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Advogada de delatores da Lava Jato desiste do caso

Beatriz Catta Preta passou a sofrer pressões depois que seu cliente Julio Camargo afirmou ter pago propina ao presidente da Câmara Eduardo Cunha

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco era um dos clientes de Beatriz Catta Preta (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rita Azevedo

Publicado em 23 de julho de 2015 às 12h23.

São Paulo – A advogada Beatriz Catta Preta, que defendia o lobista Julio Camargo, se desligou de todas as ações relacionadas à Operação Lava Jato . A renúncia foi informada na última segunda-feira ao juiz Sérgio Moro, que cuida das investigações do esquema de corrupção na Petrobras.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Catta Preta estaria de mudança para Miami, nos Estados Unidos. Além de Camargo, a criminalista defendia Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e o lobista Augusto Ribeiro de Mendonça.

A decisão foi tomada duas semanas após Julio Camargo dizer, em depoimento, que teria pagado 5 milhões de dólares em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Depois disso, a advogada foi convocada por aliados de Cunha para explicar na CPI da Petrobras a origem dos honorários pagos a ela por seus clientes envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.

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De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Catta Preta estaria de mudança para Miami, nos Estados Unidos. Além de Camargo, a criminalista defendia Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras e o lobista Augusto Ribeiro de Mendonça.

A decisão foi tomada duas semanas após Julio Camargo dizer, em depoimento, que teria pagado 5 milhões de dólares em propina ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Depois disso, a advogada foi convocada por aliados de Cunha para explicar na CPI da Petrobras a origem dos honorários pagos a ela por seus clientes envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras.

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