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América Latina irá defender produção de carne bovina em cúpula da ONU

O ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Santiago Bertoni, afirmou em uma videoconferência que o foco principal é combater as críticas à pecuária

(Paulo Whitaker/Reuters)
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Reuters

Publicado em 20 de julho de 2021 às 16h08.

Última atualização em 20 de julho de 2021 às 16h10.

Países da AméricaLatinae do Caribe, especialmente os grandeprodutores de alimentos da América do Sul, irão unir forças na cúpula de alimentos da s Nações Unidas -- que acontece neste mês -- para defender a produção degado da região, em meio a preocupações com o impacto ambiental do setor.

O ministro da Agricultura e Pecuária do Paraguai, Santiago Bertoni, afirmou em uma videoconferência que o foco principal é combater as críticas à pecuária, especialmente para produção de carne bovina, em políticas como o "Acordo Verde" europeu.

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"Temos algumas preocupações porque não vemos a região refletida adequadamente nos grupos de discussão", disse Bertoni, que preside o Conselho Agropecuário do Sul, que também inclui Argentina, Bolívia, Brasil, Chile e Uruguai.

"Não queremos que sejam tomadas de cisões tendenciosas".

A pré-cúpula das Nações Unidas acontecerá em Roma a partir de 26 de julho e irá lançar as bases para uma cúpula em setembro, de ntro da estrutura da Assembléia Geral da ONU em Nova York.

O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo, à frente dos Estados Unidos e Austrália, e um importante fornecedor para compradores como a China. Argentina, Uruguai e Paraguai também estão entre os de z maiores exportadores de carne bovina do mundo.

Os resultados do encontro não são vinculantes, mas os países produtores da América do Sul temem que a reunião possa gerar uma narrativa contra o consumo de carne bovina, que poderia ser transferida para outros fóruns com maior poder de decisão.

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