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Ações policiais deixam 4 feridos e 5 mil crianças sem aula no Rio

Na região da zona portuária, a manhã foi movimentada por uma operação do Batalhão de Choque da PM no morro da Providência

Polícia: houve troca de tiros com traficantes de drogas e a circulação da linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) (Tomaz Silva/Agência Brasil)
AB

Agência Brasil

Publicado em 23 de março de 2017 às 14h22.

As polícias civil e militar realizam hoje (23) operações em vários pontos da cidade. No Complexo da Maré, zona norte do Rio , uma ação da delegacia de Bonsucesso deixou mais de 5 mil crianças sem aulas, de acordo com a Secretaria Municipal de Educação.

Ela informou, em nota, que, na região do Complexo da Maré, sete escolas, três creches e cinco Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) estão sem atendimento nesta quinta-feira. As unidades atendem a 5.414 alunos.

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Na região da zona portuária, uma operação do Batalhão de Choque da PM no morro da Providência, atrás da Central do Brasil, movimentou a manhã.

Houve troca de tiros com traficantes de drogas e a circulação da linha 1 do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que liga a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, chegou a ser suspensa, por medida de segurança.

O serviço ficou paralisado durante duas horas, sendo retomado às 11h27. Um vendedor ambulante que trabalha na área da Central do Brasil foi atingido por uma bala perdida na perna e encaminhado ao Hospital Municipal Souza Aguiar.

Na zona oeste da cidade, na Cidade de Deus, uma ação da Delegacia de Homicídios, com apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil, resultou em ferimentos em três moradores. Uma mulher e dois homens acabaram feridos e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

A polícia foi cumprir um mandado de prisão contra um torcedor do Clube de Regatas do Flamengo, que teria participado - com outros sete rubro-negros - do espancamento do botafoguense Diego da Silva Santos, 28 anos, numa partida no estádio Nilton Santos, no dia 12 de fevereiro último, que resultou na morte do torcedor botafoguense.

Em protesto, dezenas de moradores da Cidade de Deus fecharam nos dois sentidos a Avenida Miguel Salazar Mendes de Moraes, que liga Jacarepaguá à Barra da Tijuca. Os manifestantes atearam fogo em pneus e madeira e a situação é tensa no local.

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