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Judô brasileiro passa vela e fica perto de meta para Londres

Com as duas medalhas, o judô, o único esporte no Brasil que conquista medalhas há oito Olimpíadas consecutivas, passa a ter 17 e lidera o quadro geral brasileiro

Judô brasileiro no pódio: Turbinada por um investimento de 5 milhões de reais só neste ano, a equipe brasileira teve uma preparação diferenciada para essa Olimpíada (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2012 às 15h53.

Por Tatiana Ramil  - Ao conquistar duas medalhas logo no primeiro dia de disputas, o judô do Brasil passou a liderar o quadro olímpico do país com 17 medalhas, uma a mais que a vela, e se aproximou da meta de quatro pódios estabelecida para os Jogos de Londres .

Neste sábado, Felipe Kitadai inaugurou a lista de medalhas do Brasil em Londres ao ganhar o bronze no peso-ligeiro (até 60 quilos). Sarah Menezes foi além: levou o ouro na categoria até 48 quilos e estabeleceu marcas importantes.

A medalha da atleta piauiense de 22 anos foi o primeiro ouro do judô desde Barcelona-1992, com Rogério Sampaio, e o primeiro entre as mulheres. A única medalha das judocas brasileiras até então havia sido o bronze de Ketleyn Quadros, em Pequim-2008.

A outra medalha olímpica de ouro foi conquistada por Aurélio Miguel, em Seul-1988.

"Minhas lutas foram todas muito estratégicas e foi o que aconteceu na Olimpíada com ele (Aurélio Miguel). Ele ganhou todas as lutas, não foi de ippon, foi muita estratégia mesmo", disse Sarah Menezes a jornalistas.

"Eu fico muito feliz porque consegui conciliar isso, consegui lutar raciocinando, pensando, e esse que é o difícil para o atleta. Treinar, todo mundo treina igual, o que faz a diferença é a cabeça mesmo", acrescentou ela.

Com as duas medalhas, o judô, o único esporte no Brasil que conquista medalhas há oito Olimpíadas consecutivas, passa a ter 17 e lidera o quadro geral brasileiro, com 3 ouros, 3 pratas e 11 bronzes. A vela soma 16 no total --são 6 ouros, 3 pratas e 7 bronzes.

META É QUATRO Os dirigentes do judô visam em Londres o melhor resultado da história. A meta é conquistar quatro medalhas, sendo ao menos uma de ouro. Metade do objetivo está alcançado, e restam ainda 12 atletas a competir, sendo que dois deles lideram o ranking mundial (Mayra Aguiar e Leandro Guilheiro).

Turbinada por um investimento de 5 milhões de reais só neste ano, a equipe brasileira teve uma preparação diferenciada para essa Olimpíada e pela primeira vez tem uma delegação completa --sete judocas na equipe masculina e sete na feminina, classificados pelo ranking mundial.


A equipe de judô contou com fortes patrocinadores, incluindo Infraero, Sadia e Bradesco, além de recursos vindos de leis de incentivo ao esporte olímpico, em sua preparação para Londres. Em 2008, ano dos Jogos de Pequim, o valor investido foi de 2 milhões de reais, e o país levou três bronzes.

Para 2012, a equipe viajou mais e separou as preparações das equipes masculina e feminina, considerando as necessidades específicas de cada judoca.

Outra providência tomada pelos dirigentes foi a preparação de uma logística que inclui a viagem de 12 atletas para a Inglaterra apenas para auxiliar nos treinos, além da hospedagem num hotel na cidade de Sheffield, a cerca de duas horas e meia de Londres. Os atletas só entram na Vila Olímpica dois dias antes de competir.

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Por Tatiana Ramil  - Ao conquistar duas medalhas logo no primeiro dia de disputas, o judô do Brasil passou a liderar o quadro olímpico do país com 17 medalhas, uma a mais que a vela, e se aproximou da meta de quatro pódios estabelecida para os Jogos de Londres .

Neste sábado, Felipe Kitadai inaugurou a lista de medalhas do Brasil em Londres ao ganhar o bronze no peso-ligeiro (até 60 quilos). Sarah Menezes foi além: levou o ouro na categoria até 48 quilos e estabeleceu marcas importantes.

A medalha da atleta piauiense de 22 anos foi o primeiro ouro do judô desde Barcelona-1992, com Rogério Sampaio, e o primeiro entre as mulheres. A única medalha das judocas brasileiras até então havia sido o bronze de Ketleyn Quadros, em Pequim-2008.

A outra medalha olímpica de ouro foi conquistada por Aurélio Miguel, em Seul-1988.

"Minhas lutas foram todas muito estratégicas e foi o que aconteceu na Olimpíada com ele (Aurélio Miguel). Ele ganhou todas as lutas, não foi de ippon, foi muita estratégia mesmo", disse Sarah Menezes a jornalistas.

"Eu fico muito feliz porque consegui conciliar isso, consegui lutar raciocinando, pensando, e esse que é o difícil para o atleta. Treinar, todo mundo treina igual, o que faz a diferença é a cabeça mesmo", acrescentou ela.

Com as duas medalhas, o judô, o único esporte no Brasil que conquista medalhas há oito Olimpíadas consecutivas, passa a ter 17 e lidera o quadro geral brasileiro, com 3 ouros, 3 pratas e 11 bronzes. A vela soma 16 no total --são 6 ouros, 3 pratas e 7 bronzes.

META É QUATRO Os dirigentes do judô visam em Londres o melhor resultado da história. A meta é conquistar quatro medalhas, sendo ao menos uma de ouro. Metade do objetivo está alcançado, e restam ainda 12 atletas a competir, sendo que dois deles lideram o ranking mundial (Mayra Aguiar e Leandro Guilheiro).

Turbinada por um investimento de 5 milhões de reais só neste ano, a equipe brasileira teve uma preparação diferenciada para essa Olimpíada e pela primeira vez tem uma delegação completa --sete judocas na equipe masculina e sete na feminina, classificados pelo ranking mundial.


A equipe de judô contou com fortes patrocinadores, incluindo Infraero, Sadia e Bradesco, além de recursos vindos de leis de incentivo ao esporte olímpico, em sua preparação para Londres. Em 2008, ano dos Jogos de Pequim, o valor investido foi de 2 milhões de reais, e o país levou três bronzes.

Para 2012, a equipe viajou mais e separou as preparações das equipes masculina e feminina, considerando as necessidades específicas de cada judoca.

Outra providência tomada pelos dirigentes foi a preparação de uma logística que inclui a viagem de 12 atletas para a Inglaterra apenas para auxiliar nos treinos, além da hospedagem num hotel na cidade de Sheffield, a cerca de duas horas e meia de Londres. Os atletas só entram na Vila Olímpica dois dias antes de competir.

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