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Trabalhista; 4% de Temer…

Reforma trabalhista no plenário Os deputados da Câmara analisam em plenário hoje o texto da reforma trabalhista que foi aprovado na última terça-feira na comissão sobre o tema. A base governista pretende aprovar o parecer do relator Rogério Marinho (PSDB-RN) ainda hoje. A medida tramita em regime de urgência e ainda precisa passar pelo Senado […]

REFORMA TRABALHISTA: Deputados de partidos de oposição ao governo tentam adiar a votação em plenário do projeto de lei que trata da reforma trabalhista / Antonio Cruz/Agência Brasil
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2017 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h22.

Reforma trabalhista no plenário

Os deputados da Câmara analisam em plenário hoje o texto da reforma trabalhista que foi aprovado na última terça-feira na comissão sobre o tema. A base governista pretende aprovar o parecer do relator Rogério Marinho (PSDB-RN) ainda hoje. A medida tramita em regime de urgência e ainda precisa passar pelo Senado e receber a sanção presidencial antes de entrar em vigor. Para vencer as resistências ao texto, o relator aceitou mudanças propostas pela bancada feminina. A ideia é adotar uma “flexibilização suavizada” das regras para o trabalho de grávidas e mães em período de amamentação em locais insalubres. Pelo acerto costurado ontem à noite, grávidas serão afastadas automaticamente de atividades insalubres apenas quando o trabalho tiver “grau máximo” de insalubridade e, com parecer médico, e poderão trabalhar em locais com risco “médio e mínimo”. A expectativa é que o texto-base seja votado por volta das 21 horas desta quarta.

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4%

Às vésperas de uma greve geral marcada para sexta-feira 28, a aprovação à gestão do presidente Michel Temer (PMDB) chegou ao fundo do poço, segundo levantamento divulgado nesta quarta-feira pelo Ipsos — apenas 4% consideram seu governo ótimo/bom, o pior registro da série histórica do instituto de pesquisas, iniciada em 2005. Outros 75% avaliam seu governo como ruim/péssimo e 19% o consideram regular. Os números são — dentro da margem de erro de 3% — os mesmos que a então presidente Dilma Rousseff (PT) ostentava em abril de 2016, pouco antes de ser afastada do cargo (76% de ruim/péssimo, 17% de regular e 6% de ótimo/bom). O levantamento também apontou que 92% dos entrevistados consideram que o país está no rumo errado, praticamente o mesmo índice de confiança do governo Dilma em abril de 2016, quando foi afastada (94%).

Greve nos Correios

Os trabalhadores dos Correios entrarão em greve por tempo indeterminado nesta quarta-feira (26) a partir das 22 horas. As ameaças de privatização, demissões, fechamento de agências e “desmonte fiscal” da empresa, com diminuição do lucro por causa de repasses ao governo e patrocínios, são os principais motivos para a mobilização, segundo a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect). A estatal teve prejuízos de 2,1 bilhões de reais em 2015 e 2 bilhões em 2016. Em dezembro do ano passado, foi anunciado um plano de demissão voluntária e o fechamento de agências para reduzir os gastos.

Greve na sexta

A greve convocada pelas centrais sindicais para a sexta-feira 28, contra as reformas trabalhista e da Previdência, tem adesões crescendo a cada dia. Depois de dúvidas, o Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) declarou que seus associados vão parar nos principais aeroportos do país. A decisão afeta funcionários de solo, como os que auxiliam o check-in, e os responsáveis por despachar as bagagens. Funcionários de aeroportos em concessão, como Guarulhos e Recife, também devem parar. Em São Paulo, a paralisação deve atingir metroviários, motoristas de ônibus, professores estaduais, municipais e particulares, entre outras categorias profissionais. Segundo a CUT, haverá greve em 26 estados do país mais Distrito Federal. Para o presidente nacional da CUT, medidas como a ampliação do contrato temporário — de três para até nove meses sem direito a férias, 13ºe seguro-desemprego, entre outros direitos — e a aprovação da terceirização irrestrita representam a volta do trabalho escravo no Brasil. Ele lembra que, a cada dez trabalhadores resgatados pelos fiscais que combatem o trabalho escravo, nove são terceirizados.

Delação- a caminho

O ex-ministro dos governos Lula e Dilma Antonio Palocci contratou a advogada Adriana Bretas, que já atuou em diversas delações premiadas da Lava-Jato, para cuidar de sua defesa. A informação é do site O Antagonista. Palocci está preso desde setembro de 2016 e já acenou com a possibilidade da delação ao próprio juiz Sergio Moro quando, em depoimento, disse que preservou alguns fatos que poderiam dar ao magistrado “mais um ano de trabalho”. Os investigadores da Lava-Jato suspeitam que ele tenha recebido 128 milhões de reais da construtora Odebrecht. Palocci também era o responsável pela movimentação da conta que o PT mantinha dentro da empreiteira enquanto era ministro.

Ancelmo presa

O Tribunal Regional Federal da 2aRegião (TRF-2) revogou na tarde desta quarta-feira a prisão domiciliar de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, durante julgamento em plenário da 1aTurma. Os desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo votaram a favor do retorno da ex-primeira-dama à prisão na tarde de hoje. O desembargador Ivan Athié ainda não pronunciou seu voto, mas a decisão já está tomada por maioria. O julgamento ocorreu após um recurso apresentado pelo Ministério Público Federal (MPF) sobre decisão do juiz Marcelo Bretas, da 7aVara Federal Criminal do Rio. O magistrado responsável pelos desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio determinou a mudança no regime sob a alegação de que a acusada tem filhos menores de 12 anos. Ela é acusada de envolvimento no esquema de propinas do marido e foi presa no dia 9 de dezembro.

CPI da Previdência

O Senado instalou na tarde de hoje uma CPI para investigar possíveis desvios na Previdência Social. Presidido pelo senador Paulo Paim (PT-RS), o colegiado terá 120 dias para concluir os trabalhos. A intenção é investigar os números para saber se realmente há rombo na Previdência, além de casos de fraude e sonegação por parte de grandes empresas.

Menos economia

O Ministério da Fazenda informou nesta quarta-feira que a nova proposta de reforma da Previdência reduzirá a economia planejada. Em dez anos, o governo deixará de economizar 189 bilhões de reais. A redução foi calculada tendo como base o texto enviado pelo governo ao Congresso e como ele ficou após as modificações do relator da reforma, deputado Arthur Maia (PPS-BA).

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