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Aéreas da América Latina terão 36 "Superjumbo" em 20 anos

A região ainda não recebe voos da Airbus 380, a maior aeronave comercial de passageiros já produzida

Airbus A380: para a Airbus, empresas da América Latina serão donas de apenas 2,7% dos mais de 1.300 superaviões que devem estar em circulação no mundo em 2032 (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 11h48.

Londres - A América Latina é uma das poucas regiões do mundo que ainda não recebem voos do Airbus 380, a maior aeronave comercial de passageiros já produzida.

Mesmo com essa ausência, a fabricante do avião, apelidado de "Superjumbo", prevê que companhias latino-americanas devam comprar 36 unidades de aeronaves dessa categoria nos próximos 20 anos. Para a europeia Airbus, a frota total de aviões de todos os portes na região vai crescer 148% nas próximas duas décadas.

Estudo divulgado nesta terça-feira, 24, pela fabricante europeia de aviões Airbus mostra que a América Latina deve ter uma frota de 36 aviões gigantes, categoria que inclui o A380, em 2032.

Em circulação desde 2007, o A380 tem capacidade máxima para 853 passageiros se o avião for composto integralmente por assentos da classe econômica ou 525 lugares em três classes: econômica, executiva e primeira.

Até agora, a América Latina não recebe aviões desse modelo, mas empresas com a Emirates e Lufthansa já anunciaram que estudam trazê-lo para rotas com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Em 2032, a fatia das empresas latino-americanas no mercado dos aviões gigantes será pequena se comparada com concorrentes da Ásia ou Oriente Médio. Para a Airbus, empresas da América Latina serão donas de apenas 2,7% dos mais de 1.300 superaviões que devem estar em circulação no mundo em 2032. A Ásia vai liderar esse mercado com 622 aviões ou 47% da frota mundial das aeronaves gigantes.

Segundo a Airbus, a frota total de aviões - de todos os modelos com mais de 100 assentos - da América Latina vai mais que dobrar em 20 anos, dos atuais 1.142 aviões para uma frota de 2.833 aeronaves em 2032. Nessa estimativa, a fabricante europeia prevê que a região receberá 2.279 aviões novos nas próximas duas décadas. As demais 554 unidades serão remanescentes da atual frota em circulação.

Quase 80% das novas aeronaves que a região deve receber (ou 1.794 unidades) serão do tipo "um corredor" - como o modelo Airbus 320 ou Boeing 737, os mais usados para as rotas internas no Brasil e entre os países da América do Sul. Há ainda a previsão de 449 novos aviões de modelos de "dois corredores" - aqueles que voam para destino mais distantes, como os Estados Unidos e Europa, mas não são considerados "gigantes" como o A380.

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Londres - A América Latina é uma das poucas regiões do mundo que ainda não recebem voos do Airbus 380, a maior aeronave comercial de passageiros já produzida.

Mesmo com essa ausência, a fabricante do avião, apelidado de "Superjumbo", prevê que companhias latino-americanas devam comprar 36 unidades de aeronaves dessa categoria nos próximos 20 anos. Para a europeia Airbus, a frota total de aviões de todos os portes na região vai crescer 148% nas próximas duas décadas.

Estudo divulgado nesta terça-feira, 24, pela fabricante europeia de aviões Airbus mostra que a América Latina deve ter uma frota de 36 aviões gigantes, categoria que inclui o A380, em 2032.

Em circulação desde 2007, o A380 tem capacidade máxima para 853 passageiros se o avião for composto integralmente por assentos da classe econômica ou 525 lugares em três classes: econômica, executiva e primeira.

Até agora, a América Latina não recebe aviões desse modelo, mas empresas com a Emirates e Lufthansa já anunciaram que estudam trazê-lo para rotas com destino ao Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Em 2032, a fatia das empresas latino-americanas no mercado dos aviões gigantes será pequena se comparada com concorrentes da Ásia ou Oriente Médio. Para a Airbus, empresas da América Latina serão donas de apenas 2,7% dos mais de 1.300 superaviões que devem estar em circulação no mundo em 2032. A Ásia vai liderar esse mercado com 622 aviões ou 47% da frota mundial das aeronaves gigantes.

Segundo a Airbus, a frota total de aviões - de todos os modelos com mais de 100 assentos - da América Latina vai mais que dobrar em 20 anos, dos atuais 1.142 aviões para uma frota de 2.833 aeronaves em 2032. Nessa estimativa, a fabricante europeia prevê que a região receberá 2.279 aviões novos nas próximas duas décadas. As demais 554 unidades serão remanescentes da atual frota em circulação.

Quase 80% das novas aeronaves que a região deve receber (ou 1.794 unidades) serão do tipo "um corredor" - como o modelo Airbus 320 ou Boeing 737, os mais usados para as rotas internas no Brasil e entre os países da América do Sul. Há ainda a previsão de 449 novos aviões de modelos de "dois corredores" - aqueles que voam para destino mais distantes, como os Estados Unidos e Europa, mas não são considerados "gigantes" como o A380.

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