens no Estado de São Paulo , falando em "mentira e falsidade" e questionando o trabalho de investigação da Polícia Federal feita no momento da prisão dos petistas condenados no processo do mensalão.
"Entendo que esse trabalho precisa ser feito de forma colaborativa e de forma séria, não querendo, no momento de mensalão, misturar as coisas com objetivo nitidamente político", criticou. "Nós somos os maiores interessados (na verdade), agora não é possível conduzir um processo dessa forma", disse Alckmin.
Ontem, o PSDB pediu a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O partido ainda questionou adulterações no documento encaminhado à Polícia Federal sobre o caso. Nesta manhã, em entrevista à rádio Estadão, Cardozo classificou como "risíveis" críticas do PSDB sobre a tradução do documento e afirmou que o partido tentava tornar uma investigação policial em questão política.
"Quero reiterar nossa disposição total de transparência, investigação e responsabilização de quem quer que seja. Agora, é preciso ter provas", disse Alckmin, nesta manhã, após evento no Palácio dos Bandeirantes.
"O que nos deixou estarrecido: primeiro, a mentira", disse Alckmin, afirmando que inicialmente se disse que quem teria encaminhado a denúncia à polícia federal foi o Cade. "Aí vem o presidente do Cade e diz: não encaminhei nada", emendou o governador.
"Segundo, a falsidade", continuou o governador, afirmando que o documento é apócrifo, já que o suposto autor negou a assinatura. "Terceiro, um documento de 2008 quando é traduzido do inglês para o português é acrescentado, falsificado, listando nomes, acusando pessoas e partido político", finalizou.
Alckmin questionou ainda "quem faz essas falsificações" e "a serviço de quem". "Hoje é uma injustiça contra um, amanhã é contra outro."
O governador disse que a cartelização "infelizmente" ocorre no mundo inteiro e reiterou que o Estado realizou todo o trabalho de investigação quando tomou conhecimento da situação. "Já estamos trabalhando para avançar nas investigações. O Estado é vítima", comentou Alckmin.
São Paulo - O governador paulista, Geraldo Alckmin , endossou a crítica feita por seu partido contra a condução das investigações a respeito do cartel de trens no Estado de São Paulo , falando em "mentira e falsidade" e questionando o trabalho de investigação da Polícia Federal feita no momento da prisão dos petistas condenados no processo do mensalão.
"Entendo que esse trabalho precisa ser feito de forma colaborativa e de forma séria, não querendo, no momento de mensalão, misturar as coisas com objetivo nitidamente político", criticou. "Nós somos os maiores interessados (na verdade), agora não é possível conduzir um processo dessa forma", disse Alckmin.
Ontem, o PSDB pediu a demissão do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. O partido ainda questionou adulterações no documento encaminhado à Polícia Federal sobre o caso. Nesta manhã, em entrevista à rádio Estadão, Cardozo classificou como "risíveis" críticas do PSDB sobre a tradução do documento e afirmou que o partido tentava tornar uma investigação policial em questão política.
"Quero reiterar nossa disposição total de transparência, investigação e responsabilização de quem quer que seja. Agora, é preciso ter provas", disse Alckmin, nesta manhã, após evento no Palácio dos Bandeirantes.
"O que nos deixou estarrecido: primeiro, a mentira", disse Alckmin, afirmando que inicialmente se disse que quem teria encaminhado a denúncia à polícia federal foi o Cade. "Aí vem o presidente do Cade e diz: não encaminhei nada", emendou o governador.
"Segundo, a falsidade", continuou o governador, afirmando que o documento é apócrifo, já que o suposto autor negou a assinatura. "Terceiro, um documento de 2008 quando é traduzido do inglês para o português é acrescentado, falsificado, listando nomes, acusando pessoas e partido político", finalizou.
Alckmin questionou ainda "quem faz essas falsificações" e "a serviço de quem". "Hoje é uma injustiça contra um, amanhã é contra outro."
O governador disse que a cartelização "infelizmente" ocorre no mundo inteiro e reiterou que o Estado realizou todo o trabalho de investigação quando tomou conhecimento da situação. "Já estamos trabalhando para avançar nas investigações. O Estado é vítima", comentou Alckmin.