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César H. S. Rezende

Cesar Silva

Agronegócio

Agricultura

Sustentabilidade

Mudanças climáticas

A corn harvester in action cutting through a golden maize field

A McKinsey lançou a 2ª edição do estudo "A mente do agricultor brasileiro 2024".

The columns of coins on grass

A pesquisa indica que 29% dos produtores esperam uma queda nos lucros este ano, enquanto 37% estão otimistas com a possibilidade de aumento.

Para 2026, as expectativas são mais alentadoras: 57% dos agricultores projetam crescimento nos lucros, 33% esperam estabilidade e 11% temem uma piora nas condições financeiras do agro.

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O setor de café lidera o otimismo, com 65% dos cafeicultores esperando um aumento nos lucros nos próximos dois anos.

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Em contraste, o setor sucroenergético é o mais pessimista, com 50% dos produtores prevendo uma piora nos resultados financeiros em 2026.

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O estudo aponta que 52% dos agricultores identificam as condições climáticas extremas como o maior risco para a rentabilidade nos próximos dois anos.

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Além disso, 35% dos entrevistados consideram que o aumento nos preços dos insumos representa um risco significativo.

Portrait of senior hardworking farmer agronomist in corn field checking crops before harvest.

Enquanto 23% destacam a escassez de mão de obra como uma preocupação importante para a rentabilidade no período.

Harvesting combine in the field

Mais otimista no longo prazo, agricultor brasileiro espera lucros melhores em 2026

Mais otimista no longo prazo, agricultor brasileiro espera lucros melhores em 2026, mostra pesquisa Mckinsey

Recuperação Judicial

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Os pedidos de recuperação judicial entre os produtores rurais que atuam como pessoa física no Brasil atingiram 106 solicitações no primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 523% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Serasa Experian.

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Entre os principais estados, o Mato Grosso liderou com 53 pedidos

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Goiás ocupou o segundo lugar com 16 solicitações.

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Com 12 solicitações, o estado do Paraná vem em terceiro lugar.

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O Rio Grande do Sul ocupou o quarto lugar no período analisado com 6 pedidos de RJ.

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São Paulo foi o quinto estado no qual o produtor rural solicitou RJ com 4 pedidos.

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Apesar dos números, a Serasa Experian não acredita que o setor agropecuário brasileiro caminha  para uma crise setorial.

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ITR 2024: saiba como declarar e qual o prazo de entrega

Pedidos de recuperação judicial no agro crescem 523% no primeiro trimestre de 2024

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Clima

Soja

Café

Cana de açúcar

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O fenômeno climático La Niña deve chegar entre setembro e novembro deste ano, de acordo com a nova atualização do Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP), divulgada nesta quinta-feira, 8 — há 66% de chances de o La Niña ocorrer, segundo o órgão norte-americano.

Durante um evento de La Niña, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média, e esse resfriamento provoca uma série de efeitos climáticos, que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.

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A previsão anterior era de que o La Niña ocorresse em agosto, ou seja, ainda no inverno brasileiro, entretanto, o fenômeno deve ter início na primavera e ter fraca intensidade, segundo o CPC/NCEP.

A previsão é de que o fenômeno traga alívio para produtores agrícolas que enfrentaram sérios problemas recentemente – isso inclui a possibilidade de compensar os danos causados por secas severas na África e das enchentes históricas no Rio Grande do Sul, por exemplo.

O setor de café destacou-se com vendas externas de US$ 5,31 bilhões

No Brasil, o fenômeno La Niña pode impactar o país de diversas maneiras, especialmente em relação às suas principais culturas agrícolas, como soja, café e açúcar.

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Segundo a Climatempo, caso ocorra o La Niña, o Norte e Nordeste do Brasil devem receber mais chuvas do que o habitual, o que pode ser vantajoso para a agricultura local. Já o Sul poderá experimentar menos chuvas, com possibilidade de geadas tardias e estiagem no verão

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No caso da soja, o clima mais seco e quente deve atingir a maioria das regiões produtoras de soja no sul do Brasil, com destaque para o Rio Grande do Sul, um dos principais estados produtores da oleaginosa no país.

"É um indicativo que nos causa apreensão. A estratégia do produtor é ter planejamento, profissionalismo e gestão. Ele deve ter um sistema de gestão ajustado para compreender o fenômeno climático", afirmou à EXAME, Alencar Paulo Rugeri, da Emater/RS

La Niña deve chegar entre setembro e novembro; veja como o Brasil pode ser afetado

Veja mais

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Fundos de investimento

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Aproximar a Faria Lima do mercado agro e de terras é um dos objetivos da Arar Capital ao lançar o Fiagro de Terra em parceria com o AndBank.

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A expectativa do fundo é captar R$ 500 milhões, mas o valor pode ser ultrapassado e alcançar R$ 1 bilhão até o final do ano.

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O fiagro da Arar Capital e do AndBank já inicia com R$ 160 milhões de investidores âncoras.

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O objetivo é comprar terras produtivas e arrendá-las para bons operadores – o foco principal está nas terras do Cerrado e na região do Matopiba.

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Os principais fatores de valorização das terras selecionadas pelo fundo incluem a presença de sistemas de irrigação, a localização em fronteiras agrícolas, o potencial de oportunidades e a produtividade das áreas.

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O time de governança do fundo será composto por um representante da Arar Capital e por duas grandes figuras do agronegócio nacional: a família Biagi, destacada no setor sucroenergético, e a família Rodas, conhecida pela sua expertise na produção de café e laranja no Brasil.

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Inicialmente, o fundo não será listado na bolsa de valores, embora essa possibilidade não esteja descartada pela gestora – por enquanto, o fundo será negociado apenas no mercado de balcão da B3.

O Fiagro de terra da Arar Capital vem aí – e quer captar R$ 500 milhões

Eliseu Alves

O meme "quando eu cheguei aqui era tudo mato" poderia caber na trajetória de Eliseu Alves, um dos fundadores e ex-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Afinal, a história do pesquisador está intrinsecamente ligada à evolução do agronegócio brasileiro.

Alysson Paolinelli

Juntamente com o ex-ministro Alysson Paolinelli, que faleceu em junho de 2023, Alves desempenhou um papel fundamental na transformação do agro, especialmente no Cerrado brasileiro. Sua contribuição é tão significativa que é reconhecida até mesmo pelo Japão.

The national flag flutters at the Bank of Japan headquarters in Tokyo on January 23, 2024. (Photo by Kazuhiro NOGI / AFP) (Photo by KAZUHIRO NOGI/AFP via Getty Images)

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No final de julho deste ano, o governo japonês concedeu a Alves a comenda da Ordem do Sol Nascente — a honra é uma das mais prestigiadas distinções internacionais do país asiático, que celebra indivíduos que têm contribuído para o avanço da amizade e cooperação com o Japão.

A comenda outorgada ao pesquisador foi proposta pelo primeiro ministro Fumio Kishida e aprovada pelo imperador Naruhito em novembro de 2023. Criada em 1875 pelo imperador Meiji, a Ordem do Sol Nascente é a segunda maior honra do Japão, superada apenas pela Ordem do Crisântemo.

Cerrado

O Cerrado é um dos cinco grandes biomas do Brasil, que cobre cerca de 25% do território nacional e perfaz uma área entre 1,8 e 2 milhões de km².

A área é dividida entre os Estados de Goiás, Tocantins, Mato Grosso do Sul, sul do Mato Grosso, oeste de Minas Gerais, Distrito Federal, oeste da Bahia, sul do Maranhão, oeste do Piauí e porções do Estado de São Paulo, de acordo com informações do Instituto Brasileiro Chico Medes

O homem que reinventou o agro no cerrado e é reconhecido até pelo Japão

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Cervejas

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Desde 2007, na primeira sexta-feira do mês de agosto comemora-se o Dia Internacional da Cerveja, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Conheça alguns fatos sobre a cerveja.

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Um dos principais ingredientes da bebida é a cevada, que é cultivada e utilizada para a alimentação humana há décadas.

De acordo com a Embrapa, a partir da cevada é produzido o malte, que é utilizado no processo da fabricação da cerveja.

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O Brasil começou sua própria produção na década de 1930, principalmente na região sul, quando ganhou maior importância econômica.   

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Segundo o Anuário da Cerveja do Mapa de 2023, o Brasil possui uma cervejaria registrada para cada 109 mil habitantes.

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São Paulo é o principal estado com o maior número de cervejarias registradas no Mapa, com 410 — é a primeira vez que um estado alcança a marca de 400 cervejarias registradas.

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O Brasil conta com mais de 60 mil marcas de cerveja registradas no Mapa. No ano passado, foi declarada uma produção superior a 15 bilhões de litros de cerveja no país.

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Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI) do Mapa, no primeiro semestre deste ano, o Brasil exportou US$ 95 milhões em cerveja para 57 destinos, no total de aproximadamente 135 milhões de litros.

Os três maiores compradores das cervejas brasileiras foram países vizinhos da América do Sul. Sendo eles, Paraguai, Bolívia e Chile com US$ 60 milhões, US$ 16 milhões e US$ 7 milhões, respectivamente.

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Como a chegada do La Niña pode afetar os preços do café e chocolate; entenda

Propriedade rural vista de cima

Impostos

Agropecuária

Beautiful shot of cows on a rural field in Zeeland, the Netherlands

O Imposto Territorial Rural (ITR) é um tributo federal que deve ser pago anualmente por quem possui uma propriedade rural. Isso inclui o proprietário da terra, a pessoa que tem o domínio útil ou o possuidor, independentemente do tipo de posse que eles tenham sobre a terra.

Wide shot of a grass field surrounded by trees under a clear sky

Qual o prazo para a declaração do ITR 2024? O prazo para enviar a Declaração do ITR começa em 12 de agosto de 2024 e termina às 23h59min59s (horário de Brasília) de 30 de setembro de 2024.

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Quem deve apresentar o ITR 2024? Qualquer pessoa física ou jurídica, com exceção daquelas que têm imunidade ou isenção fiscal, que seja proprietária, titular do domínio útil, possuidora a qualquer título (incluindo usufrutuária), um dos condôminos ou um dos compossuidores.

A farmer is using a tablet to monitor the health of his chickens.

Como fazer a declaração do ITR 2024? A declaração deve ser elaborada por meio do Programa Gerador da Declaração do ITR, relativo ao exercício de 2024 (Programa ITR 2024), a ser disponibilizado no site da Receita Federal na internet.

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A declaração do ITR 2024 deve ser apresentada à Receita Federal através do Programa ITR 2024, que inclui a funcionalidade do Receitanet — no entanto, também é possível utilizar o Receitanet para transmitir a Declaração opcionalmente, disponível no site da RFB na internet.

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A apresentação da DITR é confirmada com um recibo gravado no disco rígido do computador ou em uma mídia acessível por porta USB que contenha a declaração transmitida — o contribuinte deve imprimir esse recibo através do Programa ITR 2024.

Green salad that is ready to be harvested in the garden.

Posso entregar o ITR 2024 após o prazo? Se a declaração ITR 2024 não for apresentada dentro do prazo estabelecido, ela deve seguir os mesmos procedimentos da apresentação dentro do prazo.

Beautiful green landscape surrounded by high mountains under the cloudy sky

A multa para quem entrega a DITR após o prazo é de 1% ao mês calendário ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido — o valor da multa não pode ser inferior a R$ 50,00 e é lançada automaticamente pela Receita Federal.

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Posso corrigir a declaração do ITR 2024? Pode, sim e o procedimento deve ser feito antes de iniciar o processo de lançamento de ofício pela Receita Federal.

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Como pagar o ITR 2024? O ITR 2024 pode ser pago em até quatro parcelas mensais e consecutivas, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50,00 — caso o valor do imposto seja inferior a R$ 100,00, deve ser pago em parcela única.

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Com foco em pequenos e médios, Broto, do BB, mira 1 milhão de produtores até 2028

Preços

Inflação

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Consumidores brasileiros têm percebido que os preços do café subiram nos últimos meses. Entre janeiro e junho deste ano, o preço do café torrado aumentou 12,15% no IPCA, o indicador oficial da inflação brasileira. Mas porque houve esse aumento?

Ground coffee in wooden plate isolated on coffee beans and dollar banknotes background. Top view

A resposta é uma combinação entre clima adverso ao redor do mundo, que afeta a dinâmica de abastecimento global, e a valorização do dólar, que aumenta os custos da cadeia logística

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O Brasil é o principal produtor global de café, responsável por 40% da produção mundial, acompanhado de longe pelo Vietnã, o segundo maior produtor.

Coffee beans on cloth sack

No caso brasileiro, as principais espécies de café são o arábica e o canéfora – que pode ser o conilon ou o robusta (geralmente, são usados como sinônimos por aqui)

colheita de café trabalhador sob condições de estresse climático
altas temperaturas

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No Brasil, usamos cerca de 70% de café robusta e 30% de café arábica para o café torrado tradicional que vai aos supermercados.

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Tanto aqui como no Vietnã, problemas climáticos reduziram as estimativas de produção de café, o que tem contribuído para o aumento dos preços.

De olho nesse desbalanço de oferta, produtores brasileiros aumentaram as exportações do café robusta. Além da maior demanda externa, o dólar valorizou 16% em relação ao real de janeiro a julho deste ano – essa oscilação cambial, favoreceu quem queria exportar e elevou os custos.

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Assim, o preço do café robusta subiu de R$ 700 para R$ 1,2 mil por saca de novembro do ano passado a julho deste ano, enquanto o café arábica, que estava em torno de R$ 900, agora custa R$ 1,4 mil.

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O aumento no preço do robusta é muito mais significativo do que a elevação no preço do café arábica, por causa da concentração dele usada no país para fazer o café tradicional.

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Por que o café está tão caro? Entenda

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Milho

Drones

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A Fugini Alimentos, líder no mercado de molhos de tomate e milho no Brasil, anunciou que concluiu um projeto-piloto que utiliza drones nas lavouras de milho doce em Goiás — também conhecido como milho verde.

A tecnologia foi desenvolvida junto a um produtor parceiro da marca e, pela primeira vez, os processos de aplicação de inseticida, fungicidas e herbicidas foram realizados em sua totalidade por meio da tecnologia.

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Localizada no município de Cristalina, em Goiás, a propriedade da Fugini apresentou resultados positivos, como o aumento da eficiência e qualidade dos alimentos cultivados.

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"Uma das vantagens da tecnologia é que ela evita o rastro de amassamento que a máquina de pulverização deixa normalmente, resultando em um aproveitamento de 3,5% a mais por hectare", afirmou Marcos Gottselig, coordenador agrícola especialista em milho doce da empresa

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Para combater as diversas pragas, doenças e plantas daninhas que afetam as culturas agrícolas, é comum utilizar o controle químico por meio de pulverizações tratorizadas.

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No entanto, o método pode resultar no amassamento das plantas por causa dos rodados dos pulverizadores, o que compromete a produtividade da safra, já que plantas amassadas produzem menos ou podem até morrer.

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Um estudo elaborado pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) avaliou o impacto do amassamento em diferentes fases do desenvolvimento do milho e concluiu que a redução na produtividade pode chegar a 10%, com perdas na qualidade dos grãos, como deformações e menor peso.

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A Fugini pode aproveitar 3,5% a mais de área plantada — e os drones são os responsáveis

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pecuária

Ministério da Agricultura e Pecuária

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Sebo bovino e banha de porcos são resíduos animais que costumam geralmente ir para o lixo. A JBS vê neles uma oportunidade de negócio.

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A empresa anunciou nesta terça-feira, 23, que os resíduos das operações da companhia nos Estados Unidos, Canadá e Austrália estão sendo transformados em combustível para aeronaves.

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Em dois anos, 1,2 milhão de toneladas de sebo bovino e banha de porco já foram direcionadas para a produção de Combustível Sustentável para Aviação (SAF, na sigla em inglês).

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O uso do sebo bovino para a geração de biocombustível é conhecido como ‘cowpower’.

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