20% do mercado avalia positivamente governo Lula e 65% aprovam Haddad, aponta Genial/Quaest
No período, a avaliação negativa sobre o governo caiu de 86% para 44%, e a avaliação regular subiu de 12% para 36%
Agência de notícias
Publicado em 12 de julho de 2023 às 08h16.
Última atualização em 12 de julho de 2023 às 08h17.
A proporção do mercado financeiro que avalia positivamente o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saltou de 2% em maio para 20% em julho, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 12. No período, a avaliação negativa sobre o governo caiu de 86% para 44%, e a avaliação regular subiu de 12% para 36%.
A mudança foi mais evidente na avaliação positiva sobre o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que disparou de 26% em maio para 65% em julho. A proporção dos que consideram o trabalho de Haddad negativo passou de 37% para 11%, enquanto os que dão avaliação regular ao ministro diminuíram de 37% para 24%.
- Audiência do Senado com Campos Neto será em 3 de agosto, diz Lindbergh após reunião com Pacheco
- Não há data para votar projeto do Carf, diz Lira
- Mobilização dos servidores do Banco Central adia publicação do relatório de poupança
- Governo quer reduzir para até 20% o percentual de estradas ruins ou péssimas, diz Renan Filho
- Crédito rural: BNDES ofertará R$ 38,4 bilhões na safra 2023/24
- Especialistas da ONU chegam a Honduras para ajudar em mecanismo contra corrupção
Para 23% dos entrevistados, o fortalecimento de Haddad é o principal fator por trás da última rodada de melhora dos ativos domésticos - atrás apenas do movimento dos mercados internacionais, citado por 32%. Mais 20% mencionaram a atuação do Congresso e outros 20%, a atuação do Banco Central. Apenas 3% citaram medidas do governo Lula como razão para o desempenho.
A proporção dos que avaliam que o governo está preocupado com o controle da inflação avançou de 20% em maio para 34% em julho, enquanto a parcela dos que não veem essa preocupação recuou de 80% para 66%.
A pesquisa fez 94 entrevistas com fundos de investimento sediados nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre os dias 6 e 10 de julho. A amostra considerou 47% de gestores, 31% de economistas, 14% de traders, 5% de analistas e 3% de pessoas com outros cargos.
95% do mercado vê Lula como pouco ou nada confiável
Apesar da melhora na aprovação do governo entre maio e julho, a grande maioria do mercado (95%) continua avaliando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva como pouco ou nada confiável. As parcelas dos que consideram o chefe do Executivo mais ou menos confiável (4%) e muito confiável (1%) também ficaram estáveis no período.
Em contrapartida, o levantamento constatou uma melhora da percepção sobre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT). A proporção do mercado que o considera muito confiável subiu de 2% em maio para 13% em julho, enquanto os que julgam o petista mais ou menos confiável passaram de 38% para 47%. A parcela que considera o ministro pouco ou nada confiável recuou de 60% para 40% no período.
O mercado também melhorou a avaliação sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com alta na parcela que o considera muito confiável (67% para 72%) e queda dos que o consideram pouco ou nada confiável (10% para 6%). A razão dos que consideram o chefe da autoridade monetária mais ou menos confiável ficou estável em 22%.