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Azeite de oliva: O Brasil importa azeites de países como Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Tunísia, Grécia.

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César H. S. Rezende

Cesar Silva

Agropecuária

Azeites

Azeite de oliva: restaurantes asiáticos começam a colocar o óleo nos pratos de seus cardápios. 

Azeite de oliva

Azeite de oliva

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou nesta terça-feira, 22, a proibição da venda de 12 marcas de azeite de oliva por causa de fraude

De acordo com a pasta, os produtos foram desclassificados por não atenderem aos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pela Instrução Normativa nº 01/2012, sendo considerados impróprios para consumo

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As análises identificaram a presença de outros óleos vegetais não especificados na composição dos azeites, comprometendo tanto a qualidade quanto a segurança dos produtos. Além disso, esses itens representam um risco à saúde dos consumidores, devido à falta de transparência sobre

Azeite Prosperato

Saiba quais marcas de azeite tiveram a venda proibida

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César Rezende

Agronegócio

Agricultura

Soja

Milho

Algodão

Soybean plantation with protected jungle

O estado de Mato Grosso figura entre os principais do agronegócio brasileiro, de acordo com o Mapa.

Segundo a pasta, o estado abriga 36 municípios dos 100 mais ricos do Brasil.

Juntas, as 100 cidades tiveram um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 260,14 bilhões no ano passado, o equivalente a 31,9% dos R$ 814,5 bilhões contabilizados em todo o país.

No Mato Grosso, cinco cidades se destacaram nesse levantamento.

No primeiro semestre de 2024, o complexo soja liderou os embarques

A liderança ficou com Sorriso (MT), que registrou um VBP de R$ 8,313 bilhões no ano passado, o equivalente a 1,00% do total nacional. 

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Em segundo lugar veio Sapezal, com um VBP de R$ 7,544 bilhões.

Caminhão carrergado com soja em Mato Grosso

A terceira cidade de Mato Grosso no ranking é Campo Novo do Parecis, com um VBP de R$ 7,157 bilhões.

Colheita de soja, soja, grãos

Diamantino ocupa o quarto lugar no estado com um VBP de 	 
R$ 5,905 bilhões.

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A cidade de Nova Ubiratã ocupa o quinto lugar de cidade mais rica do agro no Mato Grosso, com um VBP de R$ 5,463 bilhões.

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As 100 cidades mais ricas do agronegócio brasileiro; veja lista

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Ministério da Agricultura e Pecuária

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou o ranking com os 100 municípios mais ricos do agronegócio brasileiro, a partir de dados da produção em lavouras.

Juntos, eles tiveram um Valor Bruto da Produção (VBP) de R$ 260,14 bilhões no ano passado, o equivalente a 31,9% dos R$ 814,5 bilhões contabilizados em todo o país.

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As 100 cidades mais ricas em valor de produção abrangem uma área colhida de 33,1 milhões de hectares, representando 34,5% da área total cultivada no Brasil, que soma 95,8 milhões de hectares.

O levantamento considera 70 produtos das lavouras temporárias e permanentes, distribuídos entre os 5.563 municípios brasileiros.

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A liderança ficou com Sorriso (MT), que registrou um VBP de R$ 8,313 bilhões no ano passado, o equivalente a 1,00% do total nacional.

Em segundo lugar está São Desidério (BA), com um total de R$ 7,789 bilhões em VBP, resultante da produção de soja e algodão.

Na terceira e quarta posições estão Sapezal e Campo Novo do Parecis, ambos no Mato Grosso, com VBP de R$ 7,544 bilhões e R$ 7,157 bilhões, respectivamente, cada um representando 0,9% do total nacional.

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Em 10º lugar aparece Rio Verde (GO), com R$ 6,923 bilhões.

As 100 cidades mais ricas do agronegócio brasileiro em 2023

Embrapa - Ronaldo Rosa

Embrapa

Pesquisa

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Uma pesquisa da Embrapa mostrou que o mel de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), produzido a partir da florada do açaizeiro, possui elevados níveis de compostos bioativos derivados da palmeira amazônica.

De acordo com o órgão, essas substâncias são reconhecidas por ter um papel importante na promoção e manutenção da saúde humana.

Mel é melhor para tosse e resfriado do que antibióticos, diz estudo

A descoberta é resultado da análise e comparação de méis com origens em diferentes regiões do País e abre caminho para a valorização de um produto da sociobiodiversidade amazônica.

Para que um mel seja classificado como monofloral, é necessário que ele contenha predominantemente néctar de uma única espécie vegetal. Segundo a legislação brasileira, essa classificação exige que o pólen de uma única espécie represente mais de 45% de uma amostra de mel.

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No caso do mel de açaí, as amostras coletadas no município de Breu Branco (PA) e Santa Maria (PA) foram analisadas e comparadas com méis monoflorais de quatro origens.

As análises revelaram que o mel de açaí possui elevada capacidade antioxidante.

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Entre as amostras, o mel monofloral da palmeira amazônica superou em quatro vezes o mel de aroeira na avaliação dessa atividade.

A demanda pelo açaí tem levado à expansão dos plantios e ao uso de polinização dirigida, com abelhas africanizadas sendo uma alternativa devido à dificuldade de acesso às abelhas nativas.

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Apesar de serem eficazes, as abelhas africanizadas apresentam desvantagens na polinização das flores pequenas do açaí e carecem de dados científicos que comprovem sua eficácia na cultura.

Em 2023, o Brasil produziu 64 mil toneladas de mel, com apenas 2% vindo da região amazônica. A apicultura no Pará tem potencial significativo de crescimento, envolvendo cerca de 3 mil famílias.

Mesmo com seca prolongada, Brasil deve ter safra recorde de grãos em 2024/25, estima Conab

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Preços

Inflação

Carnes e derivados

pecuária

Carnes

Os preços da carne bovina subiram 2,97% em setembro, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Foi a maior alta desde dezembro de 2020, quando estes itens subiram 3,58% em apenas um mês.

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Segundo o órgão, o clima seco, a falta de chuvas e a ocorrência de queimadas em diversas regiões do Brasil têm elevado os preços da proteína.

Entre os cortes, o contra-filé registrou a maior elevação no mês passado, com uma alta de 3,79%.

A carne de porco veio em 2º lugar com 3,67%.

Patinho moído

O patinho veio em seguida com alta de 3,15%.

A costela ocupou o quarto lugar com aumento de 3,10%.

Açougue

A pá ficou em quinto lugar com crescimento de 3,04%.

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Churrasco mais caro: preços da carne bovina devem aumentar até o final do ano

Coffee beans on cloth sack

Café

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O Brasil é o maior produtor mundial de café. De acordo com a Conab, o país colheu 55 milhões de sacas na safra 2023/2024 — Vietnã e Colômbia ocupam o segundo e o terceiro lugar, respectivamente.

O país lidera as exportações mundiais de café. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 7,17 bilhões em café.

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O valor é 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 1,82 milhões de toneladas, um aumento de 43% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo o Mapa.

Por aqui, os principais grãos produzidos são o café arábica e o conilon, também conhecido como robusta.

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De acordo com a Coordenação Geral do Café (CGCAF/Mapa), o arábica  é cultivado em regiões de maior altitude e clima mais ameno, sendo apreciado pelo sabor suave, aromático e complexo, com menor teor de cafeína.

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O conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, assim como o robusta, e é especialmente cultivado no estado de Rondônia.

Ambas as variedades compartilham características semelhantes, incluindo uma maior resistência a pragas e a condições climáticas adversas.

Os principais estados produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná.

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O café conilon representa aproximadamente 30% da produção, destacando-se nos estados do Espírito Santo e Rondônia, este último também produtor de robusta.

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azeite

Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a proibição da venda de duas marcas de azeites de oliva extravirgem 0,5% de acidez.

De acordo com a medida, publicada no Diário Oficial da União (DOU), todos os lotes dessas marcas tiveram sua comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso proibidos no país.

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A Anvisa também determinou a apreensão das unidades disponíveis no mercado.

A decisão foi motivada pelo fato de os produtos serem trazidos e distribuídos no Brasil por “estabelecimentos desconhecidos”, o que infringe a legislação sanitária nacional.

As duas marcas proibidas pela Anvisa foram a Serrano e Cordilheira.

Em março deste ano, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia determinado o recolhimento de dez marcas de azeites de oliva extravirgem.

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Segundo o Mapa, o azeite é o segundo produto alimentar mais fraudado no mundo, ficando atrás apenas do pescado.

Azeite

Anvisa proíbe venda de duas marcas de azeite de oliva; saiba quais são

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Cana de açúcar

Pragas agrícolas

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Uma pesquisa da Embrapa mostrou que a principal doença da cana-de-açúcar pode ser danosa também para o sorgo.

Segundo a Embrapa, de modo geral, os resultados do estudo, que utilizou híbridos comerciais comumente plantados no Brasil, mostraram suscetibilidade do sorgo granífero à broca-da-cana-de-açúcar, também conhecida por broca-do-colmo.

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A broca-da-cana-de-açúcar é uma das principais pragas do sorgo, dependendo da densidade populacional desse inseto no campo.

Por passar despercebida, a broca vive escondida dentro do colmo da planta do sorgo. Seus prejuízos foram medidos, pela primeira vez nesse trabalho e, dependendo do híbrido, pode alcançar em torno de 50% da produção.

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Muitos desses prejuízos têm sido controlados com uso de inseticidas, tanto para lagarta-do-cartucho quanto para o pulgão-do-sorgo, diz uma das pesquisadoras do estudo.

A broca-do-colmo foi capaz de causar perdas de produtividade de até 100% em casos mais severos, quando as plantas não foram tratadas com inseticida em híbrido menos tolerante, afirmou a Embrapa.

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Segundo o órgão, o estudo foi pioneiro ao determinar o limiar de ganho e o nível de dano econômico causado pelo ataque dessa lagarta em híbridos de sorgo granífero.

Queimadas em São Paulo reduzem produtividade dos canaviais em 10 toneladas por hectare

Queimadas em São Paulo reduzem produtividade dos canaviais em 10 toneladas por hectare, diz pesquisa

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Clima

Mudanças climáticas

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O fenômeno climático La Niña deve chegar em outubro, de acordo com a nova atualização do Centro de Previsão Climática dos Estados Unidos (CPC/NCEP).

Durante um evento de La Niña, a temperatura do Oceano Pacífico na região tropical fica abaixo da média, e esse resfriamento provoca uma série de efeitos climáticos, que incluem chuvas mais intensas na Ásia e condições mais secas em algumas áreas da América do Sul.

A corn harvester in action cutting through a golden maize field

A projeção anterior era de que o La Niña ocorresse entre agosto e setembro, ou seja, ainda no inverno brasileiro, entretanto, o fenômeno deve ter início na primavera e ter fraca intensidade, segundo o CPC/NCEP.

A expectativa é de que o fenômeno traga alívio para produtores agrícolas que enfrentaram sérios problemas recentemente.

No Brasil, o fenômeno La Niña pode influenciar diretamente as principais culturas agrícolas, como soja, café e açúcar.

De acordo com previsões climáticas, o La Niña deverá impactar o país durante o verão de 2025, apresentando uma tendência de enfraquecimento a partir de fevereiro.

Café, Fazenda, Fazenda Cachoeira da Grama, MG

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Para o período entre fevereiro e abril de 2025, a expectativa é que o fenômeno evolua para condições neutras, com alta probabilidade.

No Brasil, as atenções estão voltadas para o Centro-Oeste e o Sul, regiões responsáveis por mais de 80% da produção de soja, com destaque para os estados de Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Lavoura de trigo irrigado no cerrado em MG

Segundo a Climatempo, se o La Niña se confirmar, as regiões Norte e Nordeste devem receber mais chuvas do que o habitual, o que pode beneficiar a agricultura local.

La Niña deve chegar em outubro no Brasil; entenda o que é e como o país pode ser afetado

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Argentina

Alimentos

Balança comercial

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A Argentina é um dos maiores produtores de alimentos do mundo e exportações agrícolas são uma importante fonte de renda para o país.

O país é um grande produtor agrícola, sobretudo de cereais e oleaginosas.

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A Argentina produziu cerca de 137 milhões de toneladas de grãos na safra 2023/2024, o que representa um aumento de 65% em relação à temporada anterior.

Flag of Argentina on corn. Harvest of corn grain in Argentina concept

Na safra 2023/24, a Argentina produziu 50 milhões de toneladas de milho, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).

Worker Sorting Soybeans in an Agricultural Facility in the Afternoon

O país colheu 48,1 milhões de toneladas de soja, sua segunda principal commodity, segundo o USDA.

Premiada no setor Agronegócio

	A gigante do agronegócio brasileiro Bunge resolveu experimentar novos ares e expandir os negócios para além dos grãos, farelo e óleo. Em março deste ano, a empresa abriu sua primeira usina de biodiesel, no município de Nova Mutum, em Mato Grosso. Com a iniciativa, a Bunge investe numa alternativa de energia limpa e gera renda para cerca de 10 000 pequenos agricultores.

O farelo de soja foi o terceiro alimento mais produzido com 27,7 milhões de toneladas.

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O trigo foi o quarto alimento mais produzido com 15,8, mostram dados do USDA.

Óleo de soja sendo embalado em fábrica. Pesquisa pode deixar óleo mais saudável para consumo e melhorar uso para biodiesel

Óleo de soja sendo embalado em fábrica

Em quinto lugar veio o óleo de soja com 7 milhões de toneladas.

Os pigmentos escuros presentes no mirtilo, na romã e na uva rosada são um sinal de flavonoides e polifenóis que ajudam a reduzir o dano oxidativo causado pelos exercícios e a manter o colesterol sob controle.

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O boom dos mirtilos no Peru: uma revolução agrícola que transformou o mercado global

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Alavancado pelo agro e com investimento massivo em infraestrutura, o Mato Grosso do Sul teve o maior crescimento individual do PIB no país no último triênio

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Uma das grandes inovações para a agricultura brasileira vem da antiga Tchecoslováquia e chegou ao país em 1960.

Trazida pela engenheira agrônoma, Johanna Döbereiner, a fixação biológica de nitrogênio (FBN) é uma técnica essencial para o cultivo de soja e cana-de-açúcar, duas das principais commodities que o Brasil produz.

Na década de 1960, em um período em que a agricultura brasileira ainda estava em fase de modernização, Döbereiner iniciou seus estudos sobre a FBN, uma alternativa sustentável ao uso de fertilizantes químicos.

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A fixação biológica de nitrogênio é um processo natural em que o nitrogênio da atmosfera (N₂) é transformado em uma forma que pode ser utilizada por plantas e outros organismos vivos, como os seres humanos.

O processo é realizado por certos tipos de bactérias, que podem ser encontradas no solo ou em simbiose com as raízes de algumas plantas.

Dessa forma, a FBN permite que algumas plantas, especialmente oleaginosas como a soja, capturem o nitrogênio do ar e o utilizem diretamente no solo, reduzindo a necessidade de adubos nitrogenados.

Graças ao trabalho de Döbereiner, o Brasil se tornou líder na aplicação dessa técnica, que hoje é fundamental para o cultivo de soja – uma das principais commodities exportadas pelo país e da qual o Brasil é maior produtor mundial.

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