Acusado de vandalismo será banido de novos protestos
Os envolvidos em episódios violentos terão de se apresentar a autoridades policiais no horário dos protestos, segundo pedido do MP
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 10h33.
São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil devem pedir à Justiça paulista que acusados de vandalismo sejam banidos de novas manifestações. Os envolvidos em episódios violentos terão de se apresentar a autoridades policiais no horário dos protestos .
É mais uma medida de endurecimento contra baderneiros. Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin anunciara a volta do uso de bala de borracha e indiciamento por formação de quadrilha.
Recurso adotado contra integrantes de torcidas organizadas, a medida deve atingir os acusados identificados pelas investigações da força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública e pelo MPE para apurar os crimes cometidos nos protestos de rua.
A escolha desse tipo de medida cautelar se deve ao fato de os crimes supostamente cometidos - dano ao patrimônio e lesão corporal - não permitirem a decretação da prisão preventiva.
Na manifestação de terça-feira, 15, que terminou em confronto na Marginal do Pinheiros e culminou na invasão da loja de móveis Tok&Stok, porém, nenhum manifestante detido foi indiciado. Na confusão, policiais militares e mascarados entraram em conflito quando a passeata de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) foi impedida de seguir até o Palácio dos Bandeirantes. Eles pediam eleição direta para reitor.
De acordo com a Polícia Civil, 60 manifestantes foram levados para averiguação no 14.º Distrito Policial (Pinheiros), na zona oeste da capital paulista. Entre eles estava um jovem de 17 anos. O grupo foi identificado, ouvido e liberado em seguida. Foram levados ao DP 55 ativistas por suspeita de lesão corporal e dano qualificado - cinco foram para averiguação em razão de apreensão de objetos indevidos. Embora ninguém tenha sido indiciado até as 21 horas de ontem, 16, a investigação vai continuar.
Prejuízo. Ontem, São Paulo contava suas perdas após os ataques da noite anterior. Sete agências do Itaú, Santander, HSBC, Bradesco, Caixa Econômica e Banco do Brasil foram depredadas nas Avenidas Vital Brasil e Eusébio Matoso, no Butantã, zona oeste.
Em uma concessionária de carros importados, também na Avenida Eusébio Matoso, quatro vidros da fachada e três carros foram danificados.
Segundo o gerente da loja, Juliano Guedes, é a primeira vez que a concessionária foi alvo dos manifestantes. "Acredito que tenha sido um caso isolado. Às vezes as intenções mudam no protesto, mas esse grupo (de vândalos) é um grupo isolado", afirmou Guedes, que ontem registrou queixa no 14.º DP.
Segundo a ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela de metrô, um grupo de manifestantes depredou quatro viaturas e o vidro da Estação Butantã, na Rua Pirajuçara.
O comércio também sentiu o prejuízo. "Calculamos que as perdas variam em até 50% do faturamento diário dos estabelecimentos comerciais alvos da violência. Considerando que a receita corrente diária do varejo paulistano gira em torno de R$ 430 milhões, tem-se uma ideia do tamanho do prejuízo à atividade econômica na capital paulista, com manifestações criminosas", afirmou, em nota, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O Ministério Público Estadual (MPE) e a Polícia Civil devem pedir à Justiça paulista que acusados de vandalismo sejam banidos de novas manifestações. Os envolvidos em episódios violentos terão de se apresentar a autoridades policiais no horário dos protestos .
É mais uma medida de endurecimento contra baderneiros. Na semana passada, o governador Geraldo Alckmin anunciara a volta do uso de bala de borracha e indiciamento por formação de quadrilha.
Recurso adotado contra integrantes de torcidas organizadas, a medida deve atingir os acusados identificados pelas investigações da força-tarefa criada pela Secretaria da Segurança Pública e pelo MPE para apurar os crimes cometidos nos protestos de rua.
A escolha desse tipo de medida cautelar se deve ao fato de os crimes supostamente cometidos - dano ao patrimônio e lesão corporal - não permitirem a decretação da prisão preventiva.
Na manifestação de terça-feira, 15, que terminou em confronto na Marginal do Pinheiros e culminou na invasão da loja de móveis Tok&Stok, porém, nenhum manifestante detido foi indiciado. Na confusão, policiais militares e mascarados entraram em conflito quando a passeata de estudantes da Universidade de São Paulo (USP) foi impedida de seguir até o Palácio dos Bandeirantes. Eles pediam eleição direta para reitor.
De acordo com a Polícia Civil, 60 manifestantes foram levados para averiguação no 14.º Distrito Policial (Pinheiros), na zona oeste da capital paulista. Entre eles estava um jovem de 17 anos. O grupo foi identificado, ouvido e liberado em seguida. Foram levados ao DP 55 ativistas por suspeita de lesão corporal e dano qualificado - cinco foram para averiguação em razão de apreensão de objetos indevidos. Embora ninguém tenha sido indiciado até as 21 horas de ontem, 16, a investigação vai continuar.
Prejuízo. Ontem, São Paulo contava suas perdas após os ataques da noite anterior. Sete agências do Itaú, Santander, HSBC, Bradesco, Caixa Econômica e Banco do Brasil foram depredadas nas Avenidas Vital Brasil e Eusébio Matoso, no Butantã, zona oeste.
Em uma concessionária de carros importados, também na Avenida Eusébio Matoso, quatro vidros da fachada e três carros foram danificados.
Segundo o gerente da loja, Juliano Guedes, é a primeira vez que a concessionária foi alvo dos manifestantes. "Acredito que tenha sido um caso isolado. Às vezes as intenções mudam no protesto, mas esse grupo (de vândalos) é um grupo isolado", afirmou Guedes, que ontem registrou queixa no 14.º DP.
Segundo a ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela de metrô, um grupo de manifestantes depredou quatro viaturas e o vidro da Estação Butantã, na Rua Pirajuçara.
O comércio também sentiu o prejuízo. "Calculamos que as perdas variam em até 50% do faturamento diário dos estabelecimentos comerciais alvos da violência. Considerando que a receita corrente diária do varejo paulistano gira em torno de R$ 430 milhões, tem-se uma ideia do tamanho do prejuízo à atividade econômica na capital paulista, com manifestações criminosas", afirmou, em nota, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.