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Daniel Giussani

Refrigerantes

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Um bom exemplo de algo que materializa a frase "o Brasil é um país continental" é a quantidade de refrigerantes de guaraná que existem por aí.

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Além dos líderes nacionais, como Guaraná Antarctica, Kuat e Fanta Guaraná, muitos estados têm seus próprios campeões de venda — e xodós dos consumidores.

Baré - refrigerante - guarana - amzonasfoto: Leandro Fonsecadata: 04/2022

Baré (Amazonas). Inspirado na tribo Barés da Amazonas, o refrigerante Baré surgiu nos anos 1960 em Manaus, no Amazonas. Nacionalmente, segundo o blog Viva os Anos 80, a bebida se popularizou durante os anos de 1980, com o lançamento de sabores tutti-frutti e noz-de-cola.

À época, a Baré era fabricada pela Antárctica. Hoje, pertence à Ambev. A transferência de dono aconteceu quando houve a fusão entre a Companhia Antarctica Paulista e a Companhia Cervejaria Brahma, em 2000.

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Fruki (Rio Grande do Sul).No Rio Grande do Sul, quando se fala em refrigerante de guaraná, logo pensa-se na Fruki, uma marca criada em 1924 com plantas industriais em Paverama e em Lajeado.

Atualmente, a marca produz, além dos refrigerantes, uma linha de cervejas chamada Bellavista e a água mineral Água da Pedra. Aliás, com as enchentes que assolam o estado, a empresa focou sua produção na fabricação de água potável e mineral, inclusive para doação.

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O Grupo Coroa teve sua origem com o imigrante austríaco Roberto Carlos Kautsky. Após fracassar no comércio de café, Roberto começou suas experiências com o vinho de laranja em 1930. 

A marca virou referência no seu estado natal, o Espírito Santo. Por lá, tem cerca de 20% do mercado de refrigerantes e está presente em mais de 40.000 pontos de venda.

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Em Minas, uma das bebidas tradicionais mistura guaraná com as ervas mate e chapéu-de-couro, ambas muito tradicionais em solo mineiro. Trata-se da Mate Couro, criada por ali em 1947. 

Ao longo do século passado, a empresa lidou com a produção pelo contrato de franquias, o primeiro com a Pepsico e depois com a Companhia Antarctica Paulista. A partir de 2003, assumiu o próprio controle comercial. Hoje em dia, além do refrigerante, também vende sucos e água

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De cor rosa, com sabor doce e peculiar, o Guaraná Jesus é um refrigerante típico do Maranhão e ícone do Estado nordestino. O nome, também peculiar, faz referência a Jesus Norberto Gomes, farmacêutico maranhense responsável pela bebida.

A cor rosa e o sabor adocicado que lembrava vagamente os sabores de cravo e canela, ingredientes muito consumidos no Estado do Maranhão, se tornaram muito populares, a ponto do Guaraná Jesus se tornar praticamente um símbolo cultural maranhense.

Baré, Fruki, Coroa, Jesus: conheça os refrigerantes de guaraná que bombam pelo Brasil

Baré, Fruki, Coroa, Jesus: conheça os refrigerantes de guaraná que bombam pelos estados do Brasil

Jen-Hsun Huang, president and chief executive officer of Nvidia Corp., gestures as he speaks during the company's event at the 2019 Consumer Electronics Show (CES) in Las Vegas, Nevada, U.S., on Sunday, Jan. 6, 2019. CES showcases more than 4,500 exhibiting companies, including manufacturers, developers and suppliers of consumer technology hardware, content, technology delivery systems and more. Photographer: David Paul Morris/Bloomberg via Getty Images

Inside The 2019 Consumer Electronics Show

Marcos Bonfim

Nvidia

Sede da Nvidia, nos Estados Unidos: o faturamento da unidade de data center da empresa mais do que dobrou em 2020, para 6,7 bilhões de dólares

Graphics Chip Maker Nvidia Reports Quarterly Earnings

A narrativa tem se repetido nos últimos trimestres. A Nvidia solta o balanço, os números surpreendem o mercado, e o CEO e fundador Jensen Huang vê os números da sua fortuna avançarem em mais algumas casas.

Jen-Hsun Huang, President and CEO of Nvidia, announced the new Shield set-top box gaming console from the company during a Game Developers Conference event at the Nob Hill Masonic Center in San Francisco, Calif., on Tuesday, March 3, 2015. (Photo By Carlos Avila Gonzalez/The San Francisco Chronicle via Getty Images)

Jen-Hsun Huang, President and CEO of Nvidia, announced the new Shield set-top box gaming console from the company during a Game Developers Conference event at the Nob Hill Masonic Center in San Francisco, Calif., on Tuesday, March 3, 2015

Os dados do primeiro trimestre deste ano, divulgados nesta quarta-feira, 22, revelaram lucro líquido de US$ 14,88 bilhões no primeiro trimestre fiscal de 2024, alta de 628% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com o resultado, os papéis de big tech subiram mais de 9% no pregão desta quinta-feira,23, encerrando o dia negociados a USS$ 1.037,99 na Nasdaq.

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Segundo o ranking de bilionários da Bloomberg, o patrimônio de Huang cresceu em US$ 7,65 bilhões, o equivalente a R$ 39,4 bilhões.

No ano, a fortuna do executivo é a que registra o maior crescimento: US$ 47,3 bilhões, superando as altas de nomes como Mark Zuckerberg, da Meta, e Michael Dell, fundador da Dell.

Jensen Huang, co-founder and chief executive officer of Nvidia Corp., speaks during the Hon Hai Tech Day in Taipei on October 18, 2023. (Photo by I-Hwa Cheng / AFP) (Photo by I-HWA CHENG/AFP via Getty Images)

2º: Jen-Hsun Huang, CEO da Nvidia, com um valor de mercado de US$ 3.182.502.000

Huang ocupa a 17ª posição entre as pessoas mais ricas do mundo com um patrimônio estimado em US$ 91,3 bilhões. 

Jensen Huang, CEO e fundador da Nvidia: empresa avança a passos largos em mercado de IA

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De acordo com números de mercado, ele detém 3,5% de participação na Nvidia, contabilizando ativos em seu nome e de fundos familiares.

Após balanço, fortuna de Jensen Huang, CEO da Nvidia, avança R$ 39,4 bilhões em 1 dia

10º: Hock E. Tan, CEO da Broadcom, com valor de mercado de US$ 774.386.459

Fernando Olivieri

Salários de executivos

Economy graph: 100 dollar bills and stock market data dashboard

Os chefes das maiores empresas americanas alcançaram novos patamares de remuneração em 2023, à medida que prêmios em ações aumentaram o valor dos pacotes de compensação.

Placa de Wall Street e bandeiras dos Estados Unidos (EUA)

Metade dos executivos na análise do Wall Street Journal ganhou pelo menos US$ 15,7 milhões (R$ 78,5 milhões), um recorde para a mediana de pagamento de CEOs na pesquisa anual, com vários ganhando mais de US$ 50 milhões (R$ 250 milhões).

A mediana de pagamento das mesmas empresas no ano anterior era de cerca de US$ 14,5 milhões (R$ 72,5 milhões).

Empresas privadas

A maioria dos executivos recebeu aumentos anuais de pelo menos 9%—um em cada quatro recebeu 25% ou mais.

Eyes of the Portrait of Benjamin Franklin - 100 dollar banknote

E a maioria das empresas registrou retornos anuais aos acionistas de pelo menos 13%, conforme encontrado na análise do Journal de dados de mais de 400 empresas da MyLogIQ, um provedor de dados e análises de empresas públicas.

Oito executivos de tecnologia ficaram entre os 25 maiores ganhadores, assim como cinco de empresas financeiras e cinco de empresas de mídia ou entretenimento. 

Hock Tan, o CEO mais bem pago na análise do Journal com US$ 162 milhões (R$ 810 milhões), deve permanecer no cargo por cinco anos e o preço das ações da Broadcom deve atingir certas metas após outubro de 2025 para obter o valor total da maior parte de sua remuneração.

Em segundo lugar, a remuneração de Nikesh Arora na Palo Alto Networks totalizou US$ 151 milhões (R$755 milhões), principalmente em prêmios de ações que incluíram ações concedidas ao longo de três anos. 

Day Three Of The World Economic Forum (WEF) 2024

A Blackstone, onde Steven Schwarzman ganhou US$ 120 milhões (R$600 milhões), disse que o retorno total da empresa de 83% superou os gestores de ativos dos EUA no ano passado e descreveu sua estrutura de pagamento como alinhando os incentivos executivos com os dos investidores.

Christopher Winfrey, da Charter Communications, a operadora de cabos, recebeu uma remuneração total avaliada em US$ 89,1 milhões (R$ 445,5 milhões), em grande parte em opções e ações que vestem ao longo de cinco anos.

Os CEOS mais bem pagos em 2023 nos EUA

Veja a lista completa

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iFood

ChatGPT no iFood: nova IA funciona como um assistente de compras

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Diego Barreto é o CEO do iFood desde a semana passada. Nascido em Uberaba, cidade do Triângulo Mineiro, ele chegou ao Grupo Movile em 2016 e passou para o iFood dois anos depois

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"O que eu apostei quando eu vim pra cá? A minha aposta era que a tecnologia digital ia mudar muitas cadeias de valor", afirma

Panqueca de carne à base de plantas do Divino Fogão 

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No ano passado, o iFood cresceu 40% em relação a 2022. A divisão de restarauntes contribuiu com 30% de alta. Mercado, incluindo pets e farmácias, e fintech, com empréstimos e cartão de benefício, avançaram mais de 50% 

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Uma novidade prestes a chegar ao mercado é a maquininha própria da marca. No projeto, a peça funcionará como um canal para estimular a ida dos usuários aos restaurantes físicos - o caminho inverso ao que o iFood tem feito até hoje

Novo CEO do iFood: o crescimento não virá de novos negócios, mas do aumento da frequência

Cidade da Criança, Terra Encantada e Playcenter.

Parques de diversões

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Com os planos do Hopi Hari de retomar crescimento apresentados, leitores relembram outros parques de sucesso do Brasil

Tamagotchi, da Bandai: pet virtual volta ao mercado após vinte anos

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A EXAME resolveu embarcar no túnel do tempo dessa época, quando os Tamagotchis eram a sensação e a discagem da internet começa a se tornar a mais moderna das tecnologias, para recordar os parques de diversão brasileiros que proporcionaram aventuras inesquecíveis.

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Playcenter: Um dos primeiros grandes parques de São Paulo, o Playcenter foi inaugurado em 1973, inspirado nas grandes operações de diversão dos Estados Unidos e da Europa.

O responsável pela história do Playcenter é o engenheiro Marcelo Gutglas, que no final da década de 1960 trazia para o Brasil os fliperamas, inspirado por visitas a um parque de diversões em Nápoles, na Itália. 

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Do dia da sua inauguração, até o seu fechamento em 29 de julho de 2012, o Parque contabilizou a visita de mais de 60 milhões de pessoas. Muitas delas iam de excursões que partiam de várias regiões, cidades vizinhas e até outros Estados. 

Playcenter fecha as portas, após quase 40 anos

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A crise no parque começou em 1995. Naquele ano, um acidente num dos brinquedos sacudiu a reputação da empresa. Com isso, Gutglas vendeu parte das ações do parque para a GP Investimentos, que criou futuramente o Hopi Hari.

Playcenter Family, no Shopping Aricanduva

Hoje, a Playcenter tem outras operações de diversões, principalmente em shoppings centers com os nomes Playland. No início do ano, foi comprado pela Cacau Show.

Hopi Hari

Hopi Hari: Inaugurado em 1999, o local atingiu o ápice entre 2010 e 2011, quando registrou recordes de público e faturamento.

Durante a década de 2010, porém, problemas de reputação e de segurança, somados à crise econômica abalaram a estrutura financeira do Hopi Hari. Em 2016, a empresa entrou em recuperação judicial. Desde então, vem numa toada de reestruturação

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Agora, a empresa quer reativar o elevador em queda livre, grande sucesso do parque desativado em 2012 após um acidente que causou a morte de uma adolescente de 14 anos.

Terra Encantada: parque do Rio de Janeiro foi fenômeno da criançada nos anos 1990

Um dos maiores parques temáticos do Brasil, o Terra Encantada ocupava uma área de 200.000 metros quadrados na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. A ideia do projeto era ser, mesmo, uma “Disney no Rio”.

Apesar da reputação alta e de filas nas atrações, o investimento milionário para abertura do parque, de 220 milhões de dólares, demorou para retornar

Terra Encantada

A operação fechou em 2010, depois de uma mulher cair da montanha-russa e morrer.

Parque de diversões da Disney na Flórida (EUA)

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Veja a lista completa na matéria da EXAME

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Como estão os famosos parques de diversões do Brasil

Leia a matéria completa

Playcenter: parque fenômeno dos anos 1990 fechou, mas marca foi comprada pela Cacau Show

Cacau Show

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Em abril de 2024 foi aprovada a compra do Grupo Playcenter, de parques de diversões, pela Cacau Show, a maior rede de franquias do Brasil em número de lojas.

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“Durante os nossos primeiros 35 anos de história, o cacau e o chocolate sempre estiveram presentes em nossa marca", diz Alê Costa, dono da Cacau Show. "Agora, e nos próximos anos, chegou o momento de enfatizarmos ainda mais o nosso 'show', que vai além do nosso produto”.

O valor da negociação não foi informado. A EXAME te conta os melhores momentos, as crises e como o grupo está hoje em dia.

Um dos primeiros grandes parques de São Paulo, o Playcenter foi inaugurado em 1973, inspirado nas grandes operações de diversão dos Estados Unidos e da Europa.

O responsável pela história do Playcenter é o engenheiro Marcelo Gutglas, que no final da década de 1960 trazia para o Brasil os fliperamas, inspirado por visitas a um parque de diversões em Nápoles, na Itália.

Do dia da sua inauguração, até o seu fechamento em 29 de julho de 2012, o Parque contabilizou a visita de mais de 60 milhões de pessoas. 

Um dos grandes eventos da empresa eram as “Noites do Terror”. Elas começaram em 1988 e se tornaram um grande sucesso, permanecendo no calendário fixo de eventos do Playcenter até o seu último ano de funcionamento.

Playcenter

No início de sua história, o mix de atrações era composto por atrações mais simples. Com o passar dos anos, as atrações tecnológicas foram chegando. O Playcenter chegou e ter grandes sucessos como: La Bamba;

Outras atrações famosas: Monga, Montanha Encantada, Colossus, Roda Panorâmica, Maria Fumaça, Sombras Mágicas, Castelo Mal Assombrado

Hoje, a Playcenter tem outras operações de diversões, principalmente em shoppings centers com os nomes Playland. 

Cade aprova compra do Playcenter pela Cacau Show. Veja quais são os planos da rede

MAPPIN MESBLA ARAPUÃ

Varejo

A Polishop entrou em recuperação judicial nesta semana, com um dívida na casa dos 350 milhões de reais. A crise na varejista, que enfrentou dificuldades por causa da pandemia, fez leitores lembrarem de outras marcas importantes do varejo brasileiro, como Mesbla, Mappin e Arapuã. 

Mesbla: principal símbolo do varejo no século 20

Mesbla: Não tem como falar de lojas de departamento dos anos 1980 sem citar a Mesbla, a líder do mercado por décadas. Inaugurada em 1912 no Rio de Janeiro, a rede foi, pelo menos nas primeiras décadas do século passado, a maior varejista do país. 

Lojas Mesbla, marca forte do varejo até os anos 1990

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No início dos anos 1990, porém, a popularização de varejistas especializadas, que vendiam produtos mais nichados, fez com que o setor de grandes magazines estremecesse. A entrada de shoppings centers pelo país também colaboraram para a crise da empresa.

Em 1995, a Mesbla entrou em concordata, que era o instrumento de recuperação existente à época, hoje atualizado para recuperação judicial. Na época, o processo envolveu 930 milhões de reais em dívidas. A empresa faliu em 1999. 

 Em 2022, os empresários Marcel Jeronimo e Ricardo Viana investiram em torno de 500 mil reais para reativarem o site da empesa. Hoje, a Mesbla funciona como um marketplace na internet. 

Mappin: rede de varejo de São Paulo foi uma das principais empresas do século 20. Sua principal concorrente era a Mesbla

Mappin: Um ano depois da Mesbla nascer no Rio, nascia em São Paulo sua principal concorrente, a Mappin. A marca virou uma referência no varejo brasileiro durante praticamente todo o século 20 e trouxe várias novidades para o mercado brasileiro, como as vitrines de vidro

Os problemas financeiros, porém, seguiram um ritmo parecido ao da rival. No início dos anos 1990, a empresa comprou a Sears, outra importante rede da época. O crescimento, porém, maior do que esperado, produziu um descontrole contábil interno.

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Em 1996, a empresa foi vendida para o empresário Ricardo Mansur, que viria a comprar, no ano seguinte, também a Mesbla.

 O executivo trabalhou para transformar o modelo de negócio da empresa em franquia, mas não deu certo. A empresa entrou em falência em 1999. 

Arapuã: rede de varejo Arapuã nascida no interior de São Paulo

Arapuã: Outra loja que bombava muito nos anos 1970 e 1980 era a Lojas Arapuã, uma das maiores redes de varejo do país. A empresa chegou a ter mais de 220 lojas espalhadas pelo Brasil, vendendo, majoritariamente, eletrodomésticos. 

Em 1996, quando outras varejistas já enfrentavam crises, a Arapuã chegou a bater um faturamento bilionário de 2,2 bilhões de reais, conforme noticiou a EXAME na época.

O negócio, porém, sofria de um dos males que até hoje acometem as grandes empresas de varejo: a alta inadimplência de vendas a prazo. Com isso, as dívidas chegaram a ultrapassar 1 bilhão de reais.

Em 1998, a empresa entrou em concordata, instrumento semelhante ao que é hoje a recuperação judicial. A partir do acordo, tentou reestruturar o negócio, aumentando o portfólio de produtos. Mas não conseguiu voltar a se equilibrar economicamente. 

Mesbla, Mappin, Arapuã e Jumbo Eletro: o que aconteceu com as grandes lojas que bombaram n

SAIBA MAIS

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Amazon

Quem acessar o site da Amazon nos Estados Unidos nesta terça-feira, 21, encontrará como um dos livros mais vendidos do dia uma obra escrita há 144 anos. Trata-se de Memórias Póstumas de Brás Cubas, clássico do escritor carioca Machado de Assis.

SUQIAN, CHINA - MAARCH 14, 2024 - Illustration The TikTok Bill passed by the US House of Representatives in Suqian, Jiangsu province, China, March 14, 2024. (Photo credit should read CFOTO/Future Publishing via Getty Images)

TikTok

A versão em inglês da obras se tornou o livro mais vendido da categoria "Literatura Latino-Americana e Caribenha" na Amazon norte-americana após um vídeo no TikTok viralizar.

Nele, a escritora e leitora Courtney Henning Novak avalia livros de vários países e demonstra surpresa depois que leu a história de Brás Cubas.

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"Eu estou lendo esse livro para o Brasil, para um projeto de leitura de todo o mundo", diz ela. "Por que vocês não me avisaram que era o melhor livro já escrito?”. "Acho que é meu novo livro favorito”, continua ela, que também elogia a tradução de Flora Thomson-Devaux.

Com a viralização do vídeo, a obra se tornou a mais vendida da prateleira de livros latinos da Amazon, ultrapassando outros clássicos como Amor nos Tempos de Cólera, do colombiano Gabriel Garcia Marquez.

Por que este clássico brasileiro lidera as vendas na Amazon dos EUA?

CAPA (1)

Roupas

Desde os anos 1970, o Brasil testemunhou o surgimento e o declínio de várias marcas de jeans que moldaram o panorama da moda nacional. A EXAME relembra agora algumas delas.

US Top: marca de jeans foi um fenômeno nos anos 1980

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A US Top, conhecida como o primeiro jeans brasileiro e uma marca da Alpargatas, foi lançada em 1972 e se popularizou nas décadas de 1980 e 1990. A produção foi interrompida no início dos anos 2000. 

No ano passado, a mineira Cia do Jeans adquiriu a marca, após uma negociação de cinco meses. A Cia do Jeans também é responsável por marcas como Wrangler e Vilejack.

SOFTMACHINE

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Lançadas em 1974 por Teddy Paez, as calças jeans Soft Machine foram o primeiro grande fenômeno de grifes no Brasil. Com a primeira fábrica na Rua Augusta, em São Paulo, a marca se destacou na era das discotecas e chegou até Nova York.

Nos anos 90, a concorrência aumentou e a falta de preparação e infraestrutura prejudicou a marca. Paez destacou a sucateação da indústria brasileira e a dificuldade em programar vendas com prazos curtos.

STAROUP

Os jeans Staroup, fabricados desde 1956, ganharam popularidade nos anos 1970 e foram fortes por 20 anos. Nos anos 1990, a marca entrou em concordata e focou na exportação e fabricação para concorrentes. 

Com uma dívida de R$ 162 milhões, entrou em recuperação judicial no final dos anos 2010, mas não conseguiu se reerguer, resultando na falência em 2012. Em 2013, a Racheltex adquiriu o direito de fabricar e vender produtos da marca Staroup pagando royalties aos credores.

Zoomp: marca de calça jeans fenômeno nos anos 1980

A Zoomp, criada por Renato Kherlakian, chegou a ter 800 funcionários e 84 lojas em 10 países no auge de seu sucesso entre 1974 e 2006. Enfrentou dificuldades com a abertura do mercado e começou a se retrair. 

Em 2009, teve a falência decretada brevemente, foi comprada pela Global Capital e entrou em recuperação judicial. Entre 2016 e 2017, foi adquirida por Alberto Hiar, da Cavalera, mas não conseguiu se recuperar. Atualmente, o site da Zoomp não é atualizado.

US Top, Soft Machine e Staroup: o que aconteceu com esses famosos jeans

Loja da Polishop

Isabela Rovaroto

isabelarovaroto

Recuperação Judicial

a Polishop entrou com um pedido de recuperação judicial na última quarta-feira, 15. A informação foi noticiada em primeira mão pela EXAME. As dívidas da empresa do conhecido empresário João Appolinário estão na casa dos 352,1 milhões de reais.

Polishop vai ganhar lojas franqueadas (e de rua) em 2024 

polishop

No seu pedido de recuperação judicial, a Polishop elencou uma série de motivos para a crise da qual as dívidas somam 352,1 milhões de reais. Muitos deles estão atrelados à pandemia.

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