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Evento da Exame chega a Cuiabá para discutir o agronegócio com principais nomes do setor

Convessão de saneamento de Sergipe - Iguá arremata por R$ 4,5 bi

Rebecca Crepaldi

Leilões

Sergipe

Saneamento

A Iguá levou a concessão da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) por R$ 4,5 bilhões, com um ágio expressivo, de 122% em relação ao mínimo de R$ 2 bilhões estabelecido pelo Estado, num leilão que atraiu forte competição.

IMAGEM - HUB SANEAMENTO

O leilão, que ocorreu nesta quarta-feira, 4, na B3, era um dos mais aguardados do mercado nos últimos anos e vem após um hiato nas concessões de saneamento. Além da privatização da Sabesp, as PPPS do Piauí e da Sanepar, previstas para este ano, não saíram do papel.

A entrada da Iguá em Sergipe será financiada, ao menos em parte, pelos controladores CPPIB e AIMCo, que preparam um aumento de capital. Além do valor de outorga de R$ 4,5, a concessão prevê um investimento de R$ 6,3 bilhões até 2033.

Roberto Barbuti, CEO da Iguá

Roberto Barbuti, CEO da Iguá, não cravou de quanto será o aumento de capital, mas no mercado especula-se que o aporte deve girar na casa dos R$ 2 bilhões a R$ 3 bilhões.

Nos próximos 60 dias, a empresa irá assinar o contrato e, a partir disso, começa um período de gestão assistida durante seis meses, onde o governo acompanhará a transição para depois a empresa assumir a operação.

Sergipe realiza concessão para saneamento

Segundo o projeto, modelado pelo BNDES, a concessão será de 95% do sistema do estado, com o objetivo de levar os serviços de água e esgoto para 2,3 milhões de pessoas de 74 dos 75 municípios do estado que compõem a Microrregião de Água e Esgoto de Sergipe (Maes).

Plano da Iguá para saneamento de Sergipe envolve aporte de capital dos acionistas, diz CEO

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Arezzo

Natalia Viri

Natalia

Azzas 2154

Varejo

No evento que marcou o primeiro dia de negociação das ações da Azzas 2154, resultado da fusão entre a Arezzo &Co e o Grupo Soma, na B3 no começo do mês, uma ausência chamou atenção

Rony Meisler, fundador da Reserva, marca de moda masculina que foi vendida para a Arezzo em 2020, não estava presente – único desfalque entre os executivos e empreendedores responsáveis pelas principais marcas que constituem agora o maior grupo de moda do Brasil

De férias em Nova York, ele foi representado pelo sócio Fernando Sigal e fez um post no Instagram comentando o evento. “Orgulho da fazer parte! Estou fora do país de férias e não pude estar com eles”, escreveu

O no-show no evento da Bolsa levantou algumas sobrancelhas, dado que Rony passava por uma intensa negociação com os sócios de Azzas sobre seu futuro na companhia

Hoje, a Azzas anunciou que a AR&Co, divisão que abriga a Reserva e a Baw será comandada por Ruy Kameyama, ex-presidente da BR Malls. 

A Arezzo pagou R$ 715 milhões pela Reserva em 2020, dos quais R$ 225 milhões em dinheiro e R$ 490 milhões em ações

No fim dos dois primeiros vestings, em dezembro de 2022 e dezembro de 2023, Rony vendeu praticamente toda sua fatia -- num movimento que não agradou Alexandre Birman

O estilo mais centralizador de Birman também bateu de frente com a personalidade de Rony. Apesar de estar no conselho da Arezzo, ele tinha menos liberdade e era menos consultado do que gostaria

Rony tinha sido anunciado como o head da unidade de negócios de moda masculina, que vai abrigar, além da Reserva e da Baw, que também veio da Arezzo &Co, marcas como a Foxton, que pertencia ao grupo Soma

Mas, diferentemente de Thiago Hering, que vai liderar a vertical de “moda democrática”, e Roberto Jatahy, que vai liderar a área de vestuário feminino, Rony não constava como diretor estatutário no redesenho organizacio

A Azzas será dividida em quatro verticais: calçados, moda masculina, feminina e democrática

Jatahy, à frente da vertical feminina. A única líder de área que não está na diretoria estatutária além de Rony é Luciana Wodzik, uma executiva que construiu toda sua carreira na Arezzo &Co e ascendeu com a reorganização, tornando-se o braço direito de Alexandre Birman

Ruy Kameyama é um nome conhecido no varejo, já estava no conselho do Soma, e foi apontado conselheiro da Azzas

Sinergias entre Reserva e Hering, principalmente na utilização do parque fabril da marca catarinense, também são apontadas como um ponto relevante de economia de custos.

A Reserva teve faturamento bruto de quase R$ 1 bilhão em 2023, com alta de 33% anual nos últimos dois anos. A Reserva Go, unidade de calçados da marca, vem numa trajetória de crescimento expressiva, chegando a R$ 261 milhões de receita, quatro vezes aquela que apresentava em 2021

Outro destaque ficou com a Oficina, marca de alfaitaria e tecidos mais nobres, que cresceu 52% em média nos últimos dois anos; O faturamento no ano passado foi de R$ 171 milhões 

O desafio de Kameyama será manter esse crescimento, agora sem a presença do fundador que era a cara da companhia.

Beck's

Raquel Brandão

Ambev

 A Ambev decidiu tirar o pé no marketing na Beck's e concentrar esforços em Corona, marca de maior crescimento de seu portfólio neste ano, e Spaten, cujo mercado brasileiro se tornou um dos maiores da marca no mundo — à frente até da Alemanha, seu país de origem.

A Beck’s, outro rótulo alemão, foi trazida ao Brasil pela Ambev ainda em 2019, de olho no público mais jovem e para reforçar o portfólio de cervejas puro malte e maior amargor em meio à disputa de mercado com a Heineken, que liderava com folga o segmento premium.  

Poucos meses depois do lançamento já encarou o isolamento causado pela pandemia — o primeiro desafio para um produto como cerveja, cuja vida social é elemento fundamental para dar tração à penetração da marca.

Beck's festival

Passou a patrocinar eventos virtuais, como o Tomorrowland, festival de música eletrônica, e o festival de música indie Primavera Sound. Mas não demorou muito a ser substituída pelas outras marcas do grupo. No Tomorrowland entrou a Budweiser e no Primavera Sound, Corona.

De acordo com fontes de mercado, o desempenho de Beck's ficou aquém das projeções iniciais. A companhia não abre as vendas por marca, mas destacou na divulgação do segundo trimestre que os rótulos premium cresceram 12,4% em volume em comparação ao ano passado

Donos de bares no país afirmam que a disponibilidade do produto varia, com períodos mais difíceis para compra. De acordo com pessoas próximas à operação, a Ambev está concentrando a distribuição de Beck’s em poucos mercados, como casas noturnas de São Paulo

Além disso, o lúpulo, ingrediente essencial para definir o sabor da cerveja e cuja concentração é maior nas cervejas mais amargas, vive um momento de escalada de preços. Importado (e portanto com preços em dólar), ele pressiona a linha de custos da companhia. 

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Em nota, a Ambev afirma que Beck's continua fazendo parte do portfólio e acrescentou que o fator de custo não é decisório. A diferença em gramas de lúpulo para outras cervejas "é irrisória", especialmente se considerado o tamanho da cadeia de fornecedores

A estratégia dos últimos anos da Ambev tem sido em fortalecer o portfólio com diversas opções e criar diferentes ocasiões de consumo, disse o CFO, Lucas Lira, em entrevista ao INSIGHT logo após a divulgação do balanço do segundo trimestre.  

Mas, ainda que o leque seja amplo, a última teleconferência de resultados deixou pistas de uma mudança no jogo. Elegeu quatro “marcas foco”, disse Jean Jereissati, CEO da Ambev: Corona, Spaten, Budweiser e Brahma, que estão recebendo investimentos adicionais

Em volume neste ano, as marcas de foco cresceram mais de 10% combinadas, um percentual 120% do que o crescimento médio da empresa.  

Ambev deixa Beck’s de lado e elege Corona e Spaten para disputa com Heineken 

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Pão de Açucar; Saúde; Oferta; Clientes; Frutas Legumes; 

Foto: Germano Lüders
29/03/2016

Foto: Germano Lüders
29/03/2016

Pão de Açucar; Saúde; Oferta; Clientes; Frutas Legumes;

Casino

GPA (Grupo Pão de Açúcar)

Empresas

Pão de Açúcar: negociações estão em estágio inicial

Nova loja GPA em São Paulo

O Casino tem avançado nas conversas para a saída definitiva do GPA. De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, o grupo francês estaria negociando sua participação de 22,5% na dona do Pão de Açúcar e do Extra com os chilenos da Cencosud.

No Brasil, a Cencosud, é dona do Giga Atacadão. A informação não foi confirmada pelo Casino.

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O interesse em desinvestir na América Latina foi anunciado pelo Casino ainda em junho de 2023, em meio ao processo de reestruturação da companhia que tirou Jean-Charles Naouri do controle e coroou o bilionário tcheco Daniel Kretinsky como acionista majoritário.

GPA salta mais de 10% e Eletropaulo dispara 40% na Bolsa

Com o follow-on de março deste ano, o Casino diluiu sua fatia no GPA de 41% para 22,5%. Em junho, teria contratado, segundo o portal InvestNews, o Itaú BBA para vender a participação restante.

Uma das possibilidades é de que os papéis sejam vendidos em um block trade, como aconteceu na saída do grupo francês do Assaí em 2022, ou a venda um fundo ou sócio financeiro. A notícia de hoje coloca no radar um possível sócio estratégico.

No GPA, saem os franceses e chegam os chilenos? Casino negocia fatia com Cencosud

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Energia solar

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Símbolo de eletroeletrônicos no Brasil nas décadas de 1980 e 1990, a Gradiente está de volta com um novo ramo de negócios: o de energia solar para residências e pequenos negócios.

Após encerrar um processo de recuperação que, entre as vias extrajudicial e judicial levou mais de uma década, a empresa está investindo R$ 50 milhões para consolidar um mercado que cresce mais de dois dígitos por ano e é altamente pulverizado no país.

Em 2023, a energia solar representou 75% do acréscimo de capacidade de geração renovável global.

Rooftop solar power plant installation.

Hoje, das cerca de 57 milhões de casas no Brasil, de acordo com o IBGE, apenas 2 milhões produzem energia solar. 

“Ter uma instalação de energia solar é um ganha-ganha para grande parte das residências, mas não tem nenhuma marca de referência fazendo isso hoje no país”, afirma Eugênio Staub, da família fundadora e presidente do conselho de administração.

A meta é chegar a 10% do mercado nacional, estimado hoje pela empresa na casa de R$ 10 bilhões a R$ 12 bilhões de faturamento, em cinco anos, por meio de equipe própria e de terceiros.

Solar panel

Bem diferente do DNA industrial da antiga Gradiente, a Solar segue um modelo asset light. Vai atuar conectando todas as pontas: da prospecção dos clientes à instalação das placas solares, conexão à rede, financiamento e manutenção.

O financiamento, diz a empresa, é pago praticamente com a economia feita na conta de luz. “Para quem tem poupança e quer financiar diretamente, o retorno é de o dobro da Selic”, aponta o empresário.

A Gradiente está de volta – e agora quer consolidar a energia solar residencial

Stelio marras e Antonio Figueira USP

Faculdade São Francisco USP  Direito Educação

Stelio Marras é professor e pesquisador do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) e construiu toda sua carreira acadêmica na Universidade de São Paulo (USP), da graduação ao doutorado.

largo são francisco, faculdade de direito da usp

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Nos últimos anos, vem concentrando sua pesquisa na antropologia da ciência – em linhas muito gerais, como o humano, o social e a natureza se entrelaçam na produção e compreensão do conhecimento científico. 

Sua dissertação de mestrado em 2004 resultou num livro premiado, batizado de “A propósito de águas virtuosas”, no qual narra a história de Poços de Caldas.

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Um balneário no Sul de Minas conhecido por suas termas, usando suas águas sulfurosas como fio condutor para traçar, entre outras relações, a formação dos grupos econômicos.

Aos 54 anos, Stelio Marras está trazendo sua cidade natal e a responsabilidade dessas elites ao centro do debate – desta vez, na forma de uma [grifar]doação generosa, gravada em seu testamento, de um imóvel avaliado em R$ 25 milhões para o Fundo Patrimonial da USP.

Na USP, professor deixa legado de R$ 25 milhões – e um recado às elites

Petrobras

FOTO COM FILTRO PARA EXAME IN - NÃO USAR

Petrobras: acionistas ainda no escuro após ano de recordes

Depois da agitação em torno da nomeação de Magda Chambriard como CEO, a poeira baixou na Petrobras. Mais do que isso. Para o Bank of America, o papel virou uma proteção contra os problemas fiscais do Brasil.

Bank of America (BOAC34)

Para o Bank of America movimentos importantes aconteceram ajudando a reduzir preocupações sobre governança corporativa, precificação de combustíveis e dividendos.

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O banco elevou a recomendação da estatal de neutro para compra e o preço-alvo de R$ 42 para R$ 47, implicando um prêmio de 20% sobre o fechamento anterior. O recibo de ações, negociado na Bolsa de Nova York, foi elevado de US$ 16,80 para US$ 17,90.

“Notavelmente, a pendência relacionada às disputas fiscais envolvendo o CARF foi resolvida em termos muito favoráveis, e a política de preços de combustíveis da empresa foi mantida”, escreveram Caio Ribeiro, Leonardo Marcondes e Mariana Leite.

Para a equipe, a Petrobras deve continuar entregando retornos de caixa atraentes este ano.

“Em nossa visão, mesmo em cenários que consideram movimentos de fusões e aquisições (mais provavelmente a refinaria RLAM), os retornos de caixa da Petrobras ainda seriam atraentes no curto prazo.”

Para se proteger do cenário fiscal, a recomendação do BofA é comprar Petrobras

Trio 3G

Antonio Temóteo

Antonio Temoteo

Americanas

Jorge Paulo Lemann, Co-Founder and Board Member, 3G Capital; Board Member, Kraft Heinz, speaks at the Milken Institute’s 21st Global Conference in Beverly Hills

Jorge Paulo Lemann, Co-Founder and Board Member, 3G Capital; Board Member, Kraft Heinz, speaks at the Milken Institute&#8217;s 21st Global Conference in Beverly Hills

No aporte de pouco mais de R$ 12 bilhões a ser feito no próximo mês pelo trio 3G para capitalizar a Americanas, Beto Sicupira ficou com uma fatura bem maior que a dos sócios, de ao menos R$ 7 bilhões.  

Americanas Fachada

Documentos da recuperação judicial mostram que a Sawdog, veículo ligado a Sicupira, é responsável por 57,27% do valor total no aumento de capital. 

Jorge paulo lemann

A Cedar, de Jorge Paulo Lemann, entraria com 29,69% ou R$ 3,7 bilhões, e a Samer, de Marcel Telles, com os 13% restantes, equivalentes a R$ 1,6 bilhão.  

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Em conversas reservadas, Sicupira tem se queixado que gastaria até R$ 8 bilhões no processo de capitalização, conforme apurou o INSIGHT.  

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Como os aportes são feitos via veículos controlados por cada um dos empresários, não é claro se os demais sócios podem entrar com valores adicionais nesses veículos na condição de minoritários.  

O livro traz os bastidores da trajetória dos empresários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, que em pouco mais de quatro décadas, ergueram o maior império da história do capitalismo do país: a Ambev, unindo as maiores cervejarias do Brasil, Brahma e Antarctica. "Nos últimos anos, compraram grandes marcas americanas conhecidas globalmente, sendo Budweiser, Burger King e Heinz. Por fim, a compra da Anheuser-Busch, criando a AB InBev, esta a maior cervejaria do mundo", diz o coach Robson Nasc. De acordo com ele, a leitura vale porque traz  as fórmulas de gestão que eles desenvolveram, tanto para as empresas quanto para a carreira.

"Baseados em fatos e evidências, conceitos são compartilhados para que profissionais possam perceber que a inovação e a modelagem de países mais competitivos podem aprimorar uma cultura e levar a um império, seguindo estratégias e mantendo o foco", diz Mike Martins, diretor executivo da Sociedade Latino Americana de Coaching, que também recomenda o livro.

Sonho Grande

Autor: Cristiane Correa

Editora: Sextante / Gente

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Sicupira sempre foi o acionista com maior exposição na Americanas. Os sócios sempre tiveram participações diferentes nos veículos que investiam nas companhias.

Americanas AMER3 desgovernança conveniente Jorge Paulo Lemann Beto Sicupira Marcel Telles

Mas essa foi a primeira ocasião em que eles tiveram que, de fato, fazer a partilha, dado o tamanho do rombo a ser coberto para manter a empresa funcionando após a fraude que tirou mais de R$ 25 bi da companhia. 

Signage outside an Americanas store in Rio de Janeiro, Brazil, on Friday, Jan. 13, 2023. Lenders to Americanas SA are planning to give the troubled Brazilian retailer a break on terms of its debt after the firm found bad accounting that could lead to a doubling of liabilities, according to people familiar with the matter. Photographer: Dado Galdieri/Bloomberg via Getty Images

lojas americanas

Não é possível saber a fatia exata de cada um dos sócios, já que as participações estão todas debaixo de veículos de investimento constituídos fora do Brasil. Mas Sicupira era o único que aparecia como acionista também na pessoa física, com 2% dos papéis. 

Na Americanas, uma fatura de ao menos R$ 7 bilhões para Beto Sicupira

Os distritos de Paracatu e Bento Rodrigues foram atingidos pelos quase 40 milhões de metros cúbicos de lama

Vale

Mineração

BHP Billiton

Samarco

Aerial view of the ruins of a house -destroyed by floods following the deadly collapse of the Fundao dam in 2015- in Paracatu de Baixo village, Mariana district, Minas Gerais state, Brazil, on October 21, 2019. - Next November 5 marks the forth anniversary of the burst of the iron ore waste dam of Samarco -owned by BHP Billiton and Vale SA- which killed nineteen people and destroyed the villages of Bento Rodrigues and Paracatu de Baixo and the Doce River ecosystem in the worst mining accident in Brazil's history. (Photo by DOUGLAS MAGNO / AFP) (Photo by DOUGLAS MAGNO/AFP via Getty Images)

Samarco barragem Fundão

MARIANA (MG)* – Uma miríade de casas coloridas com os mais diferentes tipos de telhados se alinha no horizonte a escolas e unidades de saúde bem equipadas no novo distrito de Paracatu, no entorno de Mariana (MG).

Desastre Mariana

Equipes de obras andam para lá e para cá e ainda são a maior parte do movimento.

Entrada da mineradora Samarco, em Mariana

A sensação é de uma cidade cenográfica. Tal qual Sucupira, de “O Bem Amado”, o cemitério não tem um morto para enterrar.

 Justiça impede fim de auxílio para atingidos pelo desastre de Mariana


Quem morre ainda é sepultado no antigo cemitério do povoado que existia antes do rompimento da barragem da Samarco, joint-venture da Vale e BHP Billiton, em novembro de 2015, quando 40 milhões de metros cúbicos de lama arrastaram vilarejos.

Vale obtém aval para retomar operação de mina em Mariana

Deixando consigo 19 mortos e mudando a cara do Rio Doce, que corta Minas Gerais, para desaguar no mar do Espírito Santo.

barragem mariana

As igrejas também estão abertas, mas ainda não receberam autorização da arquidiocese para funcionar.

mariana

Nove anos depois, as últimas chaves das casas dos moradores de Paracatu e Novo Bento serão entregues até o fim deste ano – encerrando uma das etapas mais emblemáticas do longo e conturbado trabalho de reparação das regiões atingidas pelo maior desastre ambiental do país.

Casa atingida pela lama em Mariana (MG)

A entrega das casas, no entanto, está longe de significar uma conclusão do processo para a Samarco, e suas duas sócias, ambas entre as maiores mineradoras do mundo.

ESPECIAL: Nove anos após o desastre de Mariana, um acordo tão perto (e tão longe)

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better drinks

Heineken

Bebe cerveja? Receba “cashback” de Heineken e Ambev

A Heineken está comprando uma participação na Better Drinks, dona de um portfólio que inclui o chá gaseificado Baer Mate e a Vivant, de vinhos em lata. A companhia é dona também da cerveja artesanal Praya.

A aquisição, que está em fase final de conclusão, é de uma fatia minoritária. O anúncio oficial deve acontecer no fim de junho e passa por uma estratégia de ampliar a atuação da companhia e as ocasiões de consumo.

A Better Drinks foi criada em 2022, por Felipe Della Negra, ex-CEO da Red Bull Brasil, Felipe Szpigel, ex-AB InBev. Nasceu da união de cinco diferentes negócios: além da Baer Mate e da Vivant, inclui a Five Drinks, de drinks prontos, a Mamba, de água em lata, e a cerveja artesana

Há ainda o Vermelhão, uma bebida alcoólica lançada em parceria com Gusttavo Lima que lembra um Campari.

Na união com a Heineken, Della Negra deve continuar tocando o negócio. Parte da equipe já está trabalhando no escritório da cervejaria holandesa em São Paulo.

A Better Drinks faturou cerca de R$ 50 milhões em 2023. Embora pequena, ela é considerada um player de relevância, principalmente pelo posicionamento e pelo pipeline de inovação, que mira nichos

Heineken: a mais votada entre os leitores da Exame 

Antes da compra, o portfólio já vinha sendo distribuído pela própria Heineken. O produto mais vendido é chá o Baer Mate – uma espécie de energético natural, que traz a energia da cafeína, mas com o sabor do mate, adoçado com suco de maçã.

Uma unidade produtiva da Heineken global: empresa terá sua 16ª fábrica no Brasil

A aquisição visa fortalecer o portfólio da Heineken num filão que já vem sendo explorado pela concorrente Ambev. Em 2021, a dona da Brahma começou a organizar as bebidas que não eram cerveja dentro de uma só divisão, batizada de Beyond Beer.

Os números da divisão ainda não são divulgados pela Ambev, mas na operação global, a Beyond Beer respondeu por US$ 320 milhões da receita de bilhões da AB InBev e cresceu um dígito baixo.

Dia-

Fusões e Aquisições

Dois meses depois de entrar em recuperação judicial no Brasil, a operação brasileira da rede de supermercados espanhola Dia tem novo dono. O Grupo anunciou hoje que fechou um acordo para vender a operação nacional para um veículo administrado pela MAM Asset Management, do Master.

Segundo o banco, não há dinheiro proprietário na operação. A gestora apenas estruturou um fundo para um comprador, que ainda não teve a identidade revelada.

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O grupo espanhol fará um aporte de 39 milhões de euros na operação, que vinha apresentando números deficitários há anos. Pelo teor do comunicado, o comprador deve assumir boa parte das dívidas. No total, o Dia Brasil deve representar uma baixa contábil para o grupo de 101 milhões

Além do aporte para a venda, ainda há 30 milhões de euros de pagamentos de dívidas financeiras garantidas, 27 milhões de euros para reclassificação das diferenças de conversão para o real e 5 milhões de euros por despesas associadas à operação.

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Dia vende operação brasileira a veículo ligado ao Banco Master

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Grupo Mateus estima aporte de até R$ 500 milhões na JV com Novo Atacarejo

Leia a matéria completa no site

Livia Chanes, CEO do Nubank Foto: Leandro fonsecadata: 30/04/2024

Nubank

Bancos

Livia Chanes foi promovida neste ano a CEO do Nubank Brasil, numa nova fase da empresa. Com 92 milhões de clientes na operação brasileira tem mais espaço para crescer no Brasil? Para Livia, definitivamente sim. “Não estamos nem perto do ponto de saturação"

"Novos segmentos abrem avenidas para crescer em número de clientes e, principalmente, em receita”, afirma Chanes em entrevista exclusiva para o INSIGHT

Nubank (NUBR33)

Uma das pontas de lança nesse movimento – tanto em termos de receita quanto de rentabilidade – está em expandir a oferta de serviços para as camadas de mais alta renda. Nos cálculos do Itaú BBA, esses clientes já são 20% da base do Nubank

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