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A lista de Machado; O teto de Meirelles…

Chegou a Temer Em delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que o presidente interino Michel Temer teria requisitado 1,5 milhão de reais para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012. A propina teria sido paga por meio da empreiteira Queiroz Galvão. Embora já tivesse sido citado como […]

XANGAI: a Disney inaugurou seus primeiros parques na China nesta quarta-feira / Aly Song/ Reuters
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Da Redação

Publicado em 16 de junho de 2016 às 06h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h25.

Chegou a Temer

Em delação premiada, o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse que o presidente interino Michel Temer teria requisitado 1,5 milhão de reais para a campanha de Gabriel Chalita à prefeitura de São Paulo em 2012. A propina teria sido paga por meio da empreiteira Queiroz Galvão. Embora já tivesse sido citado como padrinho político de investigados na Lava-Jato, é a primeira vez que Temer é implicado diretamente nas propinas. Ele nega as acusações.

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Não só ele

Na delação, Machado diz que repassou ao menos 115 milhões de reais a 25 políticos de sete partidos – DEM, PCdoB, PMDB, PP, PSDB, PT e PV. Além de Temer, foram citados o ex-presidente José Sarney, os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá e Aécio Neves e deputados como Heráclito Fortes, Jandira Feghali e Marco Maia. Aécio teria recebido 1 milhão de reais em dinheiro vivo, além de 25 milhões de reais repassados a 50 deputados na eleição de Aécio à presidência da Câmara, em 1998. Sarney teria recebido 18,5 milhões, sendo 16 milhões em espécie. Calheiros receberia mesadas de 300.000 e um total de 32 milhões.

O esquema

Machado disse que “a Petrobras é a dama mais honesta dos cabarés do Brasil”. Segundo ele, isso queria dizer que, mesmo com os esquemas, a empresa estatal ainda é bem regulamentada se comparada com outros órgãos públicos. Machado disse que, em nível federal, o valor destinado à corrupção costuma ser de 3% dos contratos fechados. No nível estadual, de 5% a 10%; e, no nível municipal, de 10% a 30%.

Dilma e as pedaladas

O Tribunal de Contas da União deu 30 dias para a defesa da presidente afastada Dilma Rousseff explicar as pedaladas cometidas em 2015. O governo não pagou 13 bilhões de reais em dívidas com o Banco do Brasil ao longo do ano e emitiu decretos para que pudesse continuar gastando, mesmo que não houvesse saldo para isso. Ao todo, são 22 indícios de irregularidades. A presidente sofre o processo de impeachment pelos mesmos motivos, mas os processos não têm relação.

O teto de Meirelles

O Ministério da Fazenda divulgou nesta quarta-feira seu projeto para limitar os gastos públicos. O plano prevê duração de 20 anos e possibilidade de revisão a partir do 10o. Segunda a pasta, o teto começará a vigorar em 2017, quando o limite dos gastos totais será equivalente à despesa de 2016, corrigida pela inflação. A Fazenda também informou que os gastos com saúde e educação serão corrigidos segundo a inflação anual e não terão mais um percentual fixo das receitas líquidas. Caso as despesas tenham aumento real, pela norma o governo fica proibido de gastar com reajuste de funcionários, concursos públicos e viagens no ano seguinte.

Usiminas tenta arrumar a casa

A siderúrgica Usiminas anunciou a demissão de 400 a 500 funcionários na usina de Cubatão, no litoral de São Paulo, além da assinatura de dois termos de renegociação de dívidas. A empresa já realizou cerca de 2.400 cortes desde o início deste ano, segundo o sindicato dos metalúrgicos. A Usiminas não confirmou as demissões, mas disse que está adequando o quadro da usina de Cubatão à realidade do mercado de aço, que teve uma redução na demanda. A empresa também anunciou uma renegociação de suas dívidas com Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e BNDES. As ações da Usiminas na bolsa fecharam o dia com alta de 22,75%.

Disney na China

A Disney inaugurou nesta quarta-feira seu primeiro parque de diversões na China continental. Localizada em Xangai, a empreitada custou 5 bilhões de dólares e abriga o maior castelo da Disney no mundo. O projeto teve início em 1999, ficou suspenso durante algum tempo e só foi retomado em 2011. Os números mostram que o mercado de parques está em crescimento na China: mais de 300 unidades foram financiadas no país nos últimos anos. A Universal Pictures e a DreamWorks também pretendem abrir parques na China.

França ratifica COP21

O presidente da França, François Hollande, ratificou nesta quarta-feira o acordo assinado por 195 países na Conferência Internacional de Paris (COP21), em dezembro. Assim, os franceses tornaram-se o primeiro país industrializado e membro do G20 a concluir o processo de adoção das medidas da COP21, as quais buscam reduzir a emissão de gases de efeito estufa. Entre os 195 participantes do acordo, apenas 17 o ratificaram até agora. Na terça-feira 14, o secretário de Estado americano, John Kerry, garantiu que os Estados Unidos ratificarão o acordo “em breve”.

 

Fed mantém juros inalterados

Após dois dias de reunião, o Fed, banco central dos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira que não vai mexer nas taxas de juro do país, que serão mantidas entre 0,25% e 0,50%. O banco voltou atrás depois de afirmar, há algumas semanas, que um aumento era provável. Segundo o órgão, a desaceleração no mercado de trabalho americano é a principal responsável pela mudança. As taxas foram aumentadas pela última vez em dezembro do ano passado — a primeira alta em quase uma década.

Hora extra no Brexit

Os principais bancos do mundo já acionaram funcionários extras para trabalhar na noite seguinte ao referendo que decidirá sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. Analistas acreditam que a votação, que será no dia 23 de junho, desencadeará as 24 horas mais voláteis deste século. Com uma economia de 2,9 trilhões de dólares, o futuro do Reino Unido preocupa os investidores, uma vez que sua possível saída do bloco poderá afetar a integração europeia que vem se desenhando desde a Segunda Guerra Mundial.

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