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Ala contrária a Cunha acelera debates no Conselho de Ética

Assim, o relatório preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) tem chances de ser votado ainda hoje

Eduardo Cunha: com discursos que duraram menos de um minuto, a ala contrária a Cunha criticou a procrastinação dos trabalhos (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 16h28.

Brasília - Deputados favoráveis à continuidade do processo disciplinar contra o presidente da Câmara , Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiram acelerar no Conselho de Ética o andamento dos trabalhos para encerrar ainda nesta terça-feira, dia 1º, a fase de discussão do parecer prévio.

Assim, o relatório preliminar do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) tem chances de ser votado ainda hoje.

Com discursos que duraram menos de um minuto, a ala contrária a Cunha criticou a procrastinação dos trabalhos.

"Não é possível que esse processo se estenda mais. É hora de mostrar a cara e mostrar quem de fato quer apuração neste Conselho de Ética", defendeu o deputado Betinho Gomes (PSDB-PE).

Eles lembraram que a representação do PSOL e da Rede foi protocolada há quatro meses e que o processo por quebra de decoro parlamentar se arrasta por 57 dias úteis sem a votação sequer da admissibilidade.

"Não queremos mais ver essa enrolação no Conselho de Ética", emendou o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).

O grupo ligado ao representado insistiu com a apresentação de questões de ordem e condenou a ação contra Cunha.

"É clara a tentativa de satanização dos companheiros que votam eventualmente contra a cassação de Cunha", reclamou Wladimir Costa (SD-PA).

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Eles lembraram que a representação do PSOL e da Rede foi protocolada há quatro meses e que o processo por quebra de decoro parlamentar se arrasta por 57 dias úteis sem a votação sequer da admissibilidade.

"Não queremos mais ver essa enrolação no Conselho de Ética", emendou o deputado Valmir Prascidelli (PT-SP).

O grupo ligado ao representado insistiu com a apresentação de questões de ordem e condenou a ação contra Cunha.

"É clara a tentativa de satanização dos companheiros que votam eventualmente contra a cassação de Cunha", reclamou Wladimir Costa (SD-PA).

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